Refletir sobre nossas atitudes e sentimentos é
fundamental para evoluirmos mental, comportamental e espiritualmente,
independente do credo de cada pessoa. Hoje compartilho um texto bastante
reproduzido e atribuído a Johana De Angelis, irmã e escritora, também
considerada guia espiritual de Divaldo Franco, que traz constatações
necessárias para evoluirmos e das quais ninguém consegue fugir.
A primeira constatação trazida no texto é de que
precisamos ter bem presente que os outros não existem para nos agradar ou para nos
desagradar. Os outros existem para que possamos aprender sobre nós mesmos e
sobre os eles também.
Ninguém pode ser culpado pelo que estamos sentindo. Na
verdade, cada um de nós opta pelo sentimento que temos em cada momento. Só
você! Só eu!
A arte de viver com perspectivas, porém, sem
expectativas, é a chave para não se frustrar. Expectativa é esperar algo
acontecer, seja resultado de suas ações ou das contingências, enquanto perspectiva
é vislumbrar o horizonte possível, um ponto de vista do futuro.
Precisamos nos curar do vício da necessidade da
aprovação dos outros. Com este vício não poderemos desfrutar de tudo o que
nossa essência nos permite. Livre da necessidade de aprovação dos outros,
podemos desfrutar da ousadia e da confiança natural de nosso espírito.
Temos controle sobre bem menos coisas do que
acreditamos que temos. Quando conseguimos abrir mão do controle do que está ao
nosso redor, poderemos ter maior domínio sobre nós e sobre nossa vida. Na
verdade, o controle é um reflexo do medo, enquanto o domínio é um reflexo do
estado de ausência absoluta de tensão interna e do encontro com a paz. Perceba
como você se sente em paz, quando tem a sensação de que domina aquele assunto,
ou aquela situação.
Outra constatação fundamental para a vida é que não
devemos tentar nos descaracterizar para tentar “caber” no espaço apertado dos
pensamentos que os outros podem ter sobre nós. Acredite: isso não vai dar
certo. Quem se anula para agradar alguém, apaga a sua luz e acaba ficando no
escuro, sentindo-se perdido. É preciso ter mais cuidado com o que os outros nos
dizem. Por mais romântico e poético que possa ser, o que importa são as
atitudes das pessoas e é o que realmente contribui e faz a diferença.
O orgulho e o delírio de que tudo vai ser como queremos,
desejamos ou necessitamos precisam ser abandonados. Desta constatação, pode
depender a nossa saúde mental e emocional.
Tudo é passageiro é outra constatação que precisamos
ter presente. De perto, a vida pode parecer uma tragédia, enquanto de longe pode
parecer uma comédia. Daqui algum tempo iremos rir de boa parte dos dramas que
criamos e vivemos. Tudo passa, tanto o que consideramos bom quanto o que
consideramos ruim.
Somos responsáveis pelo que está acontecendo em
nossa vida. Nossos pensamentos e sentimentos predominantes vão formando nossa realidade,
mesmo que não queiramos realmente o fruto de nossos pensamentos, ou queiramos outras
coisas. Portanto, se quisermos mudar a realidade, é fundamental mudar os
pensamentos e sentimentos.
A carência emocional na verdade não é a necessidade
de receber, e sim de se dar. Somente cada um de nós é capaz de suprir as
próprias necessidades emocionais. A autora prega que projetar nossas
necessidades emocionais em alguém é o mesmo que pedir para que alguém se
alimente para saciar nossa fome.
Para viver com mais realidade é preciso mais simplicidade.
Só assim, quem realmente somos vai surgir de verdade. É preciso rir mais e não
levar tudo tão a sério. O texto finaliza com a constatação: a essência da vida
é se descobrir e desfrutar dessa maravilhosa aventura chamada evolução.
Um abraço e até a próxima!
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