2013 está encerrando e ainda tem negociações importantes para fechar? É o
caso de muitos profissionais e para estes casos, trago algumas dicas de Sílvia
Campos (consultora e escritora), que lembra que ter poder ajuda na negociação,
mas quem confundir poder com arrogância, não fará bons negócios.
Tenha o hábito de
levantar algumas informações sobre o cliente antes de negociar. No caso de vender
para outras empresas, você encontrará facilmente na internet, muitas
informações, mas uma visita rápida à empresa para pegar folhetos e conversar
com funcionários também é recomendável. No caso da venda direta ao consumidor,
isso acontece na fase de levantamento de necessidades.
Usar da humildade
para influenciar a negociação em geral funciona bem. Substitua os eventuais “o
senhor não entendeu” por “ perdão, não expliquei direito este ponto”, e assim
por diante. A intenção é passar para o cliente ou prospect a ideia de que ele é
inteligente e que é ele quem tem o maior poder na negociação. Você pode
estabelecer em sua mente diálogos imaginários para ir treinando como colocar o
cliente em uma posição em que ele tenha a percepção de que é o superior na
negociação.
O principal é
insistir, pois negociação precisa ser praticada sempre, de várias maneiras,
procurando avaliar cada detalhe do seu desempenho e da outra parte, memorizar
os pontos que merecem mais atenção, para aplicar de forma melhor na
oportunidade seguinte. Negociação é uma habilidade que podemos praticar e
exercitar muitas vezes ao dia, de muitas formas, com muitas pessoas diferentes,
em casa, ou no trabalho. Finalizando, inspirado em Aristóteles lembro sempre
que excelência é alcançada por aquilo que repetidamente fazemos, de uma forma
melhor do que a anterior, portanto não é um efeito e sim um hábito que
construímos em nós mesmos.
Atendimento é quase
tudo!
Nova pesquisa do
Instituto de Estudos e Marketing Industrial (www.iemi.com.br), realizada com 3.300 consumidores em todo o Brasil revela que 51% dos entrevistados
disseram que o mais importante durante uma compra é o atendimento. O maior
impacto no entanto, é em relação a perda de clientes, pois 76% dos
entrevistados responderam que profissionais despreparados os fazem comprar de
outra empresa.
Sensibilidade aos
preços
Nova pesquisa da Nielsen consultoria (www.br.nielsen.com), divisão de provimento de informações sobre o que o consumidor assiste
e compra, aponta a região Sul do Brasil como a mais sensível a preços, em toda
a América Latina. Os indicadores socioeconômicos desta região se equivalem
parcialmente a realidade de países desenvolvidos, com 40% dos que decidem as
compras classificados como classes A e B. Conforme a pesquisa, o consumidor do
Sul do Brasil é mais criterioso e mais racional do que a média de toda a área
avaliada.
Portanto, para vender bem no Sul do Brasil, é
preciso ter profissionais mais bem preparados, com melhores argumentos, com
bens e serviços que atendam aos benefícios que foram prometidos pelas
propagandas e pela força de vendas.
Desejo
ótimas vendas e um feliz e abençoado Natal a todos!