segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Os relacionamentos podem ser a vantagem competitiva dos pequenos negócios

                 Para os pequenos negócios, onde as relações são mais próximas e podem ser flexibilizadas mais fácil e mais rapidamente, o marketing de relacionamento pode e deve ser utilizado como uma vantagem estratégica na concorrência, especialmente com competidores de médio e grande porte. Não existe nenhuma outra forma mais eficiente e dar atenção para as pessoas do que o contato pessoal com atendimento cordial e atencioso. Isso está mais facilmente ao alcance das pequenas empresas e tem maior dificuldade de ser efetivado pelos grandes empreendimentos, que precisam padronizar seus processos para qualificar a gestão diante da complexidade de suas operações.
                Conhecer bem cada cliente, detalhes do seu perfil, as preferências, os hábitos de consumo, para utilizar estas informações atendendo melhor e vendendo mais produtos para os mesmos clientes, pode ser onde os pequenos negócios podem ancorar suas principais estratégias. 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Venda é um processo!

                Há cada vez mais cursos de vendas sendo oferecido em quase todas as cidades e entidades empresariais. É sempre muito importante rever e renovar os conhecimentos da área. Mais importante ainda, é criar uma atitude permanente sobre as vendas, dentro de sua equipe.
                Quando um estabelecimento, ou um profissional entende a venda como um evento, é porque tem muita coisa para ser revista! É preciso que o gestor e a equipe entendam que venda é um processo! Nestas vendas de fim de ano, por exemplo, os relacionamentos que o seu negócio e a sua equipe criaram (ou deixaram de criar) ao longo do ano, vão se revelar nos resultados. Os seus investimentos em propaganda, na fachada, na vitrine, na marca da sua empresa, na inovação e exposição de produtos, também se revelarão nos resultados obtidos nos próximos dias. Se os resultados das vendas de novembro e dezembro forem bem, atribua este mérito ao que o gestor e sua equipe fizeram ao longo do ano. Se os resultados ficaram abaixo do esperado e quiser corrigir, não procure apenas pelas falhas deste mês e sim pelo que se deixou de fazer ao longo do ano. Ao avaliar os resultados, procure pensar o que é que está gravado na mente das pessoas a respeito do seu negócio. Isso vai falar mais alto na hora de escolher onde ir e onde não ir também!

                No passado, o marketing já teve como grande função a conquista de novos clientes. Com o passar do tempo, em várias organizações, a manutenção dos clientes atuais passou a ser a grande prioridade. Com a evolução dos mercados e do comportamento do consumidor, as possibilidades do cliente passar a adquirir bens e serviços de vários fornecedores vai ficando cada vez maior e o tamanho da fatia de clientes fiéis pode fazer a diferença estratégica para vencer a concorrência!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A estratégia do pequeno varejo na competição com os grandes

               Na concorrência com um grande competidor, é comum os varejistas de pequeno porte terem dúvidas sobre qual a melhor estratégia. Existem no Estado, no país e no exterior, muitas experiências de sucesso e a imensa maioria delas está focada na estratégia de posicionamento chamada “guerrilha”.
                São muitas as ações que podem ser feitas na estratégia de guerrilha para o varejo e cito 4 das mais freqüentes. 1 - Criar experiências mais pessoais – a pessoalidade e a proximidade gera uma sensação de maior controle dos contatos do cliente que se sente mais seguro e tem mais confiança no que está comprando. 2 - Focar nos clientes – enquanto grandes lojas precisam focar os processos para não perder o controle dos negócios que ficam complexo conforme aumentam de tamanho, o gestor do pequeno varejo deve focar o tempo que sobra por controlar processos mais simples, na dedicação e atenção para a satisfação total do seu cliente, gerando aproximação de interesses, dialogando, criando relacionamentos e fidelização. 3 - Medir a lucratividade e não as vendas – o gestor do varejo de pequeno porte deve ter clareza de que a única medida legítima do sucesso de pequenas empresas é a lucratividade e não o volume de vendas. Por este motivo, os pequenos varejistas de sucesso adicionam valor, fazendo aquele pouco a mais que os grandes não conseguem. Cumprimentar pelo nome, dizer que estava guardando para ele as últimas unidades de ..., ou o mais belo... porque você sabe que são do gosto dele/a. 4 – Potencializar a equipe – um pequeno varejo pode economizar em número de pessoas, para investir em qualificação dos profissionais. As grandes redes não conseguem competir com os pequenos na qualificação do atendimento e na atenção ao cliente. Isso somente pode  ser proporcionado por pessoas bem qualificadas, se for o seu caso, aproveite a oportunidade. O varejista que quer competir com os grandes players precisa estruturar o seu negócio para fazer com que o freqüentador do seu ponto-de-venda sinta-se especial, mesmo quando vier fazer uma compra rápida.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Brasil tem maior custo de informação

                Um estudo apresentado pela Nokia Simens mostra que entre os países em desenvolvimento e os subdesenvolvidos, o Brasil é aquele que possui o maior custo de transmissão de dados via celular. O estudo que foi encomendado pela ONU, apontou que enquanto a média do pacote de dados mensal é de US$ 120,00, a média mundial é de pouco menos de US$ 47,00. Entre os países em desenvolvimento e os subdesenvolvidos, apenas o Brasil e o Zimbábue cobram mais de US$ 100,00 mensais por transmissão de dados desta forma.
                Ou seja, MAIS UM dos tantos itens que faz com que os serviços essenciais encareçam os processos e por conseqüência os produtos brasileiros. O chamado custo Brasil aumenta na mesma proporção que a perda de competitividade das empresas e produtos brasileiros frente a empresas e produtos estrangeiros.
                Em outras palavras, se tivéssemos serviços e infra-estrutura publica mais adequada, teríamos produtos brasileiros com preços mais justos e empresas brasileiras mais fortes.   

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Loja na Internet

                Considerando que a classe C é a que mais compra pela internet e que seu consumo está crescendo, cada vez mais empresas criam suas lojas virtuais. Outra informação altamente relevante é que a internet alcançou a marca impressionante de 2 bilhões de usuários neste ano de 2010, ou seja, 1/3 da população mundial, conforme dados da União Internacional de Telecomunicações – UIT, organismo da ONU.
                Os produtos na internet estão cada vez mais baratos, as entregas mais rápidas, os sites mais seguros, as operações mais fáceis e as compras mais confiáveis. Neste ritmo de desenvolvimento, quem quiser pegar uma fatia mesmo que pequena deste grande bolo, deve se apressar e desenvolver um bom site de e-comerce. Para quem quer ter uma boa loja virtual, e-bit, empresa de informação e pesquisa em comércio eletrônico recomenda uma olhada no site do Walmart, que ganhou o prêmio Excelência em Qualidade de Comércio Eletrônico de 2010, na categoria B2C – Business to Consumer. Dentre as condições avaliadas estão a facilidade e segurança ao cliente, além de não ter recebido nenhuma reclamação de cliente virtual por pelo menos 90 dias.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Classe C é a grande consumidora do momento no Brasil

                  Os números de consumo no Brasil são estudados em detalhes em especial pelos melhores gestores do varejo, que buscam sempre como aproveitar ao máximo o potencial de consumo de cada segmento. A classe C vem sendo alvo das ações mais fortes de vários segmentos. Compartilho a seguir algumas informações que comprovam esta afirmação.
                Hugo Bethlem, um dos diretores do Grupo Pão de Açúcar garante que seus estudos mostram que a classe C brasileira é hoje a maior compradora  na internet.
                A L’Oréal através de sua filiar do Brasil afirma que a classe C é a grande novidade do segmento. Com as possibilidades de parcelar um perfume de luxo em até 12 vezes, o aumento previsto pela diretoria de marketing da empresa estima fechar 2010 com um aumento de 13% nas vendas de seus produtos em relação a 2009 e atribui o crescimento. O do consumo é atribuído a classe C, pois um dos principais canais de venda da L’Oréal no Brasil são as lojas Renner, um bom exemplo da importância de fazer parcerias para vender mais e atingir os públicos desejados, com quem melhor entende e se relaciona com o segmento.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Crescimento no faturamento dos supermercados

                A Associação Brasileira de Supermercados está concluindo estudos que apontam para o crescimento médio de 9,5% no faturamento em 2010, comparado com 2009. O crescimento deste setor é impressionante e também está sendo atribuído ao aumento do consumo da classe C.
         O parâmetro de 9,5% serve também, para o caso de você atuar no ramo, comparar com os números do seu estabelecimento: se cresceu 10% ou mais do ano passado para cá, parabéns! O negócio está acompanhando o mercado e se mantendo a frente da concorrência. Caso o faturamento do seu supermercado cresceu menos de 9% neste ano, é lamentável, mas você não está conseguindo acompanhar o ritmo do seu setor e está apenas com uma falsa sensação de que está crescendo. Se for o seu caso, sugiro que comece a antecipar aqueles planos que estão aguardando a sua atenção. Tire algumas ideias do papel, inove, crie, para acompanhar o bom momento do setor que você atua.
                Boa parte da atenção das empresas que atuam no mercado brasileiro estão se voltando para a classe C e para os negócios na internet. Estas duas tendências do varejo atual estão cada vez mais interligadas e gerando fortes influencias nos negócios atuais. Avalie as possibilidades para avançar nestas tendências e bons negócios!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Não inovar é bem mais arriscado

                 Eventualmente ouvimos alguns maus gestores barrando as idéias novas, contrariando a inovação e querendo repetir fórmulas que deram certo no passado, mas que atualmente são inócuas. É fácil reconhecê-los quando dizem frases como “comigo é no feijão com o arroz”, ou “sempre fiz assim e deu certo”, ou ainda “em time que está ganhando não se mexe”.
                Se você conhece alguém assim, sugiro um pensamento para a reflexão, de autoria de Peter Ferdinand Drucker, austríaco, considerado o pai da administração moderna: “Naturalmente , a inovação é arriscada. Mas também é arriscado entrar no carro e ir ao supermercado comprar pão. Toda a atividade econômica é por definição de alto risco, e defender o passado, ou seja, não inovar, é bem mais arriscado que construir o futuro.”
                 Quem não inova e não permite que inovem, está arriscando o seu cargo, o seu negócio, a permanência dos talentos profissionais ao seu lado, enfim, arriscando tudo o que deu certo no passado. Pense nisso!

Parcelamento de débitos do Simples

         A justiça vem autorizando o pagamento parcelado das empresas que possuem débitos oriundos do Simples, apesar da Receita Federal impedir o parcelamento. Este entendimento é importante especialmente para aquelas empresas que pretendem regularizar suas situações e ingressarem no Simples Nacional. O alerta de consultores e advogados da área tributária vem em função de que dia 31 de janeiro encerra o prazo para ingresso no Simples Nacional.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Muitos shopping centers para os próximos anos

             Conforme já escrevemos nesta coluna, o número de centros comerciais que tem seus projetos anunciados no Brasil, cresce de forma imprescionante. Para os próximos 2 anos, são esperadas inaugurações de 100 novos centros comerciais em todo o país. Os empreendimentos estão espalhados por várias cidades, inclusive em muitas que ainda nao possuem negócios do gênero. O Shopping Pelotas é um dos mais esperados na Metade Sul do RS. Em Porto Alegre estão previstos vários centros e dentre eles Shopping Floresta, Bourbon Wllig e o Paseo Bela Vista. Já em Canoas (minha cidade natal), o Canoas Shopping será ampliado e em Novo Hamburgo está em construção o Platinum Sul Outlet.
                Toda vez que passo e principalmente quando paro, no Unicshopping de Lageado, fico pensando na bela oportunidade que foi aproveitada pelos investidores daquela região, ao construir o centro comercial de forma a atrair o público local, regional e viajantes. A região missioneira pode ter potencial para um centro comercial daquele porte, pois vejam que Lageado possui 71.481 habitantes (IBGE 2010) e Santo Ângelo 76.304 (IBGE 2010). Considerando-se ainda que as vantagens de logística em relação aos municípios da região é bastante semelhante.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cliente fiel é mais rentável!

         Sugiro algumas razões para você investir mais em manutenção dos clientes fiéis, porque eles:
- Tendem a gastar mais à medida que a relação se desenvolve;
- Os negócios destes clientes podem crescer e o seus negócios podem crescer junto;
- Podem passar a comprar de um único fornecedor;
- Custam menos para atender, precisam de menos informação e assistência, cometem menos e menores erros ao utilizar bens e serviços de sua empresa;
- As recomendações atraem novos clientes, pois muitas vezes agem como vendedores promovendo e estimulando a compra do seu produto e/ou na sua empresa;
- A confiança leva à disposição para pagar preços constantes  ao invés de procurar descontos.
Enfim, deve-se fidelizar o cliente por vários motivos, mas especialmente para que haja um relacionamento mais saudável, mais honesto e mais duradouro! Observe que de um modo geral, o cliente fiel não é o aquele que procura sua empresa apenas quando há liquidação de algum produto, nem apenas quando os seus concorrentes não conseguiram resolver o problema que ele apresenta. O cliente fiel geralmente não barganha descontos restringindo a sua margem a ponto de você descobrir que a venda não valeu a pena! O cliente fiel compra de você por ter confiança no seu produto, nas pessoas que trabalham com você e por acreditar que a sua empresa é a que melhor atende as necessidades dele.
Você precisa garantir que o cliente volte! Dentre outras ações é preciso gerar confiança, dar atenção e tratá-lo como ele espera, ou seja, como alguém especial para a sua empresa. Não esqueça de apresentar novidades aos seus velhos clientes! Lembre-se que a pessoa deixa de ser fiel, quando perceber que as novidades aparecem sempre para os outros e na concorrência.
                Então, mãos a obra! Dê o seu melhor para os seus melhores clientes, ou seja, para seus clientes fiéis! Eles farão a base sólida para suas ações de conquistas de novos clientes.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O uso dos aromas no varejo

             A estratégia “venda pelo cheiro” (sell with smell) é uma realidade na Europa e Estados Unidos, que avança rapidamente em vários países, incluindo o Brasil. Uma pesquisa comportamental realizada na Alemanha confirma que o uso de fragrâncias personalizadas aumenta em 15,9% o tempo de permanência do cliente dentro da loja, em 14,8% a probabilidade de compra e em 6% as vendas reais. Apesar deste tipo de experiência ser recente no Brasil, o Point of Purchase Advertising International - Popai, entidade que pesquisa tudo o que se refere a ponto-de-venda, alerta que ações de marketing olfativo contribuem para elevar o faturamento do varejo em torno de 20%. A aromatização da loja pode ser uma ação de fidelização, pois através daquele cheiro característico, o cliente pode lembrar imediatamente do que você oferece. Conforme Berro (2010) pesquisas recentes mostram que os consumidores expostos ao aroma de laranja ou limão, enquanto andam pelo ambiente de vendas tem 38% mais chances de pegar um produto. Outra pesquisa do Instituto Millan Brown constatou que 75% de nossas percepções e conexões emocionais vêm do olfato e uma forte identidade sensorial garante a uma marca, um diferencial competitivo enorme.
                Existem aromas específicos para cada situação, para cada tipo de produto, de local, considerando ainda os diferentes segmentos de clientes atendidos. Alguns dos mais indicados para ambientes de vendas são os cítricos (laranja e palmarosa), florais (gerâneo) e a lavanda, para relaxar. As pesquisas indicam também que cheiros amadeirados e almiscarados provocam maior sensação de prazer. Aromas de canela e cedro são estimulantes, enquanto os cítricos têm efeito revigorante e a baunilha gera impressão de conforto. Dependendo do que você quer vender e para quem você quer vender, há uma indicação de aroma que estimula e impulsiona a venda. Em pontos de venda com mais variedade, como supermercados e lojas de departamentos, cada seção pode ter uma aromatização diferente, visando melhor desempenho nas vendas. (Blume et all, 2009)
                É dispensável lembrar que quando um lugar não cheira bem, queremos ficar o mínimo possível e de preferência, nem entrar. Capriche nos aromas de sua empresa e ótimos negócios!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Alguns cuidados na exposição de mercadorias

                   A correta exposição das mercadorias no ponto de venda tem impacto direto no volume de vendas e por conseqüência, no caixa. Por motivos diferentes, muitos gestores descuidam-se dos detalhes da boa exposição e deixam de vender mais. Tudo o que está a vista no seu estabelecimento está comunicando-se com quem passa em frente e especialmente com que entra no seu estabelecimento.
          Aqui vão algumas dicas, bem básicas, do que evitar, para que a exposição de produtos faça a diferença nas suas vendas. Aquilo que está exposto próximo a entrada (3m) e à saída não será visto pela maior parte das pessoas. Evite exposições de produtos atrás de colunas, atrás de balcões promocionais e atrás pilhas altas. A maioria dos clientes também tem pouca visibilidade do que está exposto no início (40cm) e no fim das prateleiras para a maioria das pessoas. Abaixo de 50cm do chão e acima de 1,80m, devem ficar apenas aquelas mercadorias que os clientes vem buscar e sabem onde está, pois estes pontos, são vistos por poucos clientes. Evite ainda, corredores apertados e/ou com pouca luz, pois muitas pessoas preferem nem passar por eles. (Blume et al, 2009)

Oportunidades que não enxergamos

                 Nem sempre enxergamos o que está a nossa frente. Muitas vezes, olhamos pelo ângulo errado ou não conseguimos ver além do que estamos predispostos. É preciso ter presente que sempre há mais de uma forma de enxergar um problema e precisamos nos questionar constantemente sobre as maneiras diferentes de pensar e ver a mesma situação. A maioria das pessoas não está preparada para ver além daquilo que está escancarado bem na sua frente. Desta forma, muita gente deixa de aproveitar muitas oportunidades ao longo da vida. Muitos líderes e gestores ficam “viciados” em fazer as coisas do mesmo jeito, ignorando regras óbvias e deixando de buscar soluções novas, o que pode, no limite, colocar o negócio todo em perigo.
                Contar com um grupo que consiga ver as coisas de forma diferente da sua, é fundamental para um bom líder e/ou gestor. Somente os maus líderes e os gestores limitados, de organizações que param no tempo, é que preferem manter ao seu redor, pessoas que somente concordem com eles enxergam o mesmo que ele. Líderes inteligentes e gestores que buscam bons resultados para sua organização, fazem questão de ter ao seu redor pessoas que tenham capacidade de enxergar o que ele não vê e se sintam à vontade para expor com convicção quando pensam diferente do seu superior. O melhor é ter na sua equipe pessoas que tenham esta competência. Quando e enquanto não é possível, não deixe o tempo passar, há muitos consultores no mercado, que podem auxiliá-lo a ver detalhes do seu negócio de formas diferentes, mostrando oportunidades.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O potencial das vendas com cartões

                Com a melhoria do poder de compra a prazo das classes C e D, aumenta cada vez mais a quantidade de cartões de crédito, débito e de lojas, no mercado. Em julho deste ano, haviam 596,9 mil cartões em circulação e em setembro este número subiu para 612,5 mil. Um aumento de 15,6 milhões de cartões em 3 meses, ou 5,2 milhões de cartões novos por mês. (informações da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - ABECS).
                A pesquisa feita pelo Banco Central e divulgada em julho de 2010 sobre os pagamentos realizados durante todo o ano de 2009 mostram que foram realizadas 2,777 bilhões de transações em cartões de crédito com um gasto médio de R$ 92,00. Com cartão de débito foram 2,309 bilhões de transações com um valor médio de R$ 53,00. Já as transferências bancárias de crédito foram 1,848 bilhões, com um valor médio de R$ 3 mil e apenas 1,233 bilhões de transações foram em cheque, porém com um valor médio de R$ 884,00.
                Podemos dizer que 62, 22% das transações no Brasil em 2009 foram efetuadas através de cartões. As empresas que não estão totalmente preparadas para receber os cartões dos seus clientes, podem estar se afastando de 2/3 das transações realizadas no mercado. Os cheques, antigas “vedetes” das compras a prazo, estão ficando apenas com os negócios do  chamado business to business (negócios entre empresas). Não é para menos que o valor médio do cheque subiu para R$ 884,00. Uma pesquisa da Equifax mostra que o volume de cheques devolvidos pelo comércio vêm caindo significativamente, sendo que nos últimos dois meses a redução dos “voadores” ficou em 8,18%. Estas informações mostram dentre outras coisas, que o cheque passou a ser menos popular, mais confiável e de maior valor médio, dentre as opções de pagamento. (baseado em matéria da Revista Venda Mais, outubro de 2010)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nova classificação de empresas, conforme o BNDES

           O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social mudou a classificação das empresas, de acordo com a Receita Operacional Bruta (ROB), também chamada de Receita Bruta de Vendas, que é a soma de tudo o que a empresa vende durante o período.
                Pela nova classificação, os critérios são os seguintes:
- Microempresa: somatório de vendas anuais abaixo de R$ 2,4 milhões;
- Pequena empresa: vendas totais entre R$ 2,4 e R$ 16 milhões por ano;
- Média empresa: vendas anuais entre R$ 16 e 90 milhões;
- Empresa Média-grande: nova classificação criada pelo BNDES, para quem tem faturamento entre R$ 90 e R$ 300 milhões;
- Grande empresa: vendas anuais acima de R$ 300 milhões por ano.
                O BNDES possui excelentes linhas de financiamento, com taxas e período de carência e amortização atrativos. Na área empresarial, incentiva a aquisição de máquinas e equipamentos, inovação e construção de pequenas a grandes empresas. Na maioria das vezes há necessidade de encaminhamento de um projeto, mas há boas empresas de consultoria na região preparadas para elaborar e ajudar nos encaminhamentos. Projetos de até R$ 2 milhões em financiamentos têm sua tramitação em bancos locais, o que facilita significativamente o acesso da maioria dos empresários do interior.    

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Investimento estrangeiro

            O investimento externo direto no setor produtivo deverá continuar em alta no Brasil em 2001. Conforme tenho comentado, a tendência de termos um país mais rico e cada vez menos nosso segue firme e cada vez mais evidente. O conjunto de investimentos de empresas estrangeiras no Brasil para 2011 já somam quase 40 bilhões de dólares, ou 70 bilhões de reais, visto que o dólar deve ficar em torno de R$ 1,75 ao logo deste ano.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Contenção do crédito no Brasil de 2011

              As restrições ao crédito e o aumento das taxas de juros, anunciadas pela equipe econômica do governo federal devem dificultar algumas ações de setores do comércio e serviços. O varejo, tanto de bens, quanto de serviços foi a locomotiva que puxou a economia brasileira dos últimos anos para manter os bons resultados no próximo ano, vai precisar de mais criatividade e busca de alternativas.
                A fórmula com parcelamentos a “perder de vista”e percepção de juros baixos, que funcionou muito bem nos últimos anos, terá que ser gradativamente substituída pelos gestores que quiserem manter a performance, por ações de estímulo a vendas à vista, serviços agregados e melhorias no relacionamento com os clientes.

Comércio exterior

                   As perspectivas das empresas brasileiras venderem para o exterior não são nada animadoras. É esperado por praticamente todos os analistas de mercado exterior, o pior saldo da balança comercial brasileira nos últimos 10 anos, com pelo menos US$ 8 bilhões (R$ 14 bilhões) de déficit. O chamado custo Brasil é um dos grandes responsáveis, juntamente com a dificuldade em gerir o câmbio. Nossas indústrias vêm perdendo a competitividade no exterior em função de altos tributos, juros, encargos sobre a folha de pagamento e custos de transportes por dificuldades nos acessos aos portos, ferrovias, hidrovias.
                Acredito que a solução destes problemas deveriam estar nas grandes prioridades do novo governo federal, que todos nós esperamos, possa fazer um grande governo na busca pelas mudanças estruturais esperadas a tanto tempo no Brasil.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Suas atitudes para 2011

              Conforme Diener (1995), que realizou muitas pesquisas sobre o assunto, as pessoas felizes não são aquelas que conseguem tudo o que esperam, mas sim, aquelas que querem a maior parte do que conseguem. Em outras palavras, são pessoas que viram o jogo a seu favor,
escolhendo dar valor às coisas que estão ao seu alcance. Uma atitude importante é manter um pé na realidade e lutar para melhorar as coisas, e não para torná-las perfeitas. É preciso lembrar que não existe perfeição e se dar conta de que as coisas serão o que puderem ser, a partir de nossas ATITUDES!
                Se 2010 foi bom mas ainda não foi o que você esperava, pode ficar feliz, pois você tem a partir de agora, 2011, um “ano novinho” todo na sua frente, para você recomeçar e fazer dele o que você quiser. Imagine-se um escultor deste seu novo ano, pois você está aqui e é aquele que pode dar a forma desejada para o seu 2011. (inspirado em Chaplin)

Prosperidade e felicidade...

     ... São as expressões mais presentes nos desejos para o ano novo. Dinheiro é ótimo e é sem dúvida, uma excelente ferramenta cuja função é trazer estabilidade e independência. No entanto, para quem não consegue entender esta relação, terá mais dificuldades em alcançar os demais desejos, especialmente porque a melhor coisa em ter dinheiro é não precisar se preocupar com a falta dele.
                Felicidade também é um resultado do que fazemos e de como fazemos. Felicidade se consegue principalmente com aquilo que o dinheiro não consegue comprar. Nas palavras de George Lorimer “dinheiro é excelente para as coisas que podem ser compradas, desde que você entenda que as coisas mais valiosas da vida não podem ser compradas”. 
                  
                Aproveito para desejar aos leitores, que as suas escolhas façam de 2011 um ano  iluminado e abençoado de paz, saúde, felicidade e prosperidade!
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