Há algum tempo a inovação vem sendo mais
falada, escrita e também por isso, tendo ações efetivas e mais diretas em
várias áreas. O pano de fundo das ações é sempre o estímulo à criatividade e o
desafio ao aprimoramento da inteligência dos envolvidos.
Sabe-se há um bom
tempo que o QI (Quociente de Inteligência) não é garantia de um trabalho de
sucesso, pois há mais fatores
que influenciam a criatividade do que a inteligência. "Criatividade não é
um talento. É uma forma de agir", disse o ator John Cleese.
Uma matéria da revista Inc. e outra da
revista Época Negócios mostram que gênios reconhecidos pela sua criatividade
são capazes de reunir elementos aparentemente contraditórios de uma forma
incomum e não esperada. A análise mostra que apesar de cada um ter seu estilo e
seu método, Wolfgang Amadeus Mozart, Albert Einstein e Pablo Picasso,
compartilhavam certas características em comum para expressarem a criatividade
em suas respectivas artes. Mais do que inteligência e criatividade, fica claro
que eles tinham a determinação necessária para alcançar o nível de domínio em
suas áreas, o que fez toda a diferença na vida e na obra de cada um.
Determinação
tem se mostrado em muitas pesquisas a respeito do sucesso pessoal e
profissional, um indicador mais importante do que o talento pessoal. Conhecemos
gente muito talentosa, mas parte delas não é capaz de se aperfeiçoar
constantemente, não conseguindo transformar o talento em sucesso numa carreira,
como outros tão talentosos quanto.
Pessoas muitíssimo
criativas têm uma grande motivação, o que evidencia que apenas talento nunca é o
suficiente. Os gênios, do passado e do presente podem ser analisados e reconhecidos
pela perseverança, concentração e foco absoluto naquilo que eles querem fazer de
melhor. Dedicação em um nível fora do comum é pré-requisito para conquistar o status
de gênio numa arte, ofício, trabalho. Einstein, por exemplo, tinha uma
inteligência altíssima, mas ele realmente amava e era obcecado em buscar a sua
teoria da relatividade. Ele estava sempre curioso e disposto a estudar ideias
novas e radicais.
Para ser
mais criativos, é preciso o desejo mais de trabalhar duro e concentrar esforços
em longos períodos naquilo em que se acredita. Também é preciso ter a coragem
suficiente para abraçar o desconhecido, estimulando novos caminhos de seus
pensamentos. A disposição para arriscar-se, saindo da zona do conforto ou do
jeito que sempre se pensou e se fez as coisas, fazem um bem enorme à
criatividade. Só é possível explorar todo o potencial pessoal abraçando o risco
associado ao fazer coisas diferentes, inovando. Ninguém conseguirá atingir
o ápice de uma carreira sem tolerar e lidar com o desconhecido. A história
mostra que os gênios criativos arriscavam mais para obter melhores resultados.
Na análise
feita nas matérias citadas, gênios de sucesso como Einstein, Mozart e Picasso
valorizaram seus processos de trabalho, tanto quanto os resultados, pois viam
os obstáculos como oportunidades para conseguir progredir mais a cada dia. Eles
direcionam a insatisfação para aprender, criar, inventar e fazer algo além.
Numa entrevista famosa Einstein disse "Eu não tenho nenhum talento
especial. Sou apenas alguém profundamente curioso." Outra expressão que
revela o quanto o sucesso de um gênio depende de sua determinação é o texto de
Mozart a um amigo: “As pessoas pensam que a arte é algo que vem fácil a mim.
Mas eu garanto a você, meu caro amigo, que não há ninguém mais devotado e que
dedica tanto tempo a uma composição quanto eu. Não deve haver um mestre famoso
que eu não tenha estudado minuciosamente diversas e diversas vezes".
Escutar
música clássica potencializa a atividade cerebral, mostra a pesquisa da
Universidade de Helsinque (Finlândia). Todavia, está provado que determinação,
criatividade, curiosidade são componentes da inovação que precisam acompanhar a
inteligência para gerarem sucesso.
Um
abraço e até a próxima!
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