Nesta semana sugiro a frase de
T. Harv Eker “Quem quer manter o jardim bonito não guarda um canto para as
ervas daninhas”, para refletirmos sobre nossos pensamentos e atitudes no nosso
dia-a-dia.
A preocupação em ter equipes se
relacionando melhor e se desenvolvendo para buscar junto com os gestores a
maior prosperidade, está cada vez mais presente nas organizações dos mais
diversos setores, porte e origens. A boa gestão dos conflitos, a melhora do
clima organizacional, a manutenção dos talentos do grupo, a atração de novos
talentos são motivos de sobra para buscarmos continuamente entender aos nossos
grupos e desenvolver ações em favor da melhoria dos relacionamentos internos.
O ambiente, a família e tudo o que
rodeia o indivíduo, conforme Reis et al (2005) interfere em sua maneira de ser
e este indivíduo vai, pouco a pouco, desenvolvendo habilidades próprias,
valores e crenças que passam a determinar sua forma de ver e interpretar o
mundo. Desta forma, para gerir uma equipe precisamos compreender as pessoas de
forma completa e desenvolver ações que levem em conta o colega de trabalho em
todas as suas dimensões.
O respeitado autor Idalberto Chiavenato
(2009) afirma que “cada pessoa é um fenômeno multidimensional sujeito às influências
de uma enormidade de variáveis ambientais.” Assim, para buscar a melhoria dos
relacionamentos nas organizações é fundamental que todos entendam o conjunto de
influencias que entusiasmam ou desmotivam, envolvem, comprometem ou não, as
pessoas de sua equipe, para que a gestão desenvolva um conjunto de ações para
que todos produzam dentro das suas melhores condições.
O pensador Octavio Paz por Angeles
Arrien lembra que “o que movimenta o universo é a interação, a atração e a
repulsão entre diversidades. Pluralidade é vida, uniformidade é morte. Ao
suprimir diferenças e peculiaridades, ao eliminar diferentes civilizações e
culturas, o progresso enfraquece a vida e favorece a morte.” E quantas vezes
vemos gestores querendo que todos ao seu redor pensem e ajam de forma idêntica?
A médio e longo prazos esta postura leva a organização a decadência, uma vez
que é a diversidade de ações e pensamentos que gera inteligência, produtividade
e prosperidade. Pode não ser muito cômodo conviver com quem pensa e age diferente,
mas é a comodidade, a rotina que acaba com os relacionamentos, com organizações
e com a competitividade. Respeitar as diferenças de uma equipe e saber alocar
as atividades aos colegas com a melhor aptidão para aquela exigência, está
entre as melhores e mais importantes habilidades que um líder deve ter e
desenvolver nos seus liderados.
O líder, na condução da equipe, deve
desenvolver para si e proporcionar o desenvolvimento em seus liderados, da competência
interpessoal. Ao contrário do que alguém poderia pensar, a competência
interpessoal não é um dom ou talento inato da personalidade, e sim é uma
capacidade que se pode desenvolver por meio de aprendizagem de cada pessoa, com
leituras, atividades de auto-conhecimento, atividades vivenciais, mudanças de
hábitos diários, mudanças na forma de pensar e de agir consigo mesmo e com os
outros.
Desenvolva a sua competência interpessoal e de sua
equipe e aproxime-se mais da prosperidade desejada para 2013 e para o futuro de
seus negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário