Compartilho a
frase de Frank Herbert, para insipirar os negócios dos amigos leitores: "Qualquer caminho que feche
possibilidades pode tornar-se uma armadilha mortal."
Qual é o preço do seu negócio?
Apesar
de ser a atitude que move as pessoas a empreenderem e que só se ganha dinheiro
quando se contribui com a vida de alguém, tendo a inspiração como essência, o
lucro está sempre presente nos objetivos de qualquer negócio. Entre a atitude e
o caixa, há o apego pela ideia, pela criação, construção, idealização do
empreendedor. Com o Brasil registrando recordes de negócios sendo vendidos em
parte ou no todo, seja para investidores, parceiros, concorrentes, locais ou
até de fora do país, muita gente passa a avaliar a possibilidade de ter um
sócio investidor, ou até vender o negócio todo. Você já pensou em vender o seu
negócio? Já pensou em comprar
parte ou toda a empresa de um parceiro, fornecedor, ou concorrente?
Compartilho
aqui alguns pontos da coluna de Carol Tice da revista Entrepreneur, que abordou
esta questão, entrevistando alguns empresários a respeito. Ao que tudo indica,
para decidir o que fazer diante de uma possibilidade de negócio, tudo se resume
a clarear bem o motivo pelo qual você empreende. É para ficar milionário? É para
mudar o mundo? É para deixar um legado? Seja qual for a sua motivação,
determinar um valor exato para uma ideia nunca é fácil. Muitos empresários enxergam
seus negócios como filhos, o que sempre resulta em mais dificuldades de
estabelecer critérios sensatos sobre o verdadeiro potencial dos negócios.
Existem
metodologias específicas para determinar o preço real de um negócio. Inclusive em
alguns setores mais consolidados, as fórmulas estão prontas e se sabe
rapidamente o preço de mercado do negócio. Todavia, nenhuma das metodologias leva
em conta o aspecto emocional do empreendedor. Até porque, quem é investidor não
está disposto a pagar pelos sentimentos que outra pessoa tem envolvido no
negócio que criou, cuidou, recebeu.... Assim como bons pais criam os filhos
para o mundo, é preciso ter em mente o que é realmente melhor para o seu
empreendimento a longo prazo. Desse modo, em vez de pensar no volume de
recursos ofertados pelo investidor ou futuro sócio, o melhor talvez seja avaliar
o que este investimento poderia trazer para o futuro da empresa.
É
importante lembrar também que, além de alguns dígitos a mais na conta bancária,
uma proposta interessante pode ser o empurrão que falta para a sua ideia
conquistar novos horizontes, como novos mercados, novos produtos, etc. Lucrar
mais, quase todos querem, mas é preciso se perguntar: você está pronto para
abrir mão de parte do controle dos negócios para crescer e lucrar mais? Se
estiver pronto, bons negócios! Os investidores estão bem próximos de você e é
preciso mostrar que há um ótimo investimento para eles.
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