quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

O caso do Chester


Compartilho nesta semana a frase de Paul Arden “As vezes o mais esperto é não ser esperto demais.”

Em muitas ceias natalinas o peru, o chester, a ave natalina é o centro da mesa. O esposo de uma colega de consultoria, ganhou da empresa onde trabalha, um belíssimo chester de cerca de 7 kg. Tendo recebido a visita de familiares e amigos de outras cidades para um jantar no sábado, e considerando que a ceia de Natal seria nos pais dela, em outra cidade e com outro cardápio, eles decidiram que o jantar de sábado era o melhor momento para saborearem o chester. No dia anterior iniciaram os preparativos e levaram o chester, no melhor recipiente da casa, para assar numa conhecida padaria da cidade. Tendo combinado que buscariam as 20h do sábado, as visitas já estavam ansiosas (e com fome) quando foram até o local buscar o prato principal, tendo sido atendidos pelo proprietário do estabelecimento, que para a “surpresa” geral, informou que o chester já havia sido retirado. Para piorar, ao tentar entender o que houve, o cliente foi agredido verbalmente, aumentando o absurdo da situação! Para resumir a história, mesmo apresentando-se detalhadamente, considerando a posição na empresa que trabalha, dentre outros argumentos, o cliente tentou reaver o chester, mas não teve jeito. Ao explicar já quase desesperado que haviam ligado de casa para dizer que as visitas estavam com fome e ansiosas pelo jantar, o proprietário da padaria ofereceu dois frangos que haviam restado no forno! Tenho certeza que os amigos leitores até o momento já estão estarrecidos, e pensando que muitas coisas poderiam ter sido feitas para resolver o problema. Porém, para gente sem noção, não tem limite para o descaso com o cliente e com suas relações. Pasmem! Ao entregar os frangos, os mesmos foram cobrados do cliente, que voltou para casa com dois franguinhos, embrulhados em papel, ao invés do chester no belo prato, ainda tendo pago por esta situação
absurda! O proprietário da padaria ao que tudo indica, vendeu para outro o chester dos nossos amigos e ainda cobrou por dois franguinhos, explorando a dificuldade do cliente frente as visitas, as 22h de sábado! Como é que um empresário pode tratar o seu cliente desta forma? Certamente alguém com um mínimo de bom senso encontraria outro chester ou uma ave similar para entregar ao cliente e daria bebida, ou outro produto compensando minimamente o tempo e os transtornos que o cliente teve com a sua família e amigos.
Quantos contatos tem um cliente, considerando a família, vizinhos, colegas de trabalho, de clube, de esportes, de confrarias, de igreja, de redes sociais? Para quantas pessoas um caso destes pode ser contato, incluindo o nome da empresa e do empresário? E quantos destes amigos, conhecidos, familiares impressionados com o fato e sensibilizados com a situação, contarão adiante aos seus amigos, familiares, colegas, conhecidos... Todas as empresas, seus empresários e colaboradores cometem erros, mas fazer o cliente pagar pelo erro que elas cometeram é imperdoável e é nesta condição que o erro é fatal para os negócios! Quando não se reconhece o erro da empresa e não se compensa o prejuízo do cliente, é que os erros fazem grandes estragos. É importante lembrar que situações como o caso do chester, geram para a
empresa, um impacto difícil de perceber, pois conforme a informação vai se espalhando, menos gente vai frequentando o local, os que vão e sabem, compram somente o essencial e mais seguro e aos poucos o negócio vai sucumbido à falta de organização, bom senso e até arrogância, do gestor. Mas cá entre nós, alguém que vende o chester que o cliente trouxe, com prato e tudo e não reconhece, não vai perceber que o seu negócio está ruindo, não é mesmo?
 Desejo que em 2013 tenhamos somente notícias de atendimentos fantásticos, de vendas maravilhosas, de faturamentos gigantes, de relacionamentos cada vez mais estreitos e que sejamos todos muito felizes nas atividades que tomarmos como missão de nossas vidas! Feliz ano novo, amigos! 

Um comentário:

  1. Olá,

    Sou da assessoria de imprensa da NewAge Software, desenvolvedora da
    solução de gestão online Omie, voltada a pequenos e médios empresários.
    (www.omie.com.br)
    A companhia tem como causa defender e estimular o empreendedorismo no
    Brasil, e por acreditar que seu blog e você também atuam em prol dessa
    mesma causa, gostaria de iniciar um relacionamento que será pautado na
    troca de informações sobre esse segmento e assuntos relacionados.
    Inicialmente, queria presenteá-lo (a) com um pequeno brinde. Para tanto,
    você poderia nos fornecer seu endereço, por favor?
    Desde já, agradeço a confiança e me coloco à disposição para troca
    de ideias, sugestões de pautas, fornecimento de dados etc.
    Um abraço e Feliz 2013!

    Tatiana Vasques - (11) 99107-8923

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