Olá Pessoal! Estou passando
para pedir para os amigos leitores que auxiliem no “aviso” aos que não se deram
conta que a campanha eleitoral 2018 foi concluída! Parece engraçado, mas é
triste. Ouço e leio gente que votou em diferentes propostas que segue com
posições e discursos inflamados como se a campanha eleitoral para executivos e
legislativos federal e estadual ainda estivesse andando.
É fato que poucos conhecem os
bastidores das campanhas e as estratégias de cada partido, coligação e
candidato. Todavia, já vivemos o suficiente para saber que uma boa parte do que
se levanta de temas, suspeitas, suposições, é criada a partir das estratégias
dos partidos para atacar os adversários que apresentam alguma ameaça de vitória.
Um dos muitos exemplos pode ser visto na campanha de Marina Silva, que há 4
anos estava em 3º lugar, próxima do 2º turno da corrida presidencial, quando os
adversários começaram a levantar barbaridades sobre a sua vida. Neste ano, sem
chances de vitória, nada foi apresentado em desabono da candidata. É uma
prática nefasta, pois ao mobilizar sentimentos de aversão aos adversários nos
mais engajados e mais sensíveis aos argumentos, forma-se uma massa que segue
atacando segmentos, classes, grupos, atividades, mesmo depois que a campanha
acabou, quando os políticos já costuram acordos incluindo aqueles que até a
pouco eram adversários. é um efeito colateral que pouco contribui com a
sociedade.
Tem muita gente que perdeu
amigos, profissionais e empresários que perderam clientes, pessoas que perderam
a isenção e a neutralidade de seus conselhos e afazeres por extrapolar alguns
limites do bom senso e do respeito a diversidade de pensamento. A estes e antes
que outros sigam o mesmo caminho é preciso lembrar que muito daquilo que vê-se e
ouve-se foi criação de fatos, argumentos e situações para a campanha, de
construção e de destruição de imagem dos candidatos dependendo do adversário. Não é de bom senso que concluída a
campanha, iniciada a nova temporada de negociações e acordos entre candidatos e
partidos, quando já se vê antes ferrenhos adversários agora se aliando, que
alguns membros da “torcida” sigam brigando com amigos, colegas, familiares e
outros que não compartilharam a mesma intenção de voto.
Eu gostaria muito que a
campanha eleitoral tivesse mais ética, que os políticos fossem mais honestos em
suas propostas e falas, apresentando o que fariam caso fossem eleitos, ao invés
de dedicarem-se tanto a destruição das imagens dos adversários e criação de
cenários ilusórios. Mas enquanto isto não é possível, a população que com o seu
trabalho árduo gera os impostos que bancam tantos privilégios, precisa entender
que passada a campanha, devemos nos concentrar em desenvolver a vida e os
negócios, pois ninguém fará por nós.
Precisamos reestruturar o País,
os Estados, entidades públicas e privadas, nossas empresas, nossas vidas para
uma nova realidade interna e também externa. É lamentável que ao invés de nos
concentrarmos no que é preciso fazer, sigamos ouvindo e vendo pessoas até
próximas, que se mantém acreditando, discursando e propagando informações,
opiniões e notícias criadas somente para a campanha eleitoral. A campanha acabou,
gente! Quem perdeu e segue perdendo tempo, energia, amigos, admiradores, são
aqueles que propagam e aqueles que discutem crenças, dúvidas, sentimentos,
ameaças, cenários criados somente para efeitos de campanha, de muito mau gosto
e iniciativa.
Com a situação caótica da
economia, das finanças públicas, as campanhas ao invés de focar nas
oportunidades e propostas de melhorias, na ânsia de vencer, ignoraram os pontos
positivos, destacaram os pontos negativos e criaram ameaças, gerando outro
efeito colateral, que é a baixa estima com o lugar onde se vive e até mesmo a
baixa estima por quem vive aqui. Não é assim que se salva um Estado ou País,
pois esta será novamente uma tarefa deste povo trabalhador e persistente. Para
auxiliar é preciso olhar para frente, entendo que a única fonte de recursos
para solução dos problemas do país são os impostos gerados pelo trabalho de
cada um de nós, que quando bem utilizados proporcionam mais saúde, educação,
justiça e infraestrutura.
Um abraço e até a próxima!
Graças a Deus que acabou, agora o pessoal das campanhas poderia realmente voltar a trabalhar e fazer algo mais útil com o tempo que gastavam tentando convencer os outros =P
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