“Os fortes
transformam seus erros em insumos para suas vitórias e aprendizados. Os fracos
vivem sob os escombros dos seus próprios erros!” A frase é de Leonardo Posich,
administrador e compartilho-a para melhorar as nossas atitudes nesta semana.
Normalmente a gente
vê que as pessoas com as quais convivemos tem dificuldades para assumir os
próprios erros, mas é preciso lembrar que é provável que você também tenha esta
dificuldade, assim como eu. O Administrador Leonardo Posich,
em artigo para a revista Administradores (de 24 de abril) lembra que quando somos
criticados ou quando alguém aponta alguma falha nossa, buscamos nos esconder
atrás das “muralhas” da nossa própria mente. Tendemos a erguer o escudo e nos
defender dos ataques alheios, mesmo sabendo que somos falhos e que agimos de
forma equivocada. Nossa mente se fecha, ativa mecanismos neuro-defensores como
se fosse uma verdadeira "aranha armadeira", encurralada pelo seu pior
inimigo e pronta para dar o bote.
Ao conversar com
várias pessoas em sequencia é fácil constatarmos que é muito mais frequente achar
culpados do que assumir os próprios erros. Conforme os estudiosos do assunto, evitamos
assumir nossos erros para não parecer aos outros que somos fracassados. A
verdade é que vivemos numa sociedade bastante hipócrita, cercado de mentiras, onde
ouvir a determinadas verdades insulta o próprio orgulho. Adoramos os elogios e
nos apegamos a eles, mas esquecemos de que são as críticas que fortalecem e
edificam as pessoas.
“Errar é humano” é
um dos chavões mais conhecidos, mas assumir o erro perante os outros é uma
atitude que somente os sábios e fortes, com plena consciência de que quem para
de aprender para de crescer, conseguem ter. Quem estuda liderança sabe que um
dos segredos dos grandes líderes é se fazer pequeno, para que os pequenos
subordinados se tornem grandes líderes. Se liderar é a arte de influenciar
pessoas, assumir erros pode ser a atitude mais sublime de um grande líder.
Aquelas
organizações que buscam culpados ou justificativas para seus próprios erros,
tendem a desperdiçar as energias e o foco que deveria ser para o cliente. Por
outro lado, as organizações que reconhecem os erros diante de seus próprios
clientes tendem a conquistar não somente a confiança mas também o coração dos
mesmos. Publicam-se muitos casos onde a crítica bem fundamentada de um bom
cliente é muitas vezes melhor para o futuro da empresa do que elogios de clientes
acomodados com os serviços prestados. Os clientes perdoam erros que são
admitidos, dos quais se pede perdão, mostrando que está se corrigindo o
problema, procurando compensar os prejuízos. Por outro lado, o que não é
perdoado e causa processos de indenizações, reclamações e depoimentos negativos
em cascata, é via de regra o que não é admitido, o que não é resolvido, o que
não é contornado, compensado.
Reconhecer nossos
próprios erros é olharmos para nós mesmos e vermos que, acima de tudo, somos
imperfeitos e principalmente humanos. Ainda conforme Posich, um líder fraco e
inseguro é aquele que se acha autossuficiente, dono da verdade e perfeito. Já o
líder forte e seguro é aquele que tem plena consciência de que também está
sujeito a erros e falhas e que, acima de tudo, procura não somente corrigi-las,
mas reconhecê-las.
Assumindo que
aquilo que está bem em nossa vida é fruto das coisas que fiz, ou que deixei de
fazer ao longo da vida, temos nas mãos a condução do rumo da nossa própria
vida. Assumir os erros é saber que estamos com a consciência plena e seguros de
que vamos ser o que queremos ser, e não o que os outros nos proporcionam, ou
deixam de nos proporcionar.
Um abraço e até a próxima!
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