quinta-feira, 31 de março de 2011

Franquias em expansão

           O franchising é um sistema de distribuição já bastante conhecido e tradicional em alguns setores de atividade. Com o aquecimento da economia brasileira o número de lojas franqueadas e o número de empresas que optam por este sistema de distribuição, aumenta a cada dia. Conforme dados da ABF – Associação Brasileira de Franquias, a expectativa de crescimento do setor é de 15% para 2011. O aumento do poder aquisitivo, promovido pelo acesso ao crédito e tendo como conseqüência o aumento do número de pessoas na classe média, tradicional consumidora de bens e serviços com mais valor agregado, além da redução de alguns entraves burocráticos, são alguns dos principais motivos para o crescimento do setor de franquias a mais de uma década, de forma mais acelerada que o restante da economia. Nos últimos anos sugiram linhas de financiamento onde a aquisição de uma franquia pode se enquadrar, além de terem surgido franquias com preços mais acessíveis, franquias tradicionais em mercados mais atraentes e ainda as micro-franquias. A própria simplificação dos tributos, ainda que incipiente, auxilia no aumento do interesse de empreendedores pelas franquias.
                A substituição ou acréscimo do sistema de franquia como forma de distribuição de seus produtos, sejam eles bens ou serviços, também vem atraindo vários empresários, especialmente pela proteção legal gerada por um bom contrato de franquia, em comparação com outros sistemas como representação comercial, concessão, distribuição, venda direta, dentre outras. Especialmente no interior do Rio Grande do Sul, onde atuamos com consultoria, há um número elevado de empresas buscando no franchising, uma forma de expandir os negócios com parcerias profissionais e bem estruturadas. Na região noroeste, já existem várias empresas do setor industrial e de serviços, que se estruturaram em formato de franquias e outras se estruturando para lançamento de suas franquias, ainda em 2011.
 (baseado em dados da ABF e Master-CRA-RS)

terça-feira, 29 de março de 2011

Turismo rural

                A pesquisa “Panorama Empresarial de Turismo Rural 2010”, realizada e publicada pelo SEBRAE, mostrou que o turismo rural gerou 30% a mais de vendas em 2010, em relação ao ano anterior.
                O Estado de São Paulo, lidera o ranking com 122 os municípios que possuem produtos rurais para turistas. Os Estados do Rio Grande do Norte e Piauí se destacaram pelo empreendedorismo rural. Esta é uma tendência mundial, a partir da constatação de que o turista de médio a alto poder aquisitivo quer vivenciar experiências e de preferência que sejam únicas. Uma tendência crescente no marketing turístico é atrair o turista que quer ser “protagonista” de alguma situação e o turismo rural é muito adequado para ações onde o turista pode participar efetivamente de várias ações.
                Conforme o Blog dos Empreendedores “As pequenas propriedades rurais podem aproveitar esse crescimento como uma oportunidade de negócio, já que o turismo rural traz a possibilidade de agregar valor a produtos, além de resgatar e promover o patrimônio cultural da comunidade.” Sabemos que Estado do Rio Grande do Sul, em especial a região noroeste oferece boas condições de clima, logística, tradição e história, para o desenvolvimento do turismo rural. Infelizmente ainda são poucas as iniciativas desta natureza. Os resultados da pesquisa “Panorama empresarial de turismo rural 2010” pode ser uma excelente fonte de pesquisa para aqueles eu precisam de mais informações para desenvolver o seu negócio.
(Fontes da RBA, ed. Jan/fev. 2011 e www.blogdosempreendedores.com.br)

quarta-feira, 23 de março de 2011

O líder contemporâneo

          Um componente curricular que trabalho na graduação da Unijuí é em grande parte voltado para a formação do líder contemporâneo. Ao refletir sobre liderança é fácil constatar que faltam líderes em qualidade e quantidade. Boa parte porque liderança se aprende na vida e em cursos específicos, mas também na escola e na universidade, que deveriam fazer muito mais do que estão fazendo, tanto em formação quanto em bons exemplos de liderança.
          Ser carismático, valorizar as pessoas, motivar os colegas, desejar o bem dos pares, saber ouvir e dar feedback. Estas são apenas algumas das características atualmente atribuídas a um bom líder e exigidas para um bom profissional. O líder é um ponto-chave dentro de uma organização, pois é o responsável pelo desenvolvimento e envolvimento da equipe em torno dos desafios da organização. O sucesso de uma organização depende em boa parte da atitude do seu gestor. A liderança mal desempenhada é sempre a razão de graves conseqüências para a organização, seus colaboradores e para o próprio líder. Para ser líder nos dias de hoje, é preciso ter capacidade de unir pessoas, comungar objetivos, amar e respeitar o próximo. É preciso ter ética e nunca perder de vista os valores morais em prol do sucesso.
(baseado em artigo da RBA – jan/fev 2011 e www.umtoquedemotivacao.com)

segunda-feira, 21 de março de 2011

A lei de Parkinson


         Nesta semana, cumprimento aos leitores com um pensamento baseado nos escritos de Confúncio, pensador Chinês que viveu entre 551 a.C e 479 a.C. “Quando encontramos pessoas de valor, devemos pensar em como podemos ser iguais a elas. Quando, ao contrário, encontramos pessoas sem caráter, devemos nos voltar ao nosso interior e examinar o que se passa lá dentro.” 
        No livro “A lei de Parkinson”, o autor, Ciryl Northcote Parkinson, Administrador inglês, que também foi professor, historiador e escritor, descreveu como se processa a burocracia nas organizações. O autor formulou a “Lei de Parkinson”, que identifica quando o trabalho se avoluma de forma a preencher o tempo disponível para a sua realização.         
        Na obra, é possível identificar os principais sintomas da burocracia que vai criando novos processos para alimentar outros processos e assim por diante, que se infiltra em muitas organizações sejam elas públicas ou privadas. Os principais sintomas da “Lei de Parkinson” são:
- o número de funcionários e a quantidade de serviço não se relacionam entre si. Uma organização burocrática, quando comparada com outra não burocrática do mesmo setor, verifica-se um número de funcionários maior e até em crescimento, sem que o volume de serviço aumente.
- as tarefas são estendidas até ocupar todo o tempo destinado a ela e não se promovem ações inovadoras, para gerar mais produtividade, reduzir o tempo gasto ou aumentar a capacidade de atendimentos realizados com a mesma estrutura.
- existência de funcionários que querem aumentar o número subordinados, desde que não sejam ou não venham a ser seus rivais.
- funcionários que inventam trabalho uns para os outros, evitando encontrar a solução por si próprios e multiplicando o número de pessoas em volta de uma mesma questão.
- as receitas criam despesas, ao invés das despesas ou custos serem investimentos na geração de receitas.
(baseado no livro “A Lei de Parkinson”, de Cyril N. Parkinson, Ed. Nova Fronteira)

terça-feira, 15 de março de 2011

Aumento de poder do segmento feminino no mercado

            Semana passada, entre cumprimentos e mensagens dedicadas às mulheres pelo seu dia, ouvi um conhecido, bem missioneiro dizer: “...elas estão tomando conta!”. Apresento alguns dados para os gestores avaliarem o poder do segmento.  
             Uma pesquisa apresentada pelo Grupo Deloitte (grupo de empresas de consultoria de vários países), publicada na semana passada que foi dedicada às mulheres, revelou uma parte do impacto na economia, gerado pelo aumento do poder de consumo do segmento feminino. A pesquisa tem amplitude global e revela fatores diferentes deste poder de consumo e influência das mulheres, dependendo do continente. As mulheres norte-americanas controlam atualmente US$ 20 trilhões ou mais de 33 trilhões de reais e influenciam em até 80% de todas as decisões de compras. No setor de bens como automóveis e computadores, por exemplo, 50% da aquisição é atribuída diretamente ao segmento feminino.
                Nos países emergentes, incluindo o Brasil, por exemplo, onde o poder de consumo  do segmento feminino ainda tem muito a crescer, foi registrado um aumento de 8,1% da renda gerada pelo trabalho, enquanto que do segmento masculino, foi de 5,8%. Ou seja, as mulheres vêm ganhando poder aquisitivo mais rápido que os homens, nos países emergentes.
                A pesquisa indicou que na Europa, as mulheres compõem 45% da força de trabalho, sendo que mais de 50% possuem ensino superior. Porém apenas 11% dos cargos de executivos nas empresas são ocupados por mulheres.

Modernização da composição das direções

                Uma pesquisa da consultoria internacional Eversheds, em 241 organizações de vários países, considerando o período entre 2007 e 2009, revelou um grande aumento no número de empresas com diretorias menores, com mais integrantes do sexo feminino e proporção mais alta de executivos independente. O estudo revelou que uma composição mais plural, com pessoas com pensamento independente e inovador, tem mais condições de êxito e desenvolvimento tanto antes, quando durante ou depois da crise internacional.
                O mais revelador é que as organizações que mais se desenvolvem não são aquelas onde determinados se diz “a minha gestão é no feijão com arroz” ou “o meu negócio é no café com leite”, tampouco,  “em time que está ganhando não se mexe”.

Especialização em nichos do mercado

                Em recente entrevista, o Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Alessandro Teixeira afirma que “A China produz qualquer produto com a metade do custo da média mundial. É um problema para o Brasil e outros países. Só vamos conseguir ganhar mercado se nos especializarmos em nichos.”
                Concordo, as indústrias brasileiras, que insistirem em produzir produtos padronizados  e de forma massificada (tudo igual para todo mundo) terão cada vez mais dificuldades de competitividade.    



quarta-feira, 9 de março de 2011

Incentivos fiscais ao PAT

             Já comentamos várias vezes sobre a pesadíssima carga tributária incidente sobre as empresas, especialmente sobre o setor industrial brasileiro, inclusive fazendo com que um número crescente de empresas brasileiras, passe a produzir partes de seus produtos, em outros países. A complexidade da situação fiscal brasileira também dificulta ainda mais a vida de empresários, gestores, contadores e técnicos. No verdadeiro “emaranhado” de normas, regras e exceções da complexa legislação fiscal brasileira, algumas detalhes passam despercebidos para muitos. Alguns destes casos são os incentivos fiscais para investimentos em inovação, expansão e desenvolvimento de mercado, alimentação e saúde dos trabalhadores, cultura, dentre outros.   
               Um dos incentivos fiscais ainda pouco conhecidos, apesar de estar em vigor há mais de 20 anos é o PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador, que foi instituído por lei em 1976 e regulamentado por Decreto em 1991. O programa prioriza o atendimento aos trabalhadores que possuam renda de até cinco salários mínimos mensais, hoje para quem recebe até cerca de R$ 3.000,00.
                Esse programa, tem por objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, a redução de acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e qualidade de vida. O PAT pode ser aproveitado, por empresas que concedem benefício vale-refeição aos funcionários, além do incentivo fiscal do IRPJ - Imposto de Renda devido, permitindo o lançamento das despesas de custeio do serviço de alimentação, como custos operacionais.
               São várias as vantagens para as empresas, dentre elas, o aumento na produtividade, a redução de faltas e da rotatividade, a isenção de encargos sociais sobre o montante gasto com a alimentação fornecida e o próprio Incentivo Fiscal, com a dedução de até quatro por cento (4%) no imposto de renda (IRPJ) devido.
               Nesse programa, uma condição é a participação financeira do trabalhador limitada a 20% do custo direto da refeição. Esse desconto é facultativo, pois se a empresa optar por este desconto do funcionário, ainda assim estará cumprindo com as regras do PAT. É fundamental que a empresa cumpra as normas estipuladas pelo programa, para poder gozar de todos os beneficios fiscais, preferencialmente não integrando o vale-alimentação à remuneração do funcionário, evitando incidências tributárias como FGTS, INSS e IR, além de verbas trabalhistas, afastando possíveis problemas futuros de contingências trabalhistas. (Fonte: Miquela Coracini Werlang – consultora da Viegas Auditores e Consultores – www.viegasauditores.com.br, baseada em http://www.mte.gov.br  e  http://www.jusbrasil.com.br por Ivan Luís Bertevello)
                O PAT é um daqueles programas governamentais inteligentes e estratégicos onde todas as partes podem sair satisfeitas, inclusive o governo federal que se beneficia do programa, para a reduzir as despesas com investimentos na saúde.
                Um planejamento fiscal adequado, utilizando da melhor forma e com o melhor enquadramento para cada negócio, dos dispositivos legais, representam uma vantagem estratégica para a organização. Atualizar-se a respeito das constantes alterações nas classificações fiscais dos negócios e produtos, é o princípio de um bom  controle e planejamento tributário.

quinta-feira, 3 de março de 2011

De olho nos benefícios fiscais

É de conhecimento geral, o peso que a carga tributária Brasileita exerce no dia a dia das pessoas e das empresas, e a influência disso nos negócios, são por esses e outros motivos que algumas empresas, costumam ficar de olho nos benefícios fiscais, que possam ser usufruídos pelos programas lançados pelo governo Federal, e naturalmente, alguns se tornam mais conhecidos do que outros.
O Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, por exemplo, foi instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991, e priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, que ganham até cinco salários mínimos mensais.
Esse programa, tem por objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, a redução de acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e qualidade de vida.
E pode ser aproveitado, por empresas que concedem beneficio vale-refeição aos funcionários, além do incentivo fiscal do Imposto de Renda devido, permitindo o lançamento das despesas de custeio do serviço de alimentação como operacionais ainda possui várias vantagens para a empresa, como o aumento na produtividade, redução de faltas e da rotatividade, isenção de encargos sociais sobre o valor da alimentação fornecida, e Incentivo fiscal (dedução de até quatro por cento no imposto de renda devido).
Nesse programa, a participação financeira do trabalhador fica limitada a 20% do custo direto da refeição, esse desconto é facultativo, se a empresa optar por não descontar esse valor do funcionário ainda assim estará comprindo com as regras do PAT, segere-se que a empresa cumpra as normas estipuladas pelo programa, para poder gozar dos beneficios fiscais,  e de preferência não integrando o vale-alimentação a remuneração do funcionário, evitando incidências tributárias de (FGTS, INSS e IR) e verbas trabalhistas, evitando no futuro problemas de contingências trabalhistas. E todos podem sair satisfeitos, inclusive o governo federal que pode fazer uso do programa, para a redução nas despesas com investimentos na saúde.
Fonte: http://www.mte.gov.br  e  http://www.jusbrasil.com.br (Ivan Luís Bertevello)

Miquela Coracini Werlang
(55)3312-9509


quarta-feira, 2 de março de 2011

Ritmo impressionante


               Quanto mais avançamos em 2011, fica mais claro que o otimismo e a segurança em relação ao bom momento da economia de 2010 veio para ficar, gerando desenvolvimento e prosperidade para todos os setores. Na semana que passou, participei com colegas, de reuniões em organizações de setores diferentes como educação, saúde, indústria e comércio.  Na volta, nossos comentários se mantiveram na mesma linha, ou seja, o ritmo de aceleração do crescimento dos negócios está impressionante! Quem estava estruturado, vive os melhores dias de seus empreendimentos, buscando tirar máximo proveito, investindo, promovendo, expandindo e... prosperando, claro. Quem estava se estruturando , acelera para aproveitar "a sua fatia de bolo".
                Incrivelmente existem aqueles que precisam dizer que tudo está ruim, que não dá para fazer nada, ao justificarem os motivos de sua organização estar encolhendo. Infelizmente, estes também são necessários, afinal, como poderiam ser dados os exemplos de como não fazer?
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