Embora sabemos
que o meio influencia os sentimentos e o comportamento das pessoas e o que cada
um mais ouve determina boa parte da forma de pensar, especialmente de quem é
mais influenciável, ao mensurar quantitativamente este impacto na vida das
pessoas impressiona e muito.
Participo de
uma pesquisa para uma instituição que desenvolve trabalhos comunitários,
estimula o voluntariado e busca a melhoria da qualidade de vida de comunidades
com menores índices de desenvolvimento. Recentemente replicamos uma pesquisa repetindo
a metodologia e as mesmas questões feitas nas mesmas comunidades há 2 anos
atrás, com o objetivo de fazer uma análise do momento e uma comparação das
percepções a cerca de como estão se sentindo no momento. Em pontos como “sentimento
de felicidade”, o quanto “considera a vida boa” e o “quanto auxilia” e “é
auxiliado” pela comunidade, houve uma queda muito significativa na percepção.
Um exemplo é o fato de ter baixado 89 para 34 o percentual de pessoas que responde
que a vida está “boa” ou “muito boa”. É certo que a vida ficou mais difícil de
2014 para 2016, mas está muito evidente que as pessoas viam a vida melhor do na
realidade era, ou então, passaram a ver agora uma realidade pior do que
realmente é.
O autor Earl
Nightingale, no livro “O segredo mais estranho” apresenta pesquisas que mostram
o segredo de uma atitude mais positiva afirmando que: “nós nos tornamos o que
pensamos ser”. No meu entender, indica que a mudança de atitude requer disciplina
que exige dedicação e prática diária.
Quer começar a
mudar de atitude? Trago recomendações de Jefrey Gitomer, um importante autor da
área de vendas, para vivermos os seguintes pensamentos e exercícios:
- Quando algo
dá errado, lembre-se de que não é falha de alguém - a falha é sua, de alguma
forma;
- Você sempre
teve e segue tendo opções;
- Se você acha
que está tudo bem, está... Se você acha que não está bem, não está;
- Ignore as
notícias inúteis, trabalhe num projeto que valha a pena, faça um plano ou algo
para melhorar a sua vida;
- Durante o
próximo ano, procure ler apenas matérias, livros e ver vídeos com mensagens
positivas;
- Assista
vídeos, ouça áudios, palestras, seminários sobre atitudes;
- Quando você
enfrenta um obstáculo, ou algo dá errado, procure uma oportunidade;
- Ignore as
pessoas que dizem que você não consegue e que não será possível, ou que não é
hora;
- Analise a sua
linguagem, vendo se não está meio chata, vazia, negativa...;
- Diga os
motivos pelos quais você gosta das coisas, das pessoas, do emprego e da família
e não o porque não gosta;
- Ajude os
outros sem esperar nada em troca e sem fazer comparações;
- Quanto tempo
você fica de mau humor? Se passar de alguns minutos, algo está errado!
- Reflita sobre
suas bênçãos todos os dias.
Além desta disciplina de
pensamento, que tenho certeza que quem seguir pode ver mudada “miraculosamente”
a atitude, outras mudanças bem práticas podem melhorar muito a forma como
percebemos nossa vida. Há sempre muita gente que reclama de falta de tempo para
fazer coisas melhores para sua vida e para alguns grupos sugiro que façam a
seguinte conta: se trocarem 1 hora por dia em que assistem noticiário ou
novela, ou ainda, que navegam nas redes sociais, ao final de 1 ano há 15 dias
de 24h inteiros ou 30 dias de 12h de trabalho, para fazer algo positivo,
construindo o seu futuro melhor. A cada minuto, cada hora, cada tempo na frente
da TV ou smartphone, é de livre opção e escolha de cada um de nós. Vejam como a
mudança de 1 hábito já nos abre um espaço enorme, até mais do que o necessário,
para realizarmos aquilo que parece que nos falta “tempo”. Após ver os efeitos
da mudança de 1 hábito, será possível imaginar o impacto da mudança de mais 1
ou 2 hábitos. Não é preciso mudar nem toda, nem a maior parte da sua vida, pois
1 ou 2 hábitos podem fazer muita diferença!
Um abraço e até a próxima!
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