sábado, 31 de março de 2018

É preciso conhecer seu município


Gosto de ouvir os relatos e ver imagens captadas por amigos e colegas que viajam pelo país e pelo mundo, especialmente quando apontam detalhes da realidade de cada local. Provavelmente por viajar menos e a trabalho, gosto de falar sobre dados estatísticos dos locais onde tenho algumas relações e compará-los. Muitas vezes informações de fácil acesso sobre o município onde se vive são desconhecidos da maioria e surpreendem a muitos, quando se deparam com a realidade.
Algumas informações e dados estatísticos do município e da região são decisivos para a prosperidade ou não do negócio, para a atividade de profissionais liberais e para entender os motivos desta ou daquela situação que é diferente onde se mora, comparando com os municípios vizinhos, ou de onde se quer ganhar mercado, por exemplo. Acessando fontes como IBGE, FEE, CAGED, TCU, DETRAN, instituições de ensino superior, dentre outros são encontradas muitas informações sobre o lugar em que você vive e tem negócios.
Analisar a pirâmide etária e a sua evolução ao longo dos últimos anos, bem como as projeções para a próxima década, pode identificar fatores de impacto na sua clientela considerando o crescimento ou a redução do número de pessoas em cada faixa de 5 em 5 anos. As faixas etárias que você atende estão crescendo, ou reduzindo?  Em que ritmo? Quantas pessoas serão daqui a 10 anos e quantos você precisa para que seu negócio funcione como desejado? 
A fatia de população ocupada, ou seja, que está empregada ou auto-empregada, normalmente surpreende muita gente, por ser bem menos do que se imagina. Nos municípios que já estudamos, varia de 20 a 35%, e geralmente se pensa que é muito mais, ou seja, toda a produção do município, vem desta parcela menor de moradores. O que o seu negócio pode fazer em relação a esta situação? Quais são as ações que as entidades do município estão fazendo para melhorar estes indicadores?
A média salarial é um indicador que muda bastante de município para município e evidentemente tem muita influencia nos fatores locais de desenvolvimento. Se a estrutura do varejo de bens e serviços é menor e tem menos capacidade de absorver a renda gerada localmente, é certo que boa parte desta renda vá para os municípios vizinhos e para e-commerce. Qual é o percentual da população que vive com ½ salário mínimo? Qual é o percentual das famílias que tem renda acima de R$ 6mil, fatia considerada com alto poder de compra para o sul do Brasil?
O PIB per capita, a média dos salários e o percentual de pessoas que vivem com menos de ½ salário mínimo é um conjunto de informações que auxilia no entendimento da concentração de renda e parte dos impactos causados localmente. Qual é a renda média dos principais segmentos que você ou sua empresa atendem? Quantas são estas pessoas? Qual a faixa etária destes segmentos? Quais as ações do seu negócio em relação a estas informações?
Qual é o número de veículos emplacados no seu município? Quantos tem menos de 5 anos? Quantos têm mais de 20 anos? Quantos são de passeio? Quantos são utilitários? Quantos endereços residenciais existem? E quantos endereços profissionais? Quantas residências tem mais de 2 sanitários? Estes e outros dados significam muito em termos de consumo e necessidades de serviços. Quais as oportunidades ainda não atendidas existem e não estão sendo percebidas?
O percentual de receitas do município oriundas de fontes externas é outro dado bem importante para avaliar a vulnerabilidade do município em relação a crises nacionais, ou internacionais, ou ainda, a dificuldades locais. O que o planejamento da administração municipal, das entidades, das empresas e dos profissionais está avaliando e propondo para os próximos anos considerando estes fatores?
Conheça bem o seu município ao tomar decisões e evite opiniões que não estejam bem embasadas, pois elas podem atrapalhar muito. Hoje o texto ficou cheio de perguntas, mas por vezes é melhor fazer-se as perguntas certas, do que ter as respostas, não é mesmo?
Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 23 de março de 2018

Onde está a sua atenção?


Havia um tempo, recente para os padrões da humanidade, em que depois de uma boa formação, acompanhar o jornal, o noticiário do rádio e eventualmente revistas especializadas era suficiente para manter-se razoavelmente informado sobre a vida, a política, a economia, a profissão e os negócios. Com o aumento significativo do número de jornais e revistas, físicos e on line, canais de televisão abertos ou por assinatura, email, e redes sociais com circulação de conteúdo, há infinitamente mais o que acompanhar do que a atenção humana permite.
Os veículos de comunicação em seus meios tradicionais e digitais sabem que há público para todo o tipo de informação e conteúdo e por isso, ampliam a captação, produção e oferta de opções para seus públicos. Para os públicos, o desafio é desenvolver a capacidade de selecionar o que, quando e onde ler, ouvir ou assistir. Os meios para acompanhar informações e atualizar-se em conteúdos, estão cada vez mais variados, mas o desafio é selecionar os temas em que vamos dedicar nossa atenção e tempo. Numa fila de espera, numa viagem, no intervalo do trabalho, ou antes de dormir, pode-se ler, ouvir ou assistir conteúdos relevantes em qualquer lugar, a partir do smarphone, tablete ou notebook por exemplo.
Um tempo atrás, quem dizia que éramos reféns do que os veículos de mídia publicavam, até tinha onde sustentar sua tese. Hoje, com a multiplicidade de veículos impressos, canais de áudio e vídeo todas as tendências possíveis tem espaço para produzir, veicular e consumir informação e conteúdo. Pode-se escolher livremente o quê, quando e onde ver, ouvir ou assistir o que quisermos. O acesso não é mais desculpa ou argumento para estar desinformado sobre qualquer assunto. Hoje somos nós os responsáveis pela informação, notícia, conteúdo, conceitos e opiniões que acessamos, da mesma forma, que também somos os responsáveis pela propagação de determinadas notícias, opiniões e conteúdos compartilhados nos meios que temos disponíveis.
Os temas nos quais colocamos maior atenção tem mais impacto em nossa vida e de quem está ao nosso redor, como nossa família e colaboradores. Observe que muitas pessoas que gastam mais tempo assistindo e acompanhando noticiários, documentários e filmes sobre crimes e violência, tendem a serem mais inseguros, terem mais medos, e até protegerem muito mais a casa, por exemplo, mesmo vivendo em locais de baixo risco. Aqueles que acompanham mais novelas e futebol, tendem a ter estes como principais assuntos em conversas com família e amigos. Quem acompanha mais as mídias com foco em tragédias, crimes e desastres, também tende a ser mais pessimista com o futuro da sociedade do que aqueles que escolhem acompanhar as informações e conteúdos sobre as pesquisas, inovações, novos produtos, empreendimentos, descobertas, ou ainda, viagens inesquecíveis, belos lugares, bons exemplos, boas ações e outros.
Nossas ações, nossos argumentos e assuntos em momentos formais e informais são determinados por aquilo que escolhemos colocar mais atenção. Quem deseja entender melhor os negócios, a gestão, as práticas de sucesso em vendas, assim como quem deseja tomar melhores decisões sobre a economia, vida pessoal e profissional precisa escolher cada vez melhor as suas mídias e os canais que oferecem as informações e o conteúdo de interesse. Assim como o seu corpo é definido pelo que você come, bebe e se movimenta, sua mente é determinada pelo que recebe de informação e conteúdo, e como você processa o conjunto.
Escrevo considerando o aumento da dificuldade em selecionar mídias e conteúdos relevantes aos nossos propósitos e com a intenção de indicar aos amigos uma reflexão sobre onde estão focando a sua atenção. Vejo amigos, familiares, estudantes, colegas, pessoas próximas que poderiam mudar os assuntos que dão o foco da sua atenção para serem mais criativos, mais inovadores, mais prósperos, mais eficientes e mais felizes. Espero contribuir com alguns.
Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 16 de março de 2018

Ainda sobre desenvolvimento local


Seguindo na série sobre desenvolvimento local, especialmente sobre questões relacionadas a alternativas para o comércio de bens e serviços, recebi questionamentos de leitores a respeito do envelhecimento da população da região e alternativas para mais jovens ficarem em seus municípios.
É certo que temos em nossas casas, em nossas empresas e entidades problemas pontuais e imediatos para resolver e quase não sobra tempo para pensar no futuro. No entanto, precisamos lembrar que resolvendo hoje problemas importantes do futuro, a tendência é passarmos a ter menos problemas urgentes, com o passar do tempo. Como serão os nossos negócios e municípios em 2030? Vejam que não é tão distante e quase todos estaremos por aqui. Em 12 anos dá para fazer muita coisa, assim como muitas coisas podem mudar ao nosso redor neste tempo. Algumas situações porém, demoram muito para mudar e uma delas é a evolução das faixas etárias da população. As taxas de natalidade estão entre os fatores mais difíceis de reverter em qualquer parte do planeta, justamente por ser uma decisão absolutamente individual, que interfere decisivamente na vida das comunidades. Com menos filhos por famílias, jovens que seguem saindo para estudar ou trabalhar e não voltam mais, e os adultos vivendo cada vez mais, tem-se um envelhecimento médio da população muito mais rápido nesta região do que no resto do Estado e do Brasil. As projeções do IBGE e da ONU para o Brasil de 2050, impressionam muito pelo baixo número de crianças, a redução do número de pessoas em idade economicamente ativa e o elevado número de pessoas com mais de 65 anos. Os municípios do noroeste do RS e SC tem, em média, 5 anos a mais de envelhecimento em relação ao restante do país.
Para quem é profissional liberal, empresário, executivo, é certo que muita coisa vai mudar, assim como é certo de que clientes e prospects  vão se concentrar em faixas etárias cada vez mais altas. Para quem é gestor de serviços públicos, precisa preparar as estruturas permanentes agora, para um atendimento cada vez maior para quem tem mais idade, evitando também a ociosidade no futuro próximo, de estruturas e equipes dedicadas ao atendimento de crianças.
Como estamos preparando nossos negócios para estas situações inevitáveis? Como nosso município está se preparando para esta realidade, que já tem sinais claros em vários casos e se acentuando a cada ano mais?
Sabemos que algumas ações, especialmente as de maior porte e as estratégicas, podem levar uma ou mais décadas para terem efeito completo. Por isso, convido a cada leitor para pensar sobre planejamento do seu negócio considerando este contexto, assim como, o que está planejado para seu município nos próximos 12 a 30 anos. Vejam que neste prazo mais longo, as soluções nunca virão deste ou daquele presidente de ACI, deste ou daquele Prefeito, desta ou aquela gestão de entidade, ou administração pública. As soluções não estão em planos de governo, e sim em planos de município, de Estado, onde independente de quem for líder, ou qual for a ideologia, o executivo siga os planos que definidos coletivamente.
É certo que muita coisa vai mudar, temos poucas certezas, mas uma convicção é de que não será pensando individualmente que pessoas, empresas e entidades vão encontrar soluções para o desenvolvimento local. Temos fartura de exemplos a não serem seguidos, que alguns insistem em seguir e até engajam no discurso. Precisamos inicialmente desenvolver uma maior consciência de cooperação, mais ações coletivas, para em seguida entender os fatores que mais influenciam o desenvolvimento de nossos negócios e nossas comunidades neste momento. Na sequencia precisamos planejar ações que sejam capazes de perpassar gestões de entidades, empresas e municípios, independente das ideologias.
Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 9 de março de 2018

HZ é melhor para você


Na série sobre ações para potencializar os negócios locais, vou detalhar um pouco mais sobre a campanha “Horizontina é melhor para você”, citada em textos anteriores. É uma campanha com várias ações que tem por objetivo a fidelização dos moradores de Horizontina - RS, aos negócios locais.
A ACIAP, entidade que representa os empresários do município, há muito discutia alternativas para reduzir a evasão da renda gerada pelos salários dos cidadãos, para os negócios dos municípios vizinhos e da internet. Pesquisas do curso de Economia da FAHOR mostraram em números que a massa salarial do município é muito maior do que os municípios vizinhos de mesmo porte populacional, e por outro lado, o faturamento das empresas de varejo de bens e serviços é menor.
Para oferecer uma alternativa competitiva e melhor em alguns aspectos, com as vendas pela internet, surgiu o SmartCity, que relatado na semana passada. Para estimular os negócios como um todo, foi criada a campanha “Horizontina é melhor para você”, da qual tenho a satisfação em contribuir na criação e coordenação. A campanha tem várias ações em andamento e outras planejadas para os próximos meses como pesquisas para entender melhor o comportamento do consumidor local, aumento das informações sobre as empresas, bens e produtos produzidos e comercializados no município, valorização dos negócios e dos profissionais, bem como um grande programa de fidelização.
O HZ é um programa de fidelização, do qual vem aderindo um número cada vez maior de empresas, podendo participar todas aquelas que tem sede ou filial instalada no município. Ao comprar nas empresas participantes, o cliente recebe bônus para prestigiar novamente esta empresa ou outras participantes. Os bônus são numerados, impressos em papel moeda, com vários dispositivos de segurança, em cédulas de 2, 5, 10 e 50 HZs. Um HZ só entra em circulação depois de lastreado em R$ depositados numa conta bancária criada para este fim, dando paridade e a segurança de 1 HZ para 1 R$. No último promocional de Natal, chamado Natal Fantástico, foram distribuídos R$ 60.000,00 em sorteios de prêmios em cédulas de HZs. Algumas entidades e empresas presentearam seus colaboradores no último Natal, substituindo produtos que antes eram adquiridos de produtoras de brindes e outros produtos de fora do município, por quantias em HZs que circulam agora entre as empresas participantes. Ao comprar pelo SmartCity, aplicativo de compras de Horizontina, os clientes concorrem a bônus de HZ 100,00 por dia, em “raspadinhas” digitais. Os próximos promocionais de Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, assim como o próximo Natal, podem ter como prêmios os bônus HZ para uso em compras no comércio local. Este conjunto, aliado principalmente aos bônus entregues conforme o volume de compras de bens diversos e serviços nas empresas participantes, aumenta o volume de capital circulante no âmbito do município, gerando novas aquisições, e um círculo virtuoso para os negócios locais.
os clientes dos negócios locais podem acumular os bônus para aquisição de bens e serviços que antes não caberiam nos seus orçamentos pessoais ou familiares, ou estariam previstos somente mais adiante. Já os empresários e profissionais podem ter nos clientes dos vizinhos de quadra ou de bairro, um grande número de novos clientes que de posse de um bônus a ser utilizado em empresas participantes, podem preferir seus bens e serviços do que de outras cidades. A administração Municipal, com mais renda produzida localmente sendo utilizada nos negócios locais, terá maior arrecadação e com ela, maior capacidade de investimento em infraestrutura e serviços para a população.
É um programa que exige capacidade de cooperação, compromisso com o desenvolvimento local, entendimento de que soluções complexas necessitam trabalho coletivo de empresários, autoridades públicas, instituições e população local.     
Você conhece uma boa experiência de desenvolvimento dos negócios locais? Podemos compartilhar neste espaço.
Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 2 de março de 2018

SmartCity – sua empresa vendendo pelo smarphone


Dando sequencia aos textos sobre ações para potencializar os negócios locais, vou detalhar um pouco mais sobre o já citado, do SmartCity,  um aplicativo criado como alternativa dos negócios locais para competir com vantagens de conveniência e mobilidade, com as vendas pela internet.
A partir de uma pesquisa com empresários locais que tinham muitas queixas em relação a perda de vendas para a internet, foi realizada outra pesquisa com consumidores, para entender os hábitos de consumo e motivos pelos quais compram pela internet. Nestas duas pesquisas muitas informações importantes apareceram e foram discutidas, dando origem ao projeto SmartCity, da empresa horizontinense Tecnicon, que contou com a colaboração da ACIAP de Horizontina, FAHOR e outros.
Na pesquisa com os empresários vieram a tona vários elementos como dificuldades com a tecnologia, custo, desconhecimento de ferramentas de vendas on line, competitividade e outras. Na pesquisa com consumidores locais, o preço apareceu, como era de se esperar, mas acompanhado de vários argumentos importantes como as reclamações sobre o atendimento das lojas físicas, a conveniência de comprar pelo smartphone a qualquer hora e em qualquer lugar, podendo ser a noite ou durante o horário do almoço, ou ainda enquanto aguardam em filas de espera. Os resultados evidenciaram traços de comportamento comum à consumidores em várias partes do mundo, que querem aproveitar de melhor maneira possível o seu tempo com lazer, esporte, família, reduzindo o tempo para pesquisas de preços, compras, entregas, etc.
Para as empresas as facilidades do SmartCity são muitas, começando o custo e a enorme facilidade e praticidade para cadastrar produtos e disponibilizá-los à venda. Após baixar o aplicativo leva em torno de 2min para cadastrar a empresa e começar a cadastrar produtos. Leva aproximadamente 1min para cadastrar cada produto, com foto, preço, características e outros detalhes. É possível realizar promoções que podem ser mensais, diárias ou relâmpago, bem como as empresas e suas entidades associativas como ACI, Sindilojas, CDL podem realizar sorteios, gerar cupons, cartelas, dentre outros. Em poucos minutos, a empresa coloca um grande número de produtos a disposição dos consumidores do seu município. Transportadores, táxis, moto-táxis estão cadastrados e podem ser acionados paras as entregas a domicílio no âmbito do município.
Para os consumidores, logo após baixar o App SmartCity verão que com um único aplicativo poderão ter na sua mão a possibilidade de pedir comida, reservar hotel, comprar ingressos de eventos, realizar inscrições em cursos, solicitar serviços de eletricidade, encanamento, pintura, jardinagem, encomendar roupas, pneus, remédios, móveis, utensílios, equipamentos, fazer orçamentos, ter acesso a serviços públicos, emissoras de rádio, dentre outros. No aguardo de uma consulta, de um atendimento, ou a qualquer hora em casa o cidadão pode solicitar muitos tipos de serviços e comprar praticamente todos os produtos disponíveis nas empresas do município que podem ser entregues na sua casa, no horário combinado.
O SmartCity é um excelente exemplo de como podem ser criadas soluções para competir com vendas on line de outros municípios, estados e países, desenvolvendo os negócios locais. Quase todos os negócios de Horizontina, que tem servido como experiência e desenvolvimento do aplicativo em evolução constante, já estão conectados e à disposição dos moradores locais. Os municípios de Santo Ângelo e Crissiumal, tiveram lançamento do SmartCity no fim de 2017 e também começam a fazer frente a concorrência das vendas on line.
Agora os empresários locais que reclamavam da competição com as vendas pela internet tem à disposição uma alternativa com tecnologia de ponta, que coloca suas empresas nas mãos dos moradores, durante 24h por dia, durante a semana, sábados, domingos e feriados.
Você conhece uma boa experiência de desenvolvimento dos negócios locais? Podemos compartilhar neste espaço.
Um abraço e até a próxima!

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