domingo, 28 de janeiro de 2018

Porque você faz isso

“As pessoas não compram o que você faz, elas compram porque você faz isso!” é uma afirmação que vem intrigando muita gente quando reflete a respeito e por isso tem se tornado frequente na avaliação de negócios e de atividades profissionais. A origem da afirmação é do livro “Start With Why”, literalmente “Comece com o Porquê”, de Simon Sinek, que na versão em português ficou com o título “Por Quê?: Como grandes líderes inspiram ação”, da editora Saraiva.
        Simon Sinek repete incansavelmente que um propósito bem definido é capaz de inspirar pessoas e organizações a agirem. Especialmente quem trabalha com bens e serviços que buscam alguma diferenciação frente a concorrência, que tem valor agregado, que oferecem valor para os clientes, precisa ter no propósito um dos principais meios de diferenciação e de criação de vínculos com seus públicos.
         Pessoas com propósito inspiram quem está a sua volta e assim realizam grandes feitos, que por sua vez, inspiram ainda mais pessoas, o que pode dar a volta ao mundo. Dentre outras formas de apresentar o tema, destaca-se o que Simon chama de “Círculo de Ouro”, para que os leitores não esqueçam “por que nós fazemos o que fazemos”. A intenção é uma reflexão em três níveis, iniciando com o “por que”, depois o “como” e finalizando com “o que”. Esta sequencia é a mais correta para que as pessoas e as organizações possam pensar, agir e se comunicar de dentro para fora. Infelizmente muita gente e muitas organizações entram em dificuldades por começar pelo “o que”, ou seja “fazem”, e algumas destas procuram descrever o “como fazem” e raramente e por último, deixam claro o motivo pelo que fazem, ou seja, vão do mais claro para o mais difuso, conforme o autor.
         Aqueles que inspiram as pessoas a agir e, por isso se destacam, começam sua abordagem com o “porque”, fugindo do tradicional e do comportamento da maioria, conseguindo no entanto, resultados melhores, por se tornarem mais autênticos. Quando uma pessoa ou uma empresa deixa claro o porquê ela faz o que faz, ela supera a razão da compra ou escolha, e passam a ser vista como protagonista de uma causa. Qual é a sua causa? É uma boa pergunta para começar a reflexão.
         O propósito da sua marca é o centro do negócio e quando explorado adequadamente traz vantagens importantes frente aos demais, orientando como o motivo, a maneira e o que você oferece seja percebido. Com isso, você se comunica de maneira mais eficiente reduzindo o risco de ser percebido como “mais um”. Como base no propósito de marca a organização age de forma legítima, pois diminui a necessidade de correr atrás de uma diferenciação que pode ser intangível e suas ações de marketing, bem como as ações de comunicação com os diferentes públicos passam a fluir mais naturalmente, orientadas e sustentadas por conceitos mais claros para todos. Este conjunto auxilia no entendimento de quem é a empresa e com quais públicos ela quer se relacionar, aumentando o poder da mensagem e proporcionando maiores e melhores oportunidades de aproximação e interação com seus públicos, que por sua vez, passam a ter maior disposição para criar e manter relacionamentos com a equipe, com a marca, com os bens e serviços oferecidos.
         Refletir sobre o que propõe Simon Sinek, clareando junto com a equipe o porquê sua organização existe, o porquê ela faz o que faz e depois deixar claro para os seus públicos vai contribuir muito com o futuro do seu negócio!  Aproveite o momento e comece hoje! 
         Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Fazer diferente

Mais gente vai voltando das férias, organizando as casas e os negócios para 2018 e a motivação para um novo ano mais tranquilo e mais promissor vai contribuindo com as iniciativas e novas ideias. Depois de um período de descanso, mesmo que breve, as mentes, os corações e os espíritos estão naturalmente mais preparados para pensar e fazer diferente, dando continuidade as melhorias e mudanças necessárias para a evolução que nós e nossos negócios buscamos para manutenção e desenvolvimento. 
        Sobre a sua vida, nos aspectos pessoais, profissionais, familiares, o que você fará de diferente para melhorar, para olhar o mundo e ao seu redor de forma mais positiva e assim agir melhor consigo e com os outros? Sabe-se que a forma como cada um de nós percebe o mundo e o que ocorre ao seu redor influencia bem mais a sua vida do que fatores externos relacionados a economia, política, local onde mora, dentre outros. O que você vai fazer de diferente em 2018?
        No que tange aos negócios, é notório que um número significativo de pessoas repete ou copia, fazendo muito parecido com alguém próximo, ou que outro negócio já fez. As vezes é coincidência, outras não, mas o que quero refletir com os amigos leitores é de que nós e nossas comunidades não precisamos de mais do mesmo, justificando a provocação para fazermos diferente. É preciso serviços diferentes, comidas, bebidas, peças, móveis, aparelhos, equipamentos, promoções, diferentes do que foram feitos por seu negócio e pelos outros.
       Precisamos de mais vida em nossos negócios, e vida é inovação, é movimento, é renovação constante! Como vamos dar mais vida aos nossos negócios em 2018? Fachadas e vitrines diferentes, atrativos diferentes, novos cheiros, novos sabores, novas tecnologias, novas abordagens, novas parcerias, novos relacionamentos, novas apresentações, também podem fazer a diferença nos seus negócios em 2018. 
       Precisamos fazer diferente para fazer a diferença na trajetória desafiadora para repensarmos a forma de vivermos em sociedade, com respeito a diversidade de pensamentos, de posturas diante da vida, assim como rever a forma de fazer negócios, de fazer política e de como nos relacionamos com aquilo que é de todos. Já sabemos que é preciso esperar cada vez menos de governos municipais, estaduais e federal, mas mais do que isso, precisamos entender como sociedade que é preciso esperar menos dos outros, e dar mais de si mesmo. 
       Queremos relações, instituições, negócios, comunidades, municípios, estados e um país diferente, entendendo que isso tudo só é possível, quando cada um de nós efetivamente, faz algo diferente do que vem fazendo. As dificuldades coletivas pelas quais passamos em 2014, 15, 16 e 17 nos ensinaram que mais do mesmo não vai nos levar a um lugar diferente! As dificuldades de nossa existência só tem razão em ser quando geram aprendizado e vale a reflexão de quem entendeu bem as lições, avaliando se realmente aprendemos mudando hábitos, atitudes e visões de mundo. 
       Mais aprendizado, mais pesquisa, mais organização, mais planejamento e mais ações? O que você vai fazer diferente em 2018? O que sua equipe e seus negócios vão fazer de diferente neste próximo ano?
       Que Deus ilumine a todos os amigos leitores, suas famílias e suas equipes de trabalho, para terem atitudes que levem as melhores escolhas na busca por fazer diferente e melhor em 2018! Precisamos!
       Um abraço e até a próxima!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Entregue um você melhor para 2018

Desejamos e precisamos muito mais deste 2018! Ainda temos que recuperar boa parte do que foi perdido em 2015 e 16 e queremos mais. Nosso País, nosso Estado, nossas comunidades, nossas famílias precisam de um grande ano e para fazer este grande ano acontecer, é preciso compromisso e ação de cada um de nós.
Além de querer e esperar por um grande ano, precisamos entregar pessoas melhores para 2018. Precisamos entregar atendimentos, negócios, bens, serviços e produções melhores, assim como filhos e relacionamentos melhores, e ainda, política e economia melhor, bem como mais responsabilidade, mais respeito, mais tolerância... e para tudo isso precisa-se de gente melhor.
Gente melhor requer também mais responsabilidade sobre tudo o que acontece consigo, sendo tanto para boas coisas quanto para as ruins. Quem adota este entendimento sobre a vida se torna mais forte, vive melhor, orienta filhos e suas equipes a fazer o mundo um pouco melhor. Ajudar as pessoas a verem que somente cada um de nós pode decidir o futuro através das pequenas escolhas de todos os dias é altamente benéfico para todo o ambiente ao seu redor.
        Quando as pessoas passam a assumir o controle de suas vidas, sem culpar algo ou alguém, sem criar subterfúgios e estando plenamente conscientes de suas escolhas e decisões, ficam favorecidos os ambientes para melhores acolhidas, convívio e desenvolvimento. Mais empoderados de suas escolhas e decisões, o potencial das pessoas se amplia significativamente e tem-se uma força muito maior, tanto individualmente, quanto em grupos. 
Neste contexto, o início do ano é sempre um bom momento para as reflexões, então, seguem 5 questões para boas reflexões:
         - Se não houver outras vidas, o que você está fazendo desta é o suficiente?
         - Quanta garra existe em você?
         - Quanto você vai esperar para fazer mais em busca de objetivos maiores?
         - Reclamar, resmungar, se considerar injustiçado e que o mundo lhe deve um retorno melhor, pode trazer algo positivo para a sua vida?
         - Em seus pedidos, desejos, orações, após clamar por mais oportunidades, você faz a sua parte, ou espera Deus e os outros fazerem algo em seu favor primeiro?
         As respostas destas questões para reflexão dependem da postura de cada um diante da vida. Certamente eu e você temos muito mais a oferecer ao mundo, do que o que estamos fazendo. Podemos ter um dia bem diferente, dependendo das nossas escolhas do próximo minuto em diante. O amanhã pode ser bem diferente, dependendo do que estivermos dispostos a fazer dele.
         Os obstáculos que surgem toda a vez que alguém tem alguns objetivos servem para uma parte das pessoas aprender e ficar mais forte, enquanto que infelizmente para outros serão desculpas para compensar ou disfarçar decisões e ações desalinhadas com aqueles objetivos. Sempre que conseguimos ultrapassar algo que dificulta a nossa vida, aquilo nos torna mais fortes e facilita a transposição do  próximo obstáculo.
          Que Deus nos permita seguir firmes e que possamos ser mais fortes que nossas melhores desculpas! E que assim, sejamos melhores em 2018!
          Um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Arrisque mais em 2018

     Quando avalio o ano que passou fico com a sensação de que arrisquei pouco e nos últimos anos tem sido assim. Nas rápidas férias entre o Natal e o Ano Novo, conversa daqui e dali, entre votos de felicidades e prosperidade com quem estava próximo, para aproveitei para perguntar para alguns se haviam arriscado o suficiente no ano que passou. Confirmando o que já se sabe pelo que algumas pesquisas tem mostrado, assumimos com frequência pequenos riscos, até sem saber e sem que fossem necessários, mas não assumimos riscos por coisas médias e grandes. 
     No mundo acadêmico há mais de 20 anos acompanho gente muito preparada que deixa de fazer coisas grandes e boas por não estarem dispostas ao risco. É sabido que só se alcança algo grandioso quando se arrisca. Gente que sonha grande, que tem iniciativa, que vai em busca dos sonhos são essenciais para a sociedade, mas acima de tudo, fazem muito bem para si mesmos. Arriscar é fazer o que tem que ser feito, mesmo não se sentido totalmente preparado. Convivemos com muita gente que se prepara muito mais do que outras e mesmo assim não arrisca iniciativas novas. É a dificuldade em arriscar em médias e grandes iniciativas, que tanta gente bem preparada possui em nosso país.
     Dinheiro é só uma das maneiras de medir risco e resultado. As experiências, o sentimento de objetivos alcançados, de desafios transpostos, de quem experimentou transformar seus sonhos em realidade, não tem preço. Quem espera por dinheiro para fazer algo grande está se enganando, pois o dinheiro é só a forma de fazer um volume maior de  negócios e apenas um dos vários indicadores de sucesso. 
     Vivemos num país onde a cultura governamental cria dificuldades das mais diversas complexificando muitas atividades que poderiam ser mais simples. Em contrapartida é um país de grandes oportunidades, o que deveria ser um incentivo para mais pessoas arriscarem-se em atividades das mais diversas. Esta cidade, esta região tem tantas oportunidades esperando por alguém com mais disposição ao risco e com vontade de inovar.
     Claro que os grupos, especialmente as famílias, influenciam nos comportamentos de risco e geralmente querendo proteger filhos e netos, constroem conceitos e comportamentos de baixo risco especialmente no que tange a médios e grandes objetivos.
     Sonhar grande ou pequeno custa o mesmo esforço! Só que sonhar grande inspira outras pessoas e isso pode gerar um efeito grandioso. Fazer grandes coisas só é possível trabalhando com outras pessoas e para outras pessoas. Compartilhar o sonho grande com outros pode ser um dos  caminhos de colocá-lo em prática. Algumas pessoas para auxiliar, para investir, para complementar, para experimentar, promover, são sempre estratégicas para tornar realidade uma iniciativa grandiosa.
     Que 2018 nos inspire para buscar sonhos maiores, que Deus nos ilumine e dê coragem para arriscar mais e chegar mais próximos de nossos objetivos.
Um abraço a todos com o desejo de um feliz e próspero Ano Novo!

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