sexta-feira, 24 de julho de 2020

Como tornar o mundo um lugar melhor


       
        
        Quem quer um mundo melhor? Claro que deve ser a imensa maioria dos 7 bilhões de humanos. E por quem então o mundo ainda não é melhor? Não é por falta de ideias, nem de propostas, mas arrisco que a resposta no meu entender é falta mobilização para efetivar a maioria das propostas.
Somos todos testemunhas da mobilização das mídias de massa e das autoridades políticas focadas há meses nos argumentos da proteção do contágio da COVID 19, alterando significativamente as atividades e os hábitos em praticamente todos os setores da sociedade. Com isso, é possível afirmar que com bem menos esforço dá para resolver muitos outros problemas do mundo, como outras doenças, fome, frio, falta de acesso a serviços básicos, comunicação, dentre outros.
Algumas das muitas ideias para tornar o mundo um lugar melhor vem do economista indiano Muhammad Yunus, prêmio Nobel da paz. Ele costuma repetir algumas frases que são muito propícias em momentos como este. Uma delas é "não chore por estar desempregado, crie seu emprego". Um dos feitos que o promoveu para o Nobel, foi a inovação ao aplicar e disseminar internacionalmente o conceito de microcrédito que oferece oportunidades a pessoas muito pobres, que jamais tiveram acesso ao sistema bancário.
        Colocar as pessoas acima do capital é uma das propostas de Yunus, que defende esta postura para minimizar os impactos causados pelas disparidades sociais. Obviamente uma pessoa, ou uma família que gera a própria renda reduz significativamente a pressão sobre os sistemas de saúde, educação, ação social e ainda faz uma enorme diferença na estima das pessoas.
Buscar soluções para problemas reais é outra das ideias que poderiam transformar o mundo para melhor. Há muito esforço disperso, seja de entidades públicas, comunitárias, privadas, cooperativas e em alguns casos desfocados das soluções reais. Se considerarmos apenas o número de projetos, produtos, processos nas mais diversas áreas, que se desenvolvem nas instituições de ensino ao redor do mundo, poderíamos ter muitas soluções de problemas reais, caso fossem melhor direcionados.

Empreender em negócios de impacto social é outra possibilidade ao alcance de muitas comunidades. A todo o momento percebe-se pessoas e grupos mobilizando as comunidades e as organizações para diferentes causas sociais. Este esforço, aliado a boa vontade, a cooperação, com foco e boa distribuição, pode gerar impactos muito positivos ao redor do planeta.

A ideia de desenvolvimento precisa ser concebida social e economicamente de forma coletiva e integrada. Yunus defende que “não há desenvolvimento real quando existem pessoas que sobrevivem com apenas uma refeição ao dia, ou não tem roupas para vestir (...) e enquanto os bancos recusarem empréstimos mínimos para comprar alimento, mas realizam empréstimos milionários aos governos, que por vezes inclusive se tornam devedores”.
Estas ideias podem ser discutidas nas casas, nas escolas, nas faculdades, nas empresas e nos órgãos públicos para que possam se tornar soluções reais e de conhecimento geral. Não é só uma questão de educação, ou de ensino, mas de atitude diante da vida e da sociedade. A mobilização dos governos, das mídias, e o envolvimento das pessoas diante da pandemia COVID 19 devem deixar muitas lições aprendidas e dentre estas, que podemos resolver muitos outros problemas, que pareciam de difícil solução.
A responsabilidade com o coletivo deveria obrigar pautas globais para a cura de doenças que há décadas se disseminam por populações pobres, assim também como soluções para a fome, trabalho digno, ensino de qualidade, profissionalização, baixa estima, proporcionando inclusão e mais dignidade e tornando o mundo um lugar melhor.
Um abraço e até a próxima!

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