sábado, 29 de dezembro de 2018

O respeito do líder


 “As pessoas não querem um chefe amigo. Querem um líder que as ajude a alcançar metas." A frase é do empresário Brian Scudamore que publicou um artigo no site Inc.com que teve boa repercussão entre colunistas de diversas revistas, como a Época Negócios. O autor conta como pode-se fracassar ao tentar ser um “chefe legal”, e deixou dicas para uma liderança efetiva, comentadas brevemente neste espaço.
          Brian afirma que as pessoas não querem que seu chefe seja seu melhor amigo, pois elas “querem um líder que apoie seu sucesso e as ajude a conquistar suas metas”. De acordo com o empresário, é melhor ser um chefe que todos respeitam do que um amigo de toda a equipe. Brian afirma que chegou a essa conclusão depois de tentar “ser um chefe legal e criar um ambiente divertido para o trabalho” no começo do seu negócio. “Meus esforços saíram pela culatra: toda vez algo dava errado. Era quase impossível dizer aos meus ‘amigos’ que eles estavam falhando”, diz o empresário. “Percebi que não os conduzi ao sucesso. Agindo primeiramente como amigo, falhei em ser o bom líder que eles precisavam”. Ele diz que percebeu que as pessoas realmente precisam de um chefe honesto e respeitoso, que trate a todos com imparcialidade, equidade e que dê feedbacks úteis. Com a experiência de ter experimentado diferentes formas de liderar as equipes da sua empresa Scudamore escreveu quatro dicas para ser um líder efetivo:
1. Estabeleça limites – Considerando que se passa a maior parte útil do dia no trabalho é natural criar um relacionamento com os colegas, mas é preciso definir limites desde o primeiro dia. O bom ambiente  de trabalho é casual com líderes acessíveis, mantendo avaliações regulares para entender o que está e o que não está funcionando. “Interações com os subordinados diretos devem ser sempre tratadas com profissionalismo e integridade”, sugere Brian.
2. Evite o favoritismo - É muito importante que não se crie alguma espécie de “favoritismo” nas equipes, isto porque os membros de um time que sentem que alguém está tendo um tratamento especial, perdem o respeito pela autoridade. O líder precisa ser objetivo mantendo todos “remando juntos”. Quando todos são cobrados e orientados da mesma forma se estabelece uma fonte de amparo para qualquer conflito que surja.
3. Ajude subordinados a definir e alcançar suas metas – Gerentes, Diretores, Executivos que ajudam suas equipes a definir e alcançar suas metas têm times mais engajados, produtivos e criativos. Realizar reuniões semanais para definir e revisar metas, discutir a melhor solução para os problemas que aparecem é o que assegura aos bons chefes que estejam “de olho” no que está acontecendo e ainda, que os times estão recebendo o suporte de que precisam.
4. Conquiste o respeito de sua equipe – O empresário afirma que é melhor ser um chefe respeitoso e respeitado do que ser o camarada de todo mundo. “Há um equívoco de que sua equipe vai te odiar se você não pegar leve com eles. Na verdade, ser um frouxo prejudica a lealdade do empregado e reduz sua produtividade” afirma Scudamore.
Um bom líder precisa saber quando é hora de relaxar e quando é hora de trabalhar duro, e transmitir isso para a equipe. Quem encontrar este equilíbrio certamente terá uma boa equipe e com sorte, a gratidão de quem colherá os resultados a longo prazo.
Desejando uma melhor liderança e um melhor desempenho nos negócios dos amigos leitores, desejo um próspero 2019 a todos!

sábado, 22 de dezembro de 2018

A nova economia e a colaboração


Diferentemente do que pensam alguns, o futuro não está exatamente a nossa espera e a sua construção demanda mais do que trabalho e dedicação. É preciso haver ruptura com a forma de ver e fazer aquilo que já se sabe que gera resultados indesejáveis.
Diante da reconfiguração de cenários políticos, econômicos e sociais no planeta, é cada vez mais clara a percepção de que esse início de milênio demarca um importante momento de transição na história da humanidade, redefinindo velhos conceitos e fazendo emergir novos hábitos, transformando pouco a pouco a maneira de pensar e agir. Entre outras coisas, isso significa produzir, negociar e consumir, nesta cadeia que orienta nossa sobrevivência, de formas diferentes.
O pesquisador Danny Quah, da Escola de Economia e Política de Londres diz que a era do conhecimento começou há bem mais tempo e que com a difusão, o acesso e a escalabilidade,  começamos a viver a “economia leve”. Isso significa algo como a desmaterialização dos mercados, ou pelo menos a redução do “peso” daquilo que é material, sobre o restante. Assim temos economias podendo ser mais produtivas e abrangentes, com menores efeitos colaterais sobre o planeta.
Por trás das tecnologias, entretanto, o grande motor das mudanças são as ideias e ações que dão sentido e utilidade aos instrumentos. A nova economia já deu amostras muito fortes do seu caráter colaborativo. Esta nova era permite que as pessoas participem da economia como nunca foi possível em outros períodos da história. Novas formas de colaboração em massa estão mudando a maneira como bens e serviços são criados, produzidos, distribuídos e comercializados globalmente.
Entendendo o poder que tem, as pessoas não aceitam mais simplesmente ser uma massa capaz de potencializar as possibilidades favoráveis aos interesses das marcas. Eles querem se sentir donos e querem o direito de produzir, desconstruir, fundir e compartilhar. Veremos como cenário mais bem definido para o sucesso aquilo que tiver ampla participação das pessoas, na criação, produção, distribuição, organização. O autor Pierre Lévy, neste sentido, afirma que é preciso mais valorização técnica, econômica, jurídica e humana de uma inteligência distribuída por toda a parte, e que assim, pode-se desencadear uma dinâmica positiva de reconhecimento e mobilização de diferentes competências.
A colaboração e participação têm desenvolvido os mais diferentes setores. O egoísmo, o individualismo, o protagonismo de um só, que muitas vezes são frutos de arrogância, vão perdendo espaço, mercado e prestígio para as iniciativas colaborativas, com grande participação de usuários, fornecedores, proprietários, produtores.
Quando fizer seus desejos para o próximo ano, lembre que o futuro não está pronto, precisa ser construído e o caminho é a colaboração entre os diferentes.
O desejo de um Feliz e Abençoado Natal aos amigos leitores e suas famílias!
Um abraço e até a próxima!

domingo, 16 de dezembro de 2018

Prepare-se para amanhã


Por vezes me parece que se fala muito de futuro e se faz tão pouco por ele. Para alguns o futuro pode parecer distante, mas depois dos vinte e poucos anos de idade o futuro chega tão rápido, que é melhor falar em amanhã.
Preparar-se para o futuro, ou para amanhã na sociedade líquida em que quase tudo parece nos escorrer por entre os dedos em pouco tempo, é talvez uma das maiores preocupações e portanto um dos maiores desafios quando se pensa no futuro.
        O trabalho e os negócios tão rapidamente e não é só pela tecnologia, mas pela evolução da forma de pensar das pessoas enquanto consumidores, fornecedores e executivos de empresas. Assim, surgem novos postos de trabalho com atividades bem diferentes do que existia antes, reduzem-se postos de trabalho de quem não evolui no ritmo e na diversidade das formas de pensar e agir na modernidade. Como as famílias e as escolas podem auxiliar os estudantes no desenvolvimento destas competências?
    De acordo com uma pesquisa da Pew Research Center, 90% dos líderes entrevistados disse que as habilidades de comunicação são vitais para o sucesso profissional e pessoal. Estimular o aprendizado de uma boa comunicação escrita, oral, apresentação pessoal, linguagem, abordagem, idiomas, bem como a melhoria das relações interpessoais é essencial e um dos mais importantes investimentos, independente da idade.
Um estudo realizado pela Pearson concluiu que os estudantes que pensam criticamente têm maior sucesso tanto no ambiente acadêmico, no campo pessoal, quanto no mundo do trabalho. Estimular as pessoas que estão próximas a focar na solução de problemas que surgem tanto em casa, ou na escola e nas empresas desenvolve competências de resolução de problemas o que é fundamental para nossos dias. A capacidade de enxergar crítica e sistemicamente um problema, avaliar, tirar conclusões lógicas e propor encaminhamentos e soluções tende a ser cada vez mais valorizado. Da mesma forma, quem vê problema em tudo, reclama e não é propositivo, tende a ficar com menos espaço de trabalho, independente da formação.
A pesquisa da Pearson corrobora com muito do que vem sendo estudado e publicado sobre as competências necessárias na visão de futuro do mundo do trabalho. Criatividade e inovação já vêm se apresentando há tempos como destaque nos perfis profissionais mais proeminentes. A capacidade de ter iniciativas, inovar, gerar ideias novas e úteis na solução de problemas será fundamental na seleção para vagas de empregos, e ainda mais importantes na busca por sócios, parceiros de negócios, executivos, coordenadores de setores, e profissionais que todos querem ter consigo. São pessoas a quem se confia o futuro para adaptar e formular soluções eficazes para os problemas do mundo real.
A capacidade de trabalhar bem em equipes colaborativas é vital no mercado de trabalho atual e futuro. Os pais que estimulam atividades colaborativas em casa, os professores que criam aulas colaborativas preparam melhor os jovens para o sucesso em qualquer carreira que se queira desenvolver, melhorando perspectivas de emprego e as possibilidades de avançar em suas carreiras.
Uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial mostra que as 10 principais competências para 2020, por ordem serão: Solução de problemas complexos; Pensamento crítico; Criatividade; Gerenciamento de pessoas; Colaboração com os outros membros das equipes; Inteligência emocional; Capacidade de avaliar e tomar decisões; Orientar-se pelos serviços; Habilidades de negociação; Flexibilidade cognitiva, que também pode ser entendida como a capacidade de aprender a aprender e mudar conceitos próprios anteriormente estabelecidos.
Comunicação, solução de problemas, pensamento crítico, criatividade, inovação, colaboração, liderança, negociação, relacionamento e adaptabilidade são competências que independentemente da idade, profissão, profissão, ou lugar em que se estiver, é preciso desenvolver para melhorar o que está ao redor.
Um abraço e até a próxima!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Pare de reclamar


Pare de reclamar e transforme seus problemas em grandes chances de melhores negócios!
Pense na energia que é gasta para reclamar, resmungar, xingar, esbravejar sobre os problemas que vão surgindo ao longo dos dias. Agora imagine se fosse possível canalizar esta energia para a solução dos problemas, para a criatividade, inovação e novos negócios. Seria bem diferente, não é mesmo? Pense no tempo gasto e no desvio de foco e atenção com as reclamações e lamentações. Então, mãos... melhor: mente a obra!
Parece que muitos não preparados mentalmente para transformar os problemas em soluções e nem para visualizar aquilo que não está escancarado em na frente, mas não é com todas as pessoas que ocorre isso. Enquanto muita gente reclama, outros tantos, enxergam oportunidades nas reclamações e transformam pequenas ou médias crises em oportunidades para melhorias e prosperidade. Qualquer um pode fazer isso, pois enxergar um problema, ou uma oportunidade é uma questão de escolha diante de cada situação. É uma decisão pessoal a forma de agir com o que aparece em sua frente.
Diante das questões mais complexas algumas dicas sempre são importantes. Então, pesquisar sobre casos semelhantes e como foram solucionados é algo que está ao alcance de todos. Mesmo no caso de problemas bem difíceis, é quase impossível que alguém já não tenha enfrentado e que alguns já tenham encontrado soluções que podem ser adaptadas a sua realidade. Outra dica importante é não seguir passivamente os aprendizados sem levar em conta as mudanças rápidas que ocorreram e as peculiaridades de cada caso. É preciso avaliar se os padrões tidos como corretos e aceitáveis ainda estão valendo com o que mudou nos últimos tempos.
Muita gente confunde inovação com invenção. Invenção tem mais a ver com produtos imaginativos que podem não resolver o problema. Inovação é fazer melhor do que era antes. Para isso é preciso mais flexibilidade, que é uma caraterística daquelas pessoas que conseguem mudar de opinião e de direção, conforme recebe mais informações e leituras de cenários.
Estar realmente presente de corpo, mente e espírito num lugar é importante para ter mais clareza das situações e assim enxergar as oportunidades. A atenção plena facilita o encontro das soluções. Toda a organização passa por dificuldades e muitos não conseguem manter o equilíbrio quando os problemas começam a se acumular. Se há uma tempestade lá fora, é preciso ter maior resistência dentro da casa para suportar o mau tempo e mais rapidamente poder reagir e arrumar tudo, quando a tempestade passar.
Antecipar soluções aos problemas que podem ocorrer é saudável para a equipe, gera segurança e exercita o planejamento, preparando os diversos setores e pessoas para quando e se ocorrer determinada dificuldade.
Quem ama o que faz tem mais facilidade em encontrar soluções, se dedicar mais e ser criativo para encontrar saídas antes dos concorrentes. Embora seja muito comum falar isso, mas acreditar na capacidade dos executivos, da equipe e do conjunto, vai criando um espírito de equipe, com crença na capacidade de superação, que faz uma grande diferença.
Pare de reclamar! Primeiro porque não é o momento, segundo, porque não vai resolver nada, terceiro porque vai tirar sua energia, quarto porque vai tirar a energia e a motivação de quem está contigo e quinto porque esta energia pode ser canalizada para transformar os problemas em resultados que darão muita satisfação a todos!
Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Metas para 2019


A ideia de que novembro é o mês de fazer cálculos para ver se alcançamos as metas é hábito que vem desde a escola, antes do período das provas finais, fazendo as contas de quanto está faltando para os resultados finais desejados. No meio empresarial, novembro é um dos meses mais concorridos do ano, especialmente na prestação de serviços e na indústria. Profissionais de vendas e empresas aceleram para aproveitar o movimento do fim do ano, reformas, eventos e as encomendas do comércio para dezembro. O comércio por sua vez, se organiza para aproveitar ao máximo o aumento do poder de compra dos consumidores a partir da injeção de recursos do 13º salário tanto de aposentados e pensionistas, quanto dos trabalhadores ativos. As oportunidades do ano para alcançar e superar as metas chegaram!
Aqueles que têm o hábito de só rever as metas no final do período podem ter algumas surpresas e descobrir que será impossível chegar ao resultado esperado. Muitas empresas tem a cultura de só revisar as metas na terceira dezena do mês, ou no último trimestre do ano, quando muitas vezes é mais difícil realizar uma reavaliação, ou ação corretiva. O bom é ter metas semanais, o que permite correções ao longo do mês e consequentemente, chegar ao fim do ano mais próximo do resultado esperado.
Metas são resultados que a organização precisa alcançar em determinado prazo para concretizar sua visão, sendo competitiva no ambiente atual e no futuro. Atingir uma meta é acertar um alvo. Enfrentar o desconhecido, as novidades, as mudanças que vem para o próximo ano, é sempre um desafio mental, antes de tudo. Avaliar as competências da equipe, a participação, a individualidade dos integrantes, a capacidade de cooperação e de competição é muito importante para levar em conta ao definir as metas. As ferramentas existentes e a velocidade necessária também precisam ser consideradas nesta hora.
O melhor é estabelecer metas com a participação dos responsáveis por cumpri-las, visando um maior comprometimento. Em primeiro lugar é preciso ter convicção do alvo a ser atingido em grupo. As metas precisam ser quantificadas, ter responsáveis e ter cronograma bem claro. É muito importante que os objetivos estejam bem definidos e que sejam compartilhados com os envolvidos.
A estratégia é a arte de explorar condições favoráveis para alcançar objetivos específicos, segundo Michael Porter. Portanto meta deve ser entendida como um ou mais objetivos específicos a serem alcançados. É preciso começar planejando bem e as metas anuais, desdobradas em metas trimestrais, mensais, semanais, devem fazer parte das estratégias e do plano estratégico da organização. Um plano bem construído e detalhado só funciona com ação. Por este motivo e pelo comprometimento das pessoas, é preciso lembrar que não dá para fazer um plano sozinho. Além da ajuda de especialistas, é importante envolver a equipe e as lideranças no processo.
É preciso evitar o estabelecimento de muitas metas para as mesmas pessoas cumprirem. O que fará a diferença é a qualidade das metas e não a quantidade. Ao escolher quais metas ficam no plano, ter o foco bem definido e presente, é fundamental. A regra é não “atirar” para todos os lados. Ter muitas metas além de dissipar a energia e de gerar ansiedade, pode ter como efeito colateral, a perda do foco no objetivo principal. A organização pode ter um somatório grande de metas, desde que distribuídas em pequenos grupos, para diferentes setores e responsáveis, desde que estejam articuladas entre si.
O alcance de resultados, seja para cada profissional, ou para um grupo se considerar equipe, é muito importante ter bem claro onde se quer chegar. Ter uma visão bem definida e um conjunto de metas claras, quantificadas e com prazos estabelecidos são decisivos para o sucesso das equipes e das pessoas. 
Um abraço e até a próxima!

sábado, 24 de novembro de 2018

Força para mudar


Muita gente quer que o País mude, mas conforme já refletimos aqui, há mais gente querendo que os outros mudem, do que gente disposta a mudar o que está ao seu alcance. Com frequência vemos pessoas criticando os políticos nos escândalos que saem na imprensa, ao mesmo tempo que cometem ilicitudes, sonegam, desviam, metem, fraudam.
Para mudar o País precisamos de muito mais força e as eleições que acabaram ou qualquer uma das próximas, não serão suficientes para as mudanças necessárias, pois a maior força da mudança precisa vir das pessoas com disposição para abrir mão de vantagens indevidas e aumento do respeito ao que é de todos.
A força para mudar também precisa de ações mais positivas de todos em relação as suas próprias vidas, negócios e futuro. As ações nascem dos pensamentos e estes de como se vê o mundo ao redor. Com tanta gente pessimista em relação ao futuro, há pouca chance de avançar. Os governos conseguem fazer cada vez menos e por isso são as pessoas, eu, você e todos os que conhecemos que tem a força para mudar. Uma frase célebre atribuída a Albert Einstein é “Prefiro ser otimista, e errar, a ser pessimista, e acertar.”
O pensamento otimista é responsável por uma vida com mais qualidade e conquistas, já que os entraves do cotidiano serão analisados com uma perspectiva que valoriza o que pode dar certo, ao invés de focar nos problemas e no que pode dar errado. Ser otimista na forma de pensar e agir traz resultados mais expressivos e a gente não conhece muitos pessimistas bem sucedidos, não é mesmo? Agir focando nas soluções e não nos problemas, é o que diferencia um otimista de um pessimista. Esta atitude muda todo o foco, redirecionando as escolhas e abrindo a mente e o coração para as ricas possibilidades que a vida oferece. As vezes é preciso treinar novas formas de pensar e consequentemente de sentir, inovando na maneira de agir, fortalecendo a mentalidade vencedora, especialmente no dia a dia praticando e alimentando o otimismo com quem está ao redor.
Neste sentido destaco algumas reflexões do escritor Eduardo Shinyashiki:
- Comemorar os simples atos da vida, valorizando a simplicidade e as pequenas coisas que geram momentos de prazer podem animar bastante.
 - Seja você mesmo: não precisa ser igual aos outros para ser realmente feliz e satisfeito. É preciso ir ao encontro de nós mesmos, da nossa originalidade, autenticidade, beleza e força.
 - Cuide da sua atitude mental: foque seus pensamentos em direção ao positivo e nas soluções, não nas dificuldades e problemas.
 - Atenção com as palavras que você usa. É importante lembramos que é por meio das nossas expressões e intenções que manifestamos a nossa vontade. Frases como “não consigo”, “já tentei”, “não vai dar certo” e “a vida é difícil” não ajudam. O que falamos a nós mesmos e aos outros constrói a realidade, a maneira de ver o mundo e modelam atitudes e condicionam as decisões tomadas.
 - Lembre-se de que a importância do bom humor e dos sentimentos positivos está documentada cientificamente. Inclusive, rir mais e levar as coisas com leveza prolonga a vida.
 - Cuide de você e respeite suas necessidades: cultive os seus sonhos e os relacionamentos interpessoais verdadeiros e profundos. Cuide do corpo, da espiritualidade e da força interior. 
 - Tenha em mente o poder e a força de objetivos definidos e claros. Crie ações para realizar suas metas, organize recursos e tempo, pois a cada resultado alcançado, vive-se uma experiência de sucesso, consolidando, assim, a autoconfiança e o otimismo.
Finalizando, amigos, reforço o entendimento de que a força para mudar está em nós mesmos e para isso é preciso mais esperança, mais respeito, mais otimismo para evoluir e superar as dificuldades, com foco nas soluções e busca de oportunidades.
Um abraço e até a próxima!

sábado, 17 de novembro de 2018

Acabou


Olá Pessoal! Estou passando para pedir para os amigos leitores que auxiliem no “aviso” aos que não se deram conta que a campanha eleitoral 2018 foi concluída! Parece engraçado, mas é triste. Ouço e leio gente que votou em diferentes propostas que segue com posições e discursos inflamados como se a campanha eleitoral para executivos e legislativos federal e estadual ainda estivesse andando.
É fato que poucos conhecem os bastidores das campanhas e as estratégias de cada partido, coligação e candidato. Todavia, já vivemos o suficiente para saber que uma boa parte do que se levanta de temas, suspeitas, suposições, é criada a partir das estratégias dos partidos para atacar os adversários que apresentam alguma ameaça de vitória. Um dos muitos exemplos pode ser visto na campanha de Marina Silva, que há 4 anos estava em 3º lugar, próxima do 2º turno da corrida presidencial, quando os adversários começaram a levantar barbaridades sobre a sua vida. Neste ano, sem chances de vitória, nada foi apresentado em desabono da candidata. É uma prática nefasta, pois ao mobilizar sentimentos de aversão aos adversários nos mais engajados e mais sensíveis aos argumentos, forma-se uma massa que segue atacando segmentos, classes, grupos, atividades, mesmo depois que a campanha acabou, quando os políticos já costuram acordos incluindo aqueles que até a pouco eram adversários. é um efeito colateral que pouco contribui com a sociedade.
Tem muita gente que perdeu amigos, profissionais e empresários que perderam clientes, pessoas que perderam a isenção e a neutralidade de seus conselhos e afazeres por extrapolar alguns limites do bom senso e do respeito a diversidade de pensamento. A estes e antes que outros sigam o mesmo caminho é preciso lembrar que muito daquilo que vê-se e ouve-se foi criação de fatos, argumentos e situações para a campanha, de construção e de destruição de imagem dos candidatos dependendo do  adversário. Não é de bom senso que concluída a campanha, iniciada a nova temporada de negociações e acordos entre candidatos e partidos, quando já se vê antes ferrenhos adversários agora se aliando, que alguns membros da “torcida” sigam brigando com amigos, colegas, familiares e outros que não compartilharam a mesma intenção de voto.
Eu gostaria muito que a campanha eleitoral tivesse mais ética, que os políticos fossem mais honestos em suas propostas e falas, apresentando o que fariam caso fossem eleitos, ao invés de dedicarem-se tanto a destruição das imagens dos adversários e criação de cenários ilusórios. Mas enquanto isto não é possível, a população que com o seu trabalho árduo gera os impostos que bancam tantos privilégios, precisa entender que passada a campanha, devemos nos concentrar em desenvolver a vida e os negócios, pois ninguém fará por nós.
Precisamos reestruturar o País, os Estados, entidades públicas e privadas, nossas empresas, nossas vidas para uma nova realidade interna e também externa. É lamentável que ao invés de nos concentrarmos no que é preciso fazer, sigamos ouvindo e vendo pessoas até próximas, que se mantém acreditando, discursando e propagando informações, opiniões e notícias criadas somente para a campanha eleitoral. A campanha acabou, gente! Quem perdeu e segue perdendo tempo, energia, amigos, admiradores, são aqueles que propagam e aqueles que discutem crenças, dúvidas, sentimentos, ameaças, cenários criados somente para efeitos de campanha, de muito mau gosto e iniciativa.
Com a situação caótica da economia, das finanças públicas, as campanhas ao invés de focar nas oportunidades e propostas de melhorias, na ânsia de vencer, ignoraram os pontos positivos, destacaram os pontos negativos e criaram ameaças, gerando outro efeito colateral, que é a baixa estima com o lugar onde se vive e até mesmo a baixa estima por quem vive aqui. Não é assim que se salva um Estado ou País, pois esta será novamente uma tarefa deste povo trabalhador e persistente. Para auxiliar é preciso olhar para frente, entendo que a única fonte de recursos para solução dos problemas do país são os impostos gerados pelo trabalho de cada um de nós, que quando bem utilizados proporcionam mais saúde, educação, justiça e infraestrutura.      
Um abraço e até a próxima!

sábado, 10 de novembro de 2018

Em frente


Passada a Páscoa, veio a Copa e logo as eleições, seguidas de feriadões e já é fim do ano! Passou muito rápido! Como você se preparou para este fim do ano? E com este movimento todo, não dá para esquecer de planejar o ano que vem.
Com algumas situações mais claras em termos de tendências governamentais, indicadores econômicos se estabilizando em novos patamares, expectativas no ar, dá para rever o que foi planejado e encaminhar o fechamento dos planos para 2019/20. Para quem ainda está iniciando o planejamento algumas dicas, frutos de diferentes leituras, podem auxiliar.
É importante não confundir o novo com novidade. É preciso diferenciar o que é especulação e fruto de efeitos colaterais das campanhas eleitorais, do que vem para ficar por mais tempo, daquilo que vai passar logo. Investir tempo, energia e dinheiro no que não vai durar gera perdas e frustrações.
Lembre-se do velho ditado que “Nenhum incêndio começa grande”, então, as iniciativas, mesmo que pequenas, simples, podem guardar um excelente potencial. É preciso sempre avaliar bem, não perder o foco pelos muitos estímulos ao redor e seguir com comprometimento, determinação e fé.
Pense nas suas raízes, pois esta metáfora é para lembrar daquilo que sustenta e nutre de forma mais profunda e que dependendo da consistência garante resistência e resiliência diante das maiores ameaças que o ambiente ao redor pode oferecer.
Dizem que a sorte segue a coragem. Lendo histórias de gente admirável parece que esta máxima se confirma em cada uma. As situações a quem atribuímos sorte, estão acompanhadas de feitos corajosos de seus protagonistas, que são gente como a gente. Lembrando que coragem não é a ausência de medo, mas a capacidade de enfrentar os nossos medos, é fácil reconhecer sorte em nossos feitos corajosos.
De uma ou de outra forma, ter bens de consumo ou duráveis, móveis ou imóveis, assim como ter benefícios simples ou complexos, move as ações de todos, independente do seu modo de vida. Eu, você, aqueles que nos rodeiam passam a vida querendo ter, sejam tangíveis ou intangíveis estes desejos. Todavia, a felicidade parece estar em ter o que quer que seja, conhecimento, experiências, sensações, bens, riquezas tangíveis ou intangíveis sem que estes o tenham.
 É fundamental entender de uma vez por todas, que vivemos tempos líquidos, e assim, que não é porque fazemos algo por muito tempo, mesmo que muito bem, que o melhor a fazer é continuar a fazer o que estamos fazendo, do jeito que estamos fazendo. Mudar é mais seguro!
Felizmente estamos vivendo uma era que parece premiar mais a integridade. Senão com riqueza, mas com reconhecimento, notoriedade, admiração e respeito, que são valores em crescimento e com tendências de alta. Integridade vem com seriedade, muitas vezes abdicando do que poderia ser uma vantagem. Também é muito importante lembrar que este conjunto não é sinônimo de tristeza. A integridade, a seriedade, o respeito são muito mais valorizados, geram muito mais satisfação e envolvem mais gente quando são acompanhados de alegria.
Um abraço e até a próxima!

sábado, 3 de novembro de 2018

Expectativa e esperança


Passadas as eleições, a expectativa começa a tomar conta dos Estados e do País. As expectativas sempre trazem algumas doses de angústia. Vivendo vários anos de miséria econômica, sucessivas frustrações e tamanhos escândalos como na última década há tantas expectativas diferentes no ar, que algumas são quase antagônicas.
Num país em que tem tantas necessidades não atendidas, com tantas expectativas diferentes postas sobre os eleitos, me parece óbvio que por melhores que se conduzam, é certo que uma parte será frustrada. Por outro lado, a expectativa de mudanças significativas após o 1º turno, e após os primeiros dias do 2º turno, já proporcionou melhorias importantes em indicadores econômicos como câmbio, bolsa de valores, ações de empresas estatais e este movimento, mostra o poder da esperança, pois com um volume maior de pessoas encorajando-se a realizar investimentos, efetivar contratos, e outras atitudes positivas, os efeitos positivos vão se multiplicando, mesmo sem que os eleitos façam algo concreto.
A esperança é daqueles fatores que movem a vida. Esperança de dias melhores para si, para a família e para o lugar onde se vive proporciona sonhos, mexe no dia a dia, trabalho, vida pessoal, empreendimentos e no caso da política, desde a estruturação de partidos, candidaturas, propostas, campanhas e votos. O conjunto de expectativas contribui em muito para a esperança em dias melhores, que por sua vez provoca uma onda de atitudes melhores nas pessoas e estas em suas casas, seus negócios, suas comunidades. É uma evidência de que precisa ficar cada vez mais claro, para um número cada vez maior de pessoas que as mudanças necessárias ao nosso País, estados e os lugares onde vivemos, virão das atitudes de quem vive em cada lugar.
A campanha eleitoral que acabamos de viver foi mais turbulenta nas redes sociais e um pouco nas mídias tradicionais, pois nas ruas, nas universidades, empresas, instituições, teve-se uma campanha bastante tranquila, sem poluição visual (cartazes, placas, muros pintados), sem poluição sonora (carros e motos de som), sem campanha de boca de urna, menos episódios de violência se comparado com outros pleitos, menos carreatas, menos embates no dia a dia das pessoas.  A lei eleitoral auxiliou, mas a atitude de uma boa parte das pessoas também fez a diferença positivamente.
O país precisaria de um pleito muito mais qualificado, claro. Mas talvez é o máximo que foi possível para este momento. Infelizmente os estrategistas das campanhas deste pleito, inspirados em 2014 optaram por ainda mais ataques aos adversários ao invés de defenderem propostas para a solução dos muitos problemas vividos no Estado e País. Estas práticas determinam o comportamento do eleitorado mais atento as campanhas na mídia tradicional. A exploração de pontos fracos dos adversários, algumas vezes fatos, outras vezes, especulações, pode estar mais para incompetência dos estrategistas, que ao invés de valorizar suas propostas, procuram criar um monstro sobre o seu adversário, para que o seu candidato possa ser menos pior, o “anti” aquilo, e então, nos livrar do monstro. Este tipo de prática serve para esconder falta de propostas e pontos fracos reais, mas não auxilia o eleitor em suas decisões, nem o país a ter o melhor que poderia.
Passadas as eleições, nos cabe o respeito as autoridades eleitas e constituídas, mas especialmente a consciência de que são as atitudes de cada um que mudam o dia a dia e aumentam ou não a esperança em dias melhores. Pense na sua vida, na sua família, amigos, na sua comunidade, onde você trabalha e vive. Quem foi responsável pela maior parte do que está ao seu redor? Você e as pessoas que vivem ali, certo? São estes, que movidos pela esperança, precisam mudar de atitude.
Honestidade, respeito, coerência, integridade, gratidão, solidariedade começam comigo, contigo, nas nossas casas, nas nossas comunidades e de casa em cada, vão se espalhando até chegar nos poderes públicos. Eu espero menos da expectativa e mais da esperança e das atitudes que devem mover a todos em busca de dias melhores.
Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Desenvolvimento do setor industrial na região


Temos passado por muitos municípios da região falando sobre o desenvolvimento da economia local, o impacto de cada setor na agregação de valor, na renda e nos empregos. Nestes momentos sempre fica sempre muito evidente o quando a indústria contribui com os indicadores locais. A pergunta que surge seguidamente é como fazer o setor industrial se desenvolver mais. Este desafio não é somente dos municípios, ou da região, pois o Brasil como um todo tem um desenvolvimento médio com baixo profissionalismo, baixa competitividade, baixa produtividade e baixa agregação de valor, que no meu entendimento são consequências de baixos investimentos em inovação e qualificação profissional.
Algumas poucas empresas do setor industrial se dispõe a realizar investimentos adequados em pesquisa, desenvolvimento e qualificação de pessoal e nestas os resultados são muito distintos e visíveis. Boas parcerias entre as fábricas e as instituições de ensino técnico e superior fazem muita diferença. As políticas públicas adotadas na última década no âmbito federal incentivaram a formação privada em EaD, cuja grande maioria possui níveis de qualidade abaixo da crítica e a criação de instituições públicas federais que canabalizaram a iniciativa comunitária desestruturaram o que se construiu ao longo de muitos anos. Com a falta de recursos para dar conta dos elefantes brancos criados, lamentavelmente vê-se a deterioração de importantes patrimônios públicos, ou seja, desestruturaram parte da iniciativa comunitária existente e para piorar não foram capazes de gerar uma alternativa, deixando a sociedade pior assistida do que estava antes. A desmobilização do ensino profissionalizante de nível técnico no Brasil é um desastre a olhos vistos, gerando grandes perdas ao setor produtivo pela falta de mão de obra qualificada principalmente para as indústrias.
As pessoas que vivem nesta grande região são conhecidas por serem pessoas do bem, com valores pessoais importantes e cultura onde o trabalho e a vida íntegra está no centro da formação pessoal e profissional. As principais instituições formadoras ainda são as comunitárias, portanto comprometidas com capacidade de formação tecnológica de alta qualidade, aliada a formação humanística e cidadã. O que faz uma indústria aumentar o valor agregado é a tecnologia, o que só é possível com profissionais bem formados. Não se conhece nenhum país ou região do mundo que tenha se desenvolvido sem tecnologia e esta só é possível com investimento dos poderes públicos, das empresas e das próprias pessoas de cada local em formação de qualidade.
Não percebo ações efetivas dos poderes públicos para a criação, expansão ou atração de indústria e tampouco propostas dos candidatos que se apresentaram nestas eleições. Existem algumas poucas iniciativas isoladas de municípios, mas pelas suas condições e capacidades, em baixa escala. Estas poucas iniciativas em grande parte são focadas em infraestrutura como terrenos e eventualmente prédios, todavia, o que faz uma indústria, como qualquer outra empresa desenvolver-se é uma boa gestão e notadamente, faltam iniciativas para qualificar a gestão do setor industrial. Os governos que tiverem responsabilidade para desenvolver o setor industrial devem analisar melhor ações como no interior do Estado de São Paulo e principalmente em regiões fora do país, onde as políticas de incentivo a indústria estão ligadas a formação de profissionais e apoio tecnológico. Aos mais céticos recomendo comparar os indicadores de desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo com os indicadores médios do Brasil nos últimos 15 anos. Quem quiser investir um pouco mais de tempo, sugiro analisar o desenvolvimento industrial do Estado de São Paulo comparado com o desenvolvimento industrial brasileiro no mesmo período e ainda, os incentivos às instituições formadoras, comunitárias, privadas e estaduais na criação e melhoria de cursos técnicos e superiores focados em tecnologia.
As comunidades locais e regionais devem encontrar formas cooperadas de desenvolver a infraestrutura regional, bem como o empreendedorismo entre os mais jovens e a inovação nas organizações de um modo geral, mas especialmente nas indústrias que tem maior potencial de agregação de valor adicionado gerando mais renda e qualidade de vida.
Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Planejando o fim do ano


      Neste fim de semana prolongado lembrei que depois da Páscoa comentávamos que 2018 iria passar muito rápido, pois havia uma preparação para a Copa do Mundo de Futebol, e que após a final, já estaríamos em plena campanha eleitoral e ao concluir esta, já estaríamos próximos do Natal e fim do ano!
         A cultura nacional de envolver-se tanto com estes eventos tem impacto econômico bem importante e identificado pelos economistas que estudam o PIB, mostrando que é notório nos anos de Copa do Mundo e eleições o menor rendimento da produção do país. Considerando que a cada 2 anos temos eleições e que elas coincidem com a Copa do Mundo da FIFA ou com as Olimpíadas, a produtividade ao longo de uma década tem 5 quebras de ritmo. Além das atenções que ficam divididas há os que entendem que não dá para investir, inovar, sem saber os resultados das eleições.
        Já dizia Sêneca, que o vento nunca estará bom para quem não sabe para onde ir. Todavia, planejar é a ação mais importante a fazer, para aqueles que sabem onde querem chegar e tem objetivos claros. É justamente em função das eleições trazerem incertezas sobre o próximo período que precisamos planejar nossa vida e nossos negócios. O que você e sua equipe estão planejando para este fim de ano? E para o ano quem?
Sabe-se que por diversos motivos, o fim do ano representa um período de maior movimento na economia, especialmente no varejo de bens e serviços. Também é importante lembrar que a concorrência está mais acirrada, com muitos competidores precisando vender e movimentar seus negócios, além das vendas pela internet e ainda, da entrada dos novos competidores substitutos com novas formas mais rápidas, mais baratas e mais eficientes de fazer muitas atividades. Se você, sua equipe, sua empresa ainda não fez, ou não concluiu os planos para aproveitar melhor este fim de 2018, sugiro que comecem logo.
Como você vai preparar os pontos de vendas, os pontos de contato com o cliente... como está a identificação das proximidades da sede da empresa, a fachada, as vitrines, a limpeza, o jardim e a pintura do prédio? E o site, a fanpage, a lista de contatos? As imagens e os textos estão atualizados? Como será feita a orientação da equipe de vendas, de atendimento e do telefone sobre as novidades que estão sendo preparadas? As compras e as encomendas para deixar o estoque bem abastecido já foram realizadas, então é mais fácil planejar como fazer o melhor uso do que terá em estoque para conquistar o cliente e vencer a concorrência.
Planejar não é tudo, mas é essencial. No planejamento surgirão as ideias para inovar em diversos pontos e inovando é possível motivar tanto a equipe quanto os fornecedores que podem contribuir, quanto os clientes que são sempre sedentos por novidades. Colocar o plano no papel também auxilia na percepção dos detalhes que faltam e que podem ser aprimorados. Com o plano escrito e revisado fica mais fácil compartilhar o conjunto das atividades com as pessoas que precisam exercer seus papéis para que tudo funcione conforme o projetado.
Para concluir, lembre-se que um planejamento só faz sentido se puder ser colocado em prática e para isso, sempre é necessária uma boa distribuição de tarefas, envolvendo várias pessoas e distribuindo atividades conforme as capacidades de cada um. Quanto mais pessoas envolvidas, maior a força da mobilização. Algumas coisas podem não ficar como você faria, mas os ganhos de motivação e satisfação por auxiliar na mobilização do esforço para ter um fim do ano melhor será maior.
Se planejando já é difícil, imaginem sem. Então mãos a obra, que o fim do ano vem aí e precisamos tirar o melhor de cada um de nós, para fazer deste o melhor fim do ano dentre os vários últimos!
Um abraço e até a próxima!

sábado, 13 de outubro de 2018

O que não precisamos


        
       A lista do que o Brasil precisa é tão extensa que talvez seja mais fácil definir o que não precisamos, que é mais divisão do que já temos. Jogar segmentos da população contra outros é nefasto, mas é fórmula clássica e descrita em livros conhecidos, como é velho o ditado “dividir para governar” e definitivamente, não é disso que precisamos!
Experimentamos a primeira eleição em nível estadual e federal com tempo mais curto de companhas e propaganda eleitoral bem mais restrita. Desde os primeiros movimentos da eleição para Presidente, também percebeu-se as diferentes articulações na tentativa de polarização entre duas forças. É uma estratégia tradicional e quase infalível, quando bem desenvolvida, e graças a ela, quem está no 2º turno chegou lá.
Várias surpresas importantes surgiram ao longo dos últimos 2 a 3 meses e esta eleição com ponto culminante no dia 7 de outubro quebrou paradigmas importantes. Há anos se falava na necessidade de renovação do poder legislativo, o que se esperava em 2014, mas só ocorreu agora, em 2018, tirando cargos eletivos de muitos nomes tradicionais, velhos caciques e clãs, alguns mais herdeiros dos poderes da família do que da população. Foi uma renovação parcial, é verdade, mas uma boa amostra de que parte da população não aceita mais ser representada por protagonistas de falcatruas diversas. Creio que a concretização nas urnas, da esperança de renovação e da decisão de retirar os cargos eletivos de quem faz uso indevido é o ponto mais positivo deste primeiro turno da eleição.
O ponto negativo desta eleição ao meu ver, é a continuidade e o acirramento do discurso de divisão do país. Ao apresentar documentos, fotos, filmes, depoimentos, gravações telefônicas a justiça e a imprensa escancarou a crise moral existente no meio partidário, o que levou a crise política, que por sua vez levou a todo o país para a crise econômica. As reformas, a reconstrução do país, as ações para o desenvolvimento econômico e social, o conjunto que pode recuperar empregos, aumentar a geração de renda e consequentemente tributos e assim oferecer melhores condições a população, só pode ser alcançado com mobilização. Dias atrás respondi a uma daquelas enquetes “o que eu faria pelo país se fosse Presidente” que articularia um mutirão, distribuindo para as mais diversas lideranças políticas, sindicais, associativas, empresariais responsabilidades e tarefas de acordo com suas principais habilidades e competências para juntos e finalmente organizarmos e aproveitarmos as melhores potencialidades para desenvolver o Brasil e proporcionar uma vida melhor para nossa gente. É uma utopia, claro, mas que tenho certeza, a maioria dos leitores se identifica. Imagino que mesmo de formas diferentes, quem racionaliza pensando no bem do país também desejaria.
Por que não surge alguém, um grupo, com capacidade de gerar uma mobilização nacional, construir mutirões de trabalho em busca do desenvolvimento? No meu ponto de vista estamos longe disso ocorrer, porque para alcançar o poder é mais fácil dividir, aliado ao fato de que a maior parte da população e seus representantes partidários ainda mantem o modelo mental em que é preciso “matar” o outro, quem se posiciona diferente, ao invés de discutir, argumentar, ajustar e buscar com agilidade o melhor entendimento e as melhores soluções.
        Divisão do país é tudo o que não precisamos, mas infelizmente, seguimos vendo nos diversos meios e com mais veemência e acirramento “nós contra eles”, “eles contra nós”, “contra as reformas”,  “a favor das reformas”; “anti” estes ou “anti” aqueles, além das discussões sobre religiões e credos, gênero, ideologia, o que é ou não delinquência, dentre outros. Todavia, o país com problemas muitíssimo complexos e seu povo esperançoso de ações efetivas é relegado a condição de torcidas adversárias. A quem interessa tanta divisão? A quem interessa vizinhos, amigos, colegas, divididos brigando pelas opiniões, ao invés de discutindo e comprometendo-se com propostas e soluções?
    Respeito é o que precisamos antes de tudo! Se união, mobilização, racionalidade está difícil neste momento, vamos iniciar pelo Respeito!
 Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

A que ponto chegamos!


   
       O popular “me caiu os butiás do bolso” está com os dias contados! Dificilmente alguém ainda terá “butiás nos bolsos” depois do inimaginável protagonismo da insensatez que tomou conta de nosso país, nestas eleições.
    Depois dos desgovernos que nos levaram a pior crise econômica da história do País, em plena apuração do maior caso de corrupção do planeta, com mais de 6 anos em crise política, o foco das campanhas eleitorais insiste em se mantém alheio a tudo isso! A maioria das lideranças partidárias parece ter perdido completamente a vergonha, se é que já tiveram! Com alguma sensatez, alguns grupos ficariam de fora da disputa, e fico realmente impressionado como determinadas figuras conseguem enfrentar o público fazendo de conta que os outros é que são os culpados, ou pior ainda, de que não sabem e ignoram o que eles próprios ou quem defendem, fizeram.
     No momento em que o país mais precisa de propostas viáveis, de soluções efetivas, vemos estarrecidos candidatos se manifestando com veemência um contra o outro. E assim, ao invés de envolver a população numa mobilização pela recuperação das estruturas sociais e das bases econômicas, constroem um cenário que mais parece um clássico de futebol, com duas torcidas adversárias, que não importa o contexto, são por natureza, uma contra a outra. Quando parece que já se viu de tudo o que há de pior, agora vemos as chamadas “lideranças” absurda e irresponsavelmente manipular a população para agir como torcidas organizadas que brigam uma contra a outra, ao invés de focarem em propostas para mudar o país de uma vez por todas. Creio que chegamos no que há de pior numa eleição, agravado pelo fato de que esta é que poderia para trazer esperança, se transformou no alçapão do fundo do poço.
       A tese do voto útil contra este ou contra aquele, faz parte da manipulação dos grupos que só querem o poder para seus próprios interesses e tentando esconder que na verdade não têm propostas para o Brasil. Este voto é útil para quem? É baseado nas pesquisas, certo? Resultados de pesquisas repetidos nos diversos meios de comunicação quase todos os dias e assinados por institutos de cujos proprietários estão citados em várias delações por terem recebido grande parte do que foi arrecadado com propina nas últimas 4 a 5 eleições! Lamentavelmente, os 2 lados que supostamente lideram as intenções de voto conclamam o voto útil tratando-nos como 2 torcidas inflamadas pelo resultado do jogo, fazendo a massa ignorar o “campeonato”. Com isso, boa parte esquece que este “campeonato” que tentam antecipar a final, trata da vida de cada um de nós e de nossos filhos.
      A iniciativa privada com empresas, cooperativas e instituições comunitárias gera tributos que sustentam os governos e gera empregos que proporcionam dignidade, segurança e sustentam a população. O país precisa arrecadar mais para pagar as dívidas, investir em infraestrutura e realizar o desenvolvimento social. É preciso gerar estabilidade econômica, política e principalmente jurídica para destravar a economia e superar as taxas de desemprego que atingiram o pico em 2016/17, com 14 milhões de desempregados, mas que ainda está em patamares inaceitáveis. É com a economia em movimento, que vamos ter recursos para tirar de verdade, não pela propaganda, 52 milhões de brasileiros da miséria, que há décadas agonizam por ações efetivas, não de discurso vazio que não mata a fome, nem proporciona vida digna.
Os grupos que viram oportunidade em polarizar a eleição não apresentam propostas efetivas para o Brasil e os brasileiros se desenvolverem. Quais são as propostas que você lembra neste sentido? Lembra de algumas, mas feitas pelos candidatos que não tem chance, certo? É preciso lembrar também que foram os institutos de pesquisas, aqueles dos donos denunciados na Lava Jato, que disseram quem tem e quem não tem chance nesta eleição. Aliás, a Justiça estima em R$ 8 trilhões o total embolsado por políticos e partidos, mas até o momento foram firmados acordos de devolução de “apenas” R$ 13,4 bilhões. Ou seja, 7,986 trilhões ainda estão de posse dos envolvidos, presos ou não, disputando a eleição da semana que vem. Ao acompanhar o desenrolar desta campanha rápida, não parece haver dúvidas de que os recursos estão sendo muito úteis para alguns.
Desejo os melhores votos de cada um dos leitores no próximo domingo!

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