Neste
mundo VUCA, abordado no texto da semana passada, cada vez mais volátil, mais
incerto, mais complexo e mais ambíguo, que toma energia e ocupa os pensamentos,
um dos desafios é como estabelecer as prioridades pessoais e profissionais?
O
que era seguro, parece agora evaporar ou escorrer por entre os dedos. Muitas
certezas não existem mais, ou são contestadas diante de fatos e números que
mudaram rapidamente. O que era simples, não exigia muita avaliação ou escolha,
agora exige reaprendizado ou até um esforço para desaprender e aprender
diferente. E para completar a VUCA, parece que quase tudo tem mais de um
sentido, gerando muitas dúvidas e permitindo diferentes interpretações.
É
cada vez mais difícil saber o que é certo e seguro, porém não é isso que impede
as pessoas de prosperar e fazer sucesso, o que também mudou, fragmentou,
deixando em parte de ser herança, patrimônio, para ser cada vez mais distribuído
entre aqueles que consegue transformar conhecimento em renda, de uma forma como
nunca se registrou na história da humanidade. O que leva as pessoas para uma
vida melhor, ou impede o seu desenvolvimento continua sendo as atitudes das
pessoas. Falar ou pensar “não tenho sorte”, “não tenho tempo”, “não tenho
dinheiro”, “não tenho experiência”, “sou velho demais”, “sou muito novo para
isso”, “amanhã eu faço”, dentre outras expressões nefastas para o
desenvolvimento pessoal, continuam sendo desculpas para não fazer o que deveria
para uma vida melhor para si e para os seus.
A
renda limitada tem relação muitas vezes com o fato de ter uma única fonte de
renda. A boa notícia é que estamos num momento de muitas oportunidades para
novos negócios com pequenas estruturas que resolvem problemas específicos.
Sobre a limitação da renda, ainda é preciso lembrar as pessoas que se perde
dinheiro comprando coisas que não precisa, participando de jogos de azar, integrando
ciclos sociais falidos, comprando tudo parcelado, entre outras atitudes que fazem
até quem está em boas faixas de renda se desorganizar financeiramente. Outra
atitude que destaco como altamente prejudicial à vida das pessoas é esperar que
o governo mude sua a vida. Muitos governos ao longo das décadas têm caracterizado
por atrapalhar bem mais do que auxiliar a vida das pessoas. Sem entrar em
polêmicas, foco no fato de cobrar impostos maiores que a metade de tudo o que
se produz, e não ter contrapartida em prestação de serviços ou infraestrutura
adequada e ainda, sequer conseguir pagar os salários dos servidores. Tirar
dinheiro da população e ainda não dar o mínimo de suporte, já é para mim uma amostra
suficiente de que o governo não muda para melhor a vida de ninguém, a não ser
de alguns ocupantes de alguns cargos. Esperar que o governo melhore a sua vida é
uma atitude que atrapalha por paralisar muita gente.
Quem
será bem sucedido dá sinais, até mesmo desde cedo, embora não há idade para
mudar de atitude. Me refiro aos seguintes sinais:
a) tem grandes objetivos e sabe que
pensar pequeno e pensar grande dá o mesmo serviço e gasta o mesmo tempo;
b) começa pequeno, mas pensa grande e
longe;
c) é decidido/a e é persistente;
d) fala sobre ideias e não sobre pessoas;
e) não tem medo de errar e está sempre
preparado/a;
f) é pontual, é esforçado/a e tem energia;
g) é apaixonado/a pelo que faz e trabalha
duro;
h) tem ética profissional e atitudes
positivas;
i) está sempre preparado/a;
j) tem linguagem corporal confiante.
Independente
da volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade deste mundo, são as
atitudes de cada um de nós que propiciam os resultados que colhemos ao longo da
vida. Se não foi bom, ou não está bom no momento, temos de agora para frente,
para mudar as atitudes diante da vida dos desafios, para colher frutos
melhores.
Um abraço e até a próxima!
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