Mesmo com o
comércio no melhor momento do ano, para aproveitar melhor, é preciso que muitos
profissionais de vendas se deem conta de que as pessoas compram pelos seus
próprios motivos, não pelos deles ou de suas empresas.
Talvez por
falha na qualificação profissional, ou na repetição de hábitos de um
profissional para o outro, um grande número de vendedores procura apresentar
todos os argumentos pelos quais o cliente deveria comprar o que ele quer vender.
Todavia, o primeiro a fazer é descobrir os motivos pelos quais a pessoa compraria
o que se quer vender.
As pessoas adoram
comprar, mas não gostam que lhes seja vendido. Essa premissa pode ser conferida
na diferença como a maioria de nós se refere ao relatar uma insatisfação quanto
ao que compraram dizendo “...veja o que me venderam...”, dizendo por outro lado
quando estão satisfeitas “...veja o que eu comprei...”.
Os motivos
pelos quais eu ou você queremos comprar alguma coisa, são infinitamente mais importantes
para efetivar uma negociação, do que as técnicas ou habilidades do profissional
de vendas. Saber o “por que” os clientes compram é mais importante do que “como
vender” por exemplo. Serão necessários menos esforços e técnicas de vendas, se
o profissional sabe bem o que vende em termos de necessidades e desejos para o
cliente. Ao invés de focar na necessidade de vender, os melhores profissionais focam
na solução do problema, na necessidade e no desejo que identificou no cliente.
Quando o
profissional entende os motivos do cliente para comprar, as habilidades irão
levá-lo ao coração da venda e aos desejos do cliente agir em busca da
satisfação. O vendedor pode identificar o motivo da compra fazendo perguntas
sobre as compras anteriores, experiências, sabedorias, propriedades, usos, do
cliente. Mantendo o foco nas questões corretas, o profissional de vendas deverá
ouvir atentamente as histórias que começarão a ser reveladas a partir das perguntas
baseadas no motivo. Sabe-se que sempre que perguntado sobre a experiência a
respeito, o cliente conta uma história, que via de regra contém dicas
importantes sobre o que eles gostam ou não gostam e sobre como estabelecer um
verdadeiro relacionamento. As experiências passadas pelos clientes levarão a
histórias boas e ruins. O trabalho do vendedor é ouvir atentamente para
entender, nunca interromper e no final da história, fazer mais perguntas.
Quanto mais perguntas fizer, mais informações serão reveladas e o profissional
de vendas entenderá mais motivos para o cliente comprar.
As necessidades
também dizem muito sobre a urgência ou não em comprar, e por isso, é muito
importante entender usos, soluções, e outros que o cliente terá a partir do
fechamento do negócio, como e quanto o cliente usará e lucrará com o que está
sendo oferecido. O desejo é a parte emocional do processo de vendas. Quanto
mais o cliente deseja aquilo, mais ele encontrará um meio de possuir. O desejo
de possuir gera um efeito similar às necessidades, só que com mais orgulho por
parte do cliente. O orgulho de posse é melhor do que o sentimento de atender a
uma necessidade. Todos querem ter o melhor daquilo que gostam, só que nem todos
estão dispostos a pagar pelo melhor, e é o vendedor que deve criar a diferença.
As paixões são
as maiores formadoras de emoção e as compras são feitas emocionalmente, só que justificadas
de forma racional e logica pelo cliente. Quanto mais forem reveladas as paixões
do cliente, mais ele estará disposto a compartilhá-las, e maior a probabilidade
da venda ser realizada.
A melhor parte
sobre descobrir as “razões para comprar” do cliente é que isto irá diferenciar o
profissional de vendas dos concorrentes, lhe dando muito mais chance para
fechar o negócio.
Ótimas vendas, um abraço e
até a próxima!
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