Ao entender um
pouco a história da humanidade, o desenvolvimento dos povos, a construção e a
destruição das civilizações, é possível se aprender muito sobre o momento,
e especialmente, se preparar para o
futuro. Já que não é possível mudar o passado, precisamos aprender ao máximo
com as lições que ficam. Com alguma presença nas redes sociais, é possível ler
e ouvir cada dia mais manifestações extremadas a cerca do que é melhor para
nossa sociedade e das soluções para nosso País.
Radicalismos e
extremismos religiosos, ideológicos, econômicos, políticos, nacionalistas, de
gênero ou qualquer que seja ele, no meu entender tem um papel fundamental e
importantíssimo em todos os campos de estudo, principalmente para estender as
fronteiras dos pensamentos, do status quo, dos paradigmas e em especial ampliar
a visão das sociedades e das civilizações. Todavia, como a lei natural,
conhecida no meio acadêmico como a terceira Lei de Newton, “para toda ação há
uma reação oposta e de igual intensidade”. Em outras palavras, cada ação
extrema que ganha força e abre fronteiras para um lado, estimula outra ação com
igual força no extremo oposto. Infelizmente, muita gente não se dá conta desta
lei natural que afeta diretamente nossa vida.
Quando o
extremismo chega ao centro do poder, seja pela radicalização momentânea da
sociedade, seja pelo uso da força, ou pela via da coalização com as tendências
de centro para ganhar votos, será uma questão de tempo para que suas ações
façam o extremo oposto ganhar força de igual intensidade na busca do centro do
poder, para fazer valer os seus valores.
Os extremismos vividos
e presentes nos países que estão na pauta do noticiário provocam ações e
reações de igual intensidade, assim como vemos surgir movimentos na sociedade
brasileira que se recente de extremismos ideológicos que em parte, causaram o
caos econômico e o desequilíbrio político. Dispensa comentar que nosso país
necessita de um novo ordenamento político e social, todavia, tendo claro os
efeitos nefastos do extremismo no centro do poder, não pode-se admitir que a
solução será colocar o extremo oposto no poder. Nas próximas eleições é preciso
prestar muito mais atenção em cada um dos nossos votos, e discutir, buscando
esclarecimentos mútuos, dando uma contribuição real para mudança de rumos
políticos, sociais e econômicos. É tão ou mais importante discutir em quem
vamos votar para Presidente e Governador, quanto discutir em quem vamos votar
para o senado, câmara ou assembleia.
Os próximos
executivos precisarão fazer muito para tentar aumentar a credibilidade em nosso
país, na economia, na política, nas instituições e suas propostas só poderão ser
efetivadas, se aprovadas pelos parlamentares. A prática de distribuição de
benesses legais ou ilegais, certamente muitas imorais, para aprovação de
propostas nos legislativos precisa ser relegada a um passado do qual só temos
que nos envergonhar. Os parlamentares que definem seus votos baseados no que
vão receber para si ou até mesmo para suas comunidades, precisam ficar apenas
para a história, naquele ponto em que vai ser ensinado o que nunca mais pode
ser repetido.
Para a reflexão
dos amigos leitores, deixo algumas questões que seriam ótimas para um bom
debate:
- Este ano é hora de dar voto de
protesto, ou voto de compromisso consciente com o País e o Estado?
- Um grupo radical/extremista seja do
modelo anterior, ou do extremo oposto teria apoio necessário dos parlamentares
para aprovação de medidas e soluções que o País precisa?
- Você está discutindo com as pessoas
próximas tanto as preferências de votos para deputado estadual, federal e
senador, quanto para Presidente e Governador?
É
certo que não cabe aqui manifestar minhas preferências e voto, mas é minha
intenção questionar quem defende os extremistas no centro do poder, sejam eles
quais forem, como solução para nosso país que tenta se reerguer a duras penas
para seu povo tão sofrido.
Um abraço e até a
próxima!
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