Uma pesquisa do Instituto Data
Popular, revela para a surpresa de muitos, que o consumo da classe D já
ultrapassa o da classe B em diversas categorias de produtos como
eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis, itens de higiene e beleza e
medicamentos.
Em 2011 foi consumido pela Classe
D R$ 363,3 bilhões, o equivalente a todo o PIB (Produto Interno Bruto) do
Chile. No segmento de eletroeletrônicos, a classe D gastou R$ 10,9
bilhões, 25,3% a mais que a classe B. Em artigos de higiene e beleza a
classe D teve gastos de R$ 9,6 bilhões, com 11,6% a mais do que a classe B. No
ramo de medicamentos, o consumo da classe D foi de R$ 16,0 bilhões, 40,4% maior
que a classe B. Nestes setores, onde tradicionalmente a classe B detinha o
maior volume de compras, os gestores devem analisar cada vez mais o
comportamento do seu consumidor, verificando se estão atendendo as exigências
deste mercado que possui crédito, capacidade de compra, desejos e necessidades
novas, mas estando habituado a recursos limitados, é muito criterioso na hora da
compra, valorizando ser bem tratado e analisando várias opções.
A região Sudeste detém o maior
consumo da classe D, com R$ 151,7 bilhões, sendo 41,8% do total, seguida da região
Nordeste, com R$ 106,7 bilhões, com 29,4%, região Sul com 14,1%, Centro-Oeste,
com 7,8% e o Norte, 7,0%. Das dez cidades com menor percentual de domicílios de
classe D, metade se encontra no Rio Grande do Sul e a outra metade em Santa
Catarina. Na outra ponta, as dez cidades com maior percentual de famílias do
segmento estão nas regiões Nordeste e Norte, demonstrando que a Classe D é mais
presente no Norte e Nordeste, sendo que a classe C está mais concentrada na
região Sul.
Se você tem o que vender para as
classes C e D, qualifique a relação custo-benefício do que você oferece e tente
aproveitar a maior fatia possível deste segmento que está consumindo cada vez
mais.
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