domingo, 26 de junho de 2022

Grandes Lições

 


A vida parece ter ficado mais complicada, não é mesmo? É impressionante quanta gente está disposta a reclamar e xingar por qualquer situação! Assim é difícil ser feliz! Para compartilhar, trago hoje alguns trechos das crônicas de Roberto Shinyashiki, médico psiquiatra, empresário e escritor de muitos títulos.

As recomendações começam com ser ético e estudar muito. A vitória que vale a pena é a que aumenta a dignidade e reafirma valores profundos, enquanto as atitudes que atrapalham os outros para subir despertam o desejo de vingança e, conviver com isso gera barreiras a felicidade. A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer e isso é possível com muito estudo.

Acredite sempre no amor e curta muito a sua companhia, mas lembre que casamentos e amizades dão certo para quem não é dependente. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro uma vida nas nuvens é fonte de frustração.

O amor é um jogo cooperativo, lembra o autor, pois quem está junto deve jogar no mesmo time. Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é masoquismo, estimulando dificuldades para a própria vida. Quem quer continuar e ser feliz deve enterrar o passado para viver feliz. Todo mundo erra, e preciso lembrar que cada um de nós também. Por estas e outras, arrisque!

Tenha amigos vencedores e aproxime-se de pessoas com alegria de viver e por isso, a recomendação é para ampliar os relacionamentos profissionais. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão.

Seja grato a quem participa de suas conquistas, pois quem costuma vencer sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Lembre que agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

Eleve suas expectativas, pois pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem frases como: "isso não é para nós" ou “quem somos nós para isso”. Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo e por isso é preciso ter metas claras.  A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas como amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam a carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

Cuide bem do seu corpo, pois ele é o seu tempo. Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável e gostar de si mesmo ajuda os outros a gostarem também.

Celebre suas vitórias para que o seu corpo, mente e espírito ajudem a conquistar mais. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes e... Perdoe!

Seja simples. Retire da vida tudo o que dá trabalho e preocupação desnecessários.

Shinyashiki recomenda ainda que tenhamos um orientador, afirmando que viver sem, é decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

Jogue fora o vício da preocupação, pois viver tenso e estressado está virando moda. Ao conversar com contatos do meio profissional parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis atualmente. E o que é incompatível com o sucesso é ter uma vida ruim. Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas. Resolva os problemas de forma rápida e assertiva!

Relembre estas reflexões com frequência e seja mais feliz!

Um abraço e até a semana que vem!

 

domingo, 19 de junho de 2022

Habilidades profissionais mais procuradas

 


O Fórum Econômico Mundial mantem um trabalho ativo entre uma edição e outra, principalmente com publicações sobre as tendências apresentadas e debatidas nos encontros. Uma destas publicações aborda um conjunto de 10 habilidades mais procuradas nos ambientes de trabalho, citadas pelos maiores líderes mundiais e seus assessores, presentes no Fórum e hoje as trazemos para este espaço.

Os estudos também indicam que 50% de todos os trabalhadores precisarão ser requalificados em boa parte de suas funções, até 2025. Estas aptidões que deverão ser incorporadas por um número cada vez maior de trabalhadores são particularmente importantes em setores de rápido crescimento, indústrias que tenham projetos inovadores, negócios com forte atuação em tecnologia da informação e comunicação, assistência médica e serviços de informação que dependem das capacidades colaborativas e adaptativas dos profissionais.

Completar as lacunas de habilidades, especialmente as finas e leves, exigirá muito mais do que treinamento técnico adicional. Os empregadores querem cada vez mais que os novos contratados tenham um conjunto de habilidades que sejam fundamentais para o sucesso naquele setor. Antecipando o cenário de empregos no futuro, o Fórum Econômico Mundial identificou essas habilidades essenciais para manter a empregabilidade e buscar novas oportunidades. São habilidades que os profissionais precisarão cultivar para se manter e crescer nas organizações que precisam mudar e de maneira rápida para serem negócios do século XXI.

As seguintes habilidades profissionais estão entre as mais procuradas pelos executivos participantes do Fórum Econômico Mundial:

- pensamento crítico, analítico e sistêmico;

- foco nas soluções;

- capacidade para analisar e inovar rápido;

- aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;

- resolução de problemas complexos;

- criatividade, originalidade e iniciativa;

- liderança e influência social;

- uso, monitoramento, projeto, programação e controle de tecnologia;

- resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade;

- raciocínio lógico e ideação.

Dominar estas habilidades, que em sua maioria, são habilidades sociais, sabidamente não é simples, pois são mais subjetivas do que as habilidades técnicas e, muitas vezes, mais desafiadoras para desenvolver. As vezes é necessário preparar estudantes para empregos que só vão existir quando eles se formarem e para tecnologias que só serão inventadas quando eles irão atuar profissionalmente, além de serem capazes de solucionar problemas que não estão no radar de ninguém. As escolas, faculdades e universidades precisam cada vez mais auxiliar na construção destas habilidades essenciais, incorporando como parte da cultura das instituições, estabelecendo padrões para melhorar sua entrega e preparar seus egressos para trabalhar em ambientes dinâmicos.

Para dotar os profissionais destas habilidades, tanto as instituições de ensino, quanto as famílias, os próprios estudantes e os profissionais egressos, precisam avaliar o desenvolvimento dessas habilidades menos tangíveis, mas essenciais, como as estratégias de empregabilidade de médio e longo prazo. Ações deste tipo requerem mudanças na mentalidade do corpo docente para que desenvolvam estas habilidades integradas com os conteúdos obrigatórios legalmente. Assim, tem mais chance dos estudantes liberarem todo o seu potencial e se tornarem colaboradores mais engenhosos, receptivos e resilientes para suas comunidades e para o mundo.

Um abraço e até a semana que vem!

segunda-feira, 13 de junho de 2022

As crises e as lideranças

 


Vivemos num tempo em as crises são mais frequentes, mudando apenas os motivos, como efeitos climáticos, política ou demandas setoriais. As crises têm maior ou menor impacto nas organizações empresariais ou não, públicas, privadas ou comunitárias de acordo como as lideranças conduzem o processo entre e durante as crises.

A forma como as lideranças estruturam as organizações durante seus melhores momentos para enfrentar a próxima crise, como um bom fundo de reserva, investimentos em projetos perenes de aumento e garantia de receitas, planejamento, organização e controles, é determinante para o bom andamento da organização diante de qualquer situação externa. Uma boa leitura de como e quando este momento vai chegar também auxilia muito para decidir como agir nas etapas que se seguirão.

Pode-se culpar os governos, a economia ou a geopolítica global sobre as decisões mal conduzidas, políticas equivocadas, prioridades mal definidas. Estas situações têm gerado sem dúvidas, dificuldades para que as organizações e as comunidades se desenvolvam, independente da sua natureza, a ponto de muita gente dizer que os governos que não atrapalham, já ajudam muito no desenvolvimento. Todavia, os governantes não podem ser culpados por uma série de situações que só podem ser resolvidas por quem está à frente das organizações, os responsáveis pelas decisões.

Construir fundos de reserva para serem utilizados em momentos de dificuldades, evitando a necessidade de financiamentos de curto prazo e menos garantias, que tem sabidamente custos mais altos é algo da maior importância. O crédito com capital de terceiros deve ser aquela opção estratégica utilizada para investimentos que claramente vão gerar resultados e que por sua vez vão contribuir com o desenvolvimento e a solidez da organização a médio e longo prazos.

Nos prenúncios de crise política ou setorial, é ainda mais importante ter clareza de que os programas governamentais não podem ser pilares da sustentação da organização. É preciso evitar que parte da vantagem competitiva da organização esteja ancorada em políticas de governo, justamente porque poucas delas tem continuidade. Estas políticas devem ser aproveitadas como contribuições, acréscimos às atividades e receitas existentes, que podem inspirar e encorajar outros reforços nas receitas, com mais chance de perenidade, como parcerias empresariais e sólidos acordos de cooperação institucional.

A análise da ociosidade das operações deve ser feita constantemente, para que sejam tomadas decisões estratégicas. Efetuar pequenos cortes em pontos específicos de maneira mais frequente gera bem menos traumas, transtornos, insatisfações e dificuldades do que fazer grandes cortes quando as crises afetam a saúde da organização. Além disso, grandes cortes envolvem altos custos imediatos e para quem já tem dificuldade de caixa, os efeitos podem ser tão traumáticos quanto a repercussão e o abalo na imagem institucional e de seus líderes. Utilizar o período de menos movimento no setor para direcionar parte dos esforços na revisão do planejamento dos próximos 5 anos, fazer pesquisas de mercado e perspectivas de negócios para os próximos 3 a 5 anos, elaborar projetos e implementar ações de maior envergadura que precisam de maior tempo para gerar resultados é a agenda positiva que as lideranças precisam fomentar nas suas organizações, em paralelo as preocupações com os controles.

Os tempos de calmaria e até fartura, geralmente se colhem frutos do que foi plantado em outros tempos, mas também é um período que pode levar a arrogância, que quando ocorre, muitas vezes pode ser a causa de decisões equivocadas. A arrogância reduz a capacidade de ver o contexto. A humildade, as boas relações e a cooperação interna e externa estão presentes no dia a dia de lideranças que levam suas organizações sem sobressaltos para o desenvolvimento contínuo, bem como a prosperidade das organizações e pessoas ao redor.

   Um abraço e até a semana que vem!

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Quem quer empreender?


  O relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) indica que 46% dos brasileiros gostaria de ter um negócio próprio. O estudo mostra que o Brasil tem 43 milhões de empreendedores, dentre os quais 14 milhões já têm um negócio próprio estabelecido há pelo menos três anos e meio. Com esta parcela de negócios próprios consolidados o GEM estabelece a taxa de empreendedorismo de cada país, que no Brasil passou para 9,9% da população economicamente ativa, subindo de posição e alcançando o 7º lugar no ranking mundial.

        Um fator de destaque entre os empreendedores mais novos é a maior escolarização, sendo que o SEBRAE aponta que 47% dos empresários “nascentes”, possuem ensino médio completo e 28,5% ensino superior completo. Sabe-se que quanto mais escolarizado for o empreendedor, maior a tendência dos seus negócios serem por oportunidade e não por falta de opção, o que significa taxas de sucesso mais elevadas e melhoria da qualidade do empreendedorismo brasileiro. 

        O crescimento das taxas de empreendedorismo, do interesse em empreender e de empreendimentos inovadores também estão ligados a maior informação e o esforço dos poderes públicos municipais, estaduais e nacional, bem como instituições de ensino e estruturas associadas como incubadoras, parques tecnológicos, aceleradoras, dentre outros. Para chamar mais atenção dos amigos leitores e familiares sobre o tema, resgato alguns termos importantes para quem deseja ter e se manter num negócio próprio.

        Benchmarking - é a prática de conhecer os processos de referência em outros negócios, concorrentes ou não, para identificar diferenças e aprender sobre novas tendências, visando obter subsídios e adaptar ao seu negócio atual ou futuro.

         Compliance – é o cumprimento das regras da atividade, estando sempre de acordo e dentro dos regulamentos, obrigações legais e diretrizes de atuação do negócio, sabendo que alguns setores são bem mais regulados pelo Estado do que outros.

         Networking - é a rede de relacionamentos do empreendedor, da sua equipe ou da organização. Manter relações harmoniosas com fornecedores, negócios do mesmo ramo e possíveis investidores é sempre crucial para a progressão de um negócio. Quanto maior e mais saudável for a rede de relacionamentos das pessoas envolvidas no negócio, mais próspero ele tende ser.

         KPI é a sigla em inglês para “Key Performance Indicator'' / Indicador chave de performance são medidas para acompanhar o quanto os objetivos da empresa vão sendo alcançados. KPI's podem ser medidos por diversas métricas como leads, tráfego, taxa de conversão, número de interessados, número de clientes fiéis, fatia de mercado, dentre muitos outros, que assim como outras métricas, são formas de verificar o desempenho de cada área do negócio. Analisar com cuidado as métricas é necessário para aprimorar o que está fraco, continuar aquilo que está forte e ficar atento a novas tendências.

         Ponto de equilíbrio ou breakeven é quando a receita da empresa é suficiente para arcar com os seus custos e despesas da operação. É o ponto onde não há mais prejuízo e a partir do qual começa a geração de lucro. Já o Retorno sobre o Investimento é o cálculo que mostra o tamanho do retorno obtido sobre o que foi investido no negócio. Outro indicador nesta linha é o tempo de retorno do investimento, ou seja, quantos meses/anos levará para que o capital investido retorne aos investidores.

         CRM - “Customer Relationship Management” / Gestão dos Relacionamentos com os clientes é o sistema para registro e administração de informações dos clientes, prospects, suspects, fornecedores, parceiros e outras relações, que também envolve o conjunto de práticas de relacionamento com os públicos, para gerar proximidade e fidelidade do cliente para com a empresa.

Seguimos na certeza de que teremos cada vez mais brasileiros querendo e empreendendo, com o talento, carisma e resiliência características do nosso povo que merece trabalho digno e iniciativa própria para transformar sonhos em bons negócios.

        Um abraço e até a próxima!

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