Alguns grupos de
influencia, no afã pela busca do poder, plantam ideias equivocadas que por
parecem boas ao indivíduo, atraem a simpatia e ganham massas de adeptos que
desejam vantagens pessoais, em detrimento do coletivo, e escondem
irresponsavelmente resultados nefastos para o conjunto e o futuro da sociedade.
Ao percorrer a história é fácil verificar que a influencia de ideias erradas
geraram conceitos que as fizeram sucumbir. Muitas destas ideias equivocadas
estão entre nós, e é a elas que atribuo a maior parte das dificuldades e das
barreiras que transformam o país do futuro, numa expectativa frustrada.
Uma destas ideias é de
que trabalhar é ruim, que quem trabalha seja como empregado, ou empregador é vítima,
é sempre explorado e sacrificado, e que o Estado deve prover a vida do cidadão
com alimentação, segurança, abrigo, saúde, educação, cultura e lazer. Ao longo
da história sabe-se que quem deseja o poder sem medir consequências ao conjunto
e ao futuro da sociedade, terá sucesso quanto mais pessoas dependentes do
Estado houverem.
Como consequência desta
ideia muito equivocada de que o trabalho é ruim, temos no Brasil:
-
mais pessoas querendo se aposentar cada vez mais cedo;
-
cada vez mais pessoas buscando concursos públicos na expectativa de
aposentadoria cedo e bem remunerada até o fim da vida;
-
um grande número de desempregados por desalento, ou seja, nem procuram mais
vagas;
-
uma grande evasão escolar no ensino fundamental, médio e superior, de jovens que
param de estudar muito cedo, ficando ainda sem trabalho, ou então, mais tarde,
com trabalho precário e de baixa renda;
-
muitas vagas ociosas em cursos técnicos e superiores pagos e gratuitos em todo
o país, mesmo tendo um déficit de técnicos e estando o País incrivelmente longe
dos 30% da população com ensino superior que países com desenvolvimento social
razoável apresentam;
-
um grande número e crescendo, de vagas de estágio não preenchidas por falta de
estudantes em cursos presenciais e de qualidade, e vagas de emprego em diversas
áreas, bem remuneradas como tecnologias, engenharias, e outras, de nível
técnico e nível superior não preenchidas por falta de profissionais formados e
qualificados;
-
um grande número de aposentados com pouca idade para os dias atuais, que
poderiam seguir contribuindo com sua experiência, conhecimento e energia, mas
param de produzir e passam a ser sustentados pela previdência pública;
-
um grande número de aposentados que ao parar com as atividades profissionais
tornam-se sedentários, ficam mais em casa, passam a ter mais problemas de saúde
mental, emocional e física;
-
... (inclua aqui outros pontos que você também percebe).
Assim, não deveria ser difícil
entender que quanto maior o número de desempregados, desalentados e aposentados
tivermos em nossas comunidades, mais difícil é para o pequeno grupo que sobra
para trabalhar e produzir, gerar o suficiente em tributos para o Estado
sustentar vida digna a todos.
Quem trabalha tende a se
manter saudável física, emocional e mentalmente, por vários motivos, que vão
desde programas que a própria empresa, pública ou privada oferece aos colaboradores,
passando pela motivação dos grupos de colegas de trabalho, a necessidade de
sair de casa, encontrar pessoas, atender compromissos, seguir regras, e
principalmente, a sensação de se sentir útil a sua comunidade, e à sociedade, além
de produzir renda para si, para sua família, receitas para a organização que
integra e tributos para o Município, Estado e País.
Trabalhar é bom e faz
bem! Precisamos difundir esta ideia, gente!
Até a próxima!
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