sexta-feira, 28 de junho de 2013

9 atitudes que motivam os funcionários mais que dinheiro


   
Motivar uma equipe é uma habilidade necessária a todo bom gestor e por isso compartilho matéria publicada na Revista Administradores, com a jornalista Ilya Pozin, da Revista Time. Em seu artigo, ela lista nove maneiras simples de motivar a equipe sem precisar recorrer a um aumento e ainda, de restaurar a liderança e criar uma equipe mais comprometida. 

É mais um texto que lembra aos gestores, de que um empregado não é motivado apenas por dinheiro, mas também, entre outras coisas, por um ambiente de trabalho agradável, no qual o líder valoriza a opinião de cada um.

1. Seja generoso na hora de elogiar:  O elogio é algo que todos querem receber, além de ser fácil de dar. O reconhecimento de um líder  vai mais longe do que a maioria imagina, pois quem enaltece as contribuições que cada empregado oferece, percebe sua equipe se esforçar para receber ainda mais reconhecimento.

2. Reveja o nível da gerência: Passar a função de supervisão para o time de empregados cria um estímulo para que eles trabalhem melhor em equipe, estabelecendo entre si metas de desempenho coletivo. Além disso, contribuirá para a motivação, a percepção de não haver tanta diferença entre os níveis de importância de cada profissional dentro da organização.

3. Faça das suas ideias as ideias da equipe: Em vez de distribuir ordens, que tal fazer com que os empregados estivessem dando ideias? Frases como: "Eu gostaria que você fizesse assim" se transformariam em "Você acha que é uma boa ideia se fizermos assim?". Com este feed back, o comprometimento do empregado, com as iniciativas que ficou com a percepção de participar, será bem maior.

4. Evite criticar ou corrigir: Ninguém gosta de saber que está errado, ou que cometeu um equívoco. Se você está procurando como desmotivar, critique e corrija. O melhor é tentar uma abordagem indireta para estimular as pessoas, e lembrar-se que as pessoas precisam aprender com os próprios erros.

5. Dê liderança aos empregados: Destaque quem tiver melhor desempenho e também seus pontos fortes, fazendo aquela característica um exemplo que pode ser seguido por outros. Levante a moral da pessoa e lhe dê um pouco de liderança, que isso motivará os demais.

6. Leve seus empregados para almoçar: Em um dia aparentemente comum, experimente levar sua equipe para almoçar. É um pequeno gesto que fará com que eles saibam que você reconhece o trabalho e esforço deles.

7. Dê reconhecimento e pequenas recompensas: Além de elogiar o trabalho, tente recompensar a equipe e crie pequenos desafios internos. Crie metas e as coloque em um quadro onde todos possam ver. Aos que se destacarem, ofereça um jantar, um presente, ou outras recompensas.

8. Realize festas na organização: Comemorem os aniversários com festinhas, estimule happy hour, sem esperar por datas especiais.

9. Divida o sucesso e os maus momentos: Quando a organização tiver bom desempenho, celebre. Estas atitudes fazem com que os empregados saibam que você é grato pelos esforços deles. Por outro lado, quando existirem desapontamentos, mau desempenho, divida-os também. Sua equipe merece transparência e honestidade. 

Com estas dicas simples e fáceis de aplicar, desejo muita motivação para obtenção dos resultados esperados por sua equipe.

Um abraço e prosperidade a todos os leitores!    

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Como blindar o casamento e o negócio

“Uma conduta irrepreensível consiste em manter cada um a sua dignidade, sem prejudicar a liberdade alheia.” O conceito é clássico, a frase é de Voltaire e compartilho por entender pertinente para estes dias turbulentos, de manifestações, discussões entusiasmadas sobre liberdades reprimidas, ou excessivas e tantas versões diferentes para as verdades.

Um dos grandes desafios das empresas familiares indiferentemente do porte, é separar questões familiares e conjugais dos negócios. A questão é antiga e cada vez mais atual, pois acumulam-se os exemplos provando que os negócios vão muito melhor, quando bem separados das emoções e relações pessoais. Sobre este tema, Almir Rizzato, da RZT Comunicação entrevistou o consultor José Carlos Ignácio, diretor da JCI Acquisition, e compartilho com os amigos leitores nesta semana, trechos do texto.
Um relacionamento conjugal exige dedicação, paciência, amor e companheirismo, mas quando o casal também é sócio de um empreendimento, mais exigências se acumulam. Como fazer com que eventuais problemas no trabalho não atrapalhem o casamento? E como não levar discussões conjugais para os negócios?
Ignácio explica que é preciso blindar as duas situações em termos de local e horário, inclusive para discussão de problemas e tomada de decisões. “Tudo que envolve a empresa deve ser tratado dentro dela. E assuntos familiares devem ser tratados em casa, ou a caminho da mesma, preservando radicalmente a convivência familiar”.
O consultor afirma ainda que é importante assumir o papel e a postura adequada em cada situação, bem como a dinâmica pré-estabelecida de convivência. “O dia a dia da empresa exige energia, racionalismo e agilidade, o que é completamente diferente da situação doméstica, onde a afetividade e dinâmica familiar predominam. Em resumo: o boné de Diretor financeiro, por exemplo, cabe bem na empresa, não substituindo em casa o boné de marido ou pai.”
Outro ponto ressaltado pelo especialista é a preservação do diálogo permanente, baseado em confiança mútua e comprometimento com os objetivos de cada grupo, em ambos os ambientes. “A discussão honesta de divergências cabe em ambas situações, sendo que o que muda são os assuntos, a relação de poder e a dinâmica de tomada de decisões. Consequentemente, é essencial evitar empurrar as discórdias para debaixo do tapete, pois as mesmas se transformarão em bombas de efeito retardado, deteriorando a relação”, completa Ignácio.
O consultor entrevistado também entende que é preciso avaliar se há harmonia entre o casal e, em hipótese nenhuma, encarar o negócio como a salvação de um casamento que não vai bem. “Um bom relacionamento pessoal pode gerar uma boa sociedade, mas uma sociedade não corrigirá um relacionamento ruim.”
Um caminho que muitas empresas familiares escolhe para se protegerem de prejuízos á empresas por conflitos conjugais, ou familiares de qualquer natureza é a formação de holdings, ação que também gera economia fiscal em ações como inventários e outros. Todavia, alertamos sempre que estas decisões devem ser tomadas enquanto a empresa e a família estão no seu melhor momento, pois quando a situação começa a ficar difícil, a confiança fica abalada e alguns começam a desconfiar e não se engajar em ações coletivas, por mais salutares que possam ser.


Um abraço e o desejo de prosperidade a todos os leitores!    

terça-feira, 11 de junho de 2013

O impacto da ancoragem de preços

Uma frase do clássico “A arte da guerra” para inspirar-nos nesta semana: “Ser invencível depende da própria pessoa, derrotar o adversário depende dos erros do próprio adversário.”

Há muito se observa que mesmo com aumento exponencial do volume de informações disponíveis para qualificar a gestão, determinados gestores permanecem desinformados e alguns apesar de informados mas não conseguem ter atitude para implementar melhorias que geram mais resultados para suas organizações. Pode-se verificar esta situação nos resultados de pesquisas que se repetem, são amplamente divulgadas e muita gente não as usa.
Uma pesquisa realizada recentemente por um grupo de empresas revelou algo que as técnicas de negociação já mostram há muitos anos, quanto ao impacto da ancoragem de preços nas vendas. A análise no segmento de móveis e eletro identificou por exemplo, que quando os vendedores mostravam primeiro os produtos de modelos mais baratos, a média de compras ficava em R$ 550,00. Por outro lado, nos casos em que os vendedores começaram mostrando os produtos de modelos mais caros, a média de compras subiu para R$ 1.000,00.
Assim, verifica-se que a técnica da ancoragem funciona nos mais diversos setores, ou seja, se você começa a apresentar as opções pelas de menor preço, a tendência é do comprador perceber como mais caras as próximas opções, enquanto que ao começar a apresentar pelas mais caras, o comprador tende a perceber que as condições vão ficando mais favoráveis e ancora a decisão num valor maior do que se tivesse recebido primeiro, a informação dos produtos mais baratos.

O poder da impressão visual
As pesquisas sobre o poder da impressão visual na percepção das pessoas e nas suas decisões vêm contribuindo muito para clarear como nos comportamos diante de alguns estímulos visuais. Muitas destas pesquisas vêm sendo desenvolvidas pelos estudiosos de neuromarketing, incluindo um número crescente de pesquisadores brasileiros. Os resultados destes estudos vêm sendo publicados nos mais diversos meios e compartilhamos alguns por aqui.
O livro Jump Start Your Marketing Brain, ainda sem tradução oficial no Brasil, traz resultados de algumas pesquisas que deixam claro como os estímulos visuais determinam as ações das pessoas. Uma das pesquisas consistiu em observar o que ocorre num entroncamento muito movimentado de uma grande cidade, quando os pesquisadores colocaram um homem mal vestido para atravessar a rua, quando o sinal de pedestres estava vermelho e em seguida, um homem de terno e gravata na mesma situação. Os resultados mostraram que o número de pessoas que acompanhava o homem de terno foi 350% maior do que em relação ao homem mal vestido. Dentre outras questões, pode-se concluir que a forma de vestir, de se apresentar visualmente induz espontaneamente a um número maior de seguidores, aumenta a confiança e avaliza a decisão para agir da mesma forma. O livro traz outro caso de um estudo semelhante realizado com automóveis, no qual os pesquisadores hora com um modelo barato e popular, hora com um modelo de luxo, ficavam parados ao abrir o sinal. O estudo mostrou que 84% dos motoristas buzinaram imediatamente para o modelo barato e popular parado, enquanto apenas 50% buzinaram após esperar um pouco, para o modelo de luxo.
Estas pesquisas deixam mais claro e de forma indiscutível, que mesmo inconscientemente as pessoas percebem de forma muito diferente, a mesma ação, com impressão visual diferente. Assim, é preciso cuidar cada vez mais da impressão visual externa e interna do seu estabelecimento, dos veículos da sua empresa, dos seus produtos, incluindo rótulos, embalagens, exposição, dentre outros, bem seus colaboradores, da própria impressão visual.
Um abraço a todos e o desejo de ótimos negócios!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A estratégia da amostra grátis

Esta semana me deparei com um provérbio chinês muito pertinente para algumas  empresas que conhecemos: “Limpe as calhas enquanto o tempo estiver firme”, lembrando da importância de fazer investimentos e melhorias enquanto há prosperidade no negócio, pois quando inicia uma eventual crise ou fase decadente, tudo fica mais difícil.

Com a concorrência cada vez mais acirrada, principalmente no setor de bens de consumo, as ações de mídia alternativa vêm ganhando espaço para promover os diferenciais dos produtos e iniciar um relacionamento da marca com o consumidor. O sampling ou distribuição de amostras grátis ao consumidor, é uma forma de aproximar a marca do consumidor desejado, de modo não invasivo. Por vezes o consumidor pode se perder diante das opções e por isso a distribuição de amostras estimula a experimentação ou consumo, quase que imediatamente.
Uma pesquisa da Nielsen, consultoria internacional, analisou recentemente os hábitos de consumo em diversos países, buscando identificar quais são as formas que mais surtem efeito na atração do consumidor. O estudo foi realizado com companhias de 110 países, sendo que na América Latina foram ouvidas empresas em sete países, entre eles, o Brasil. O levantamento verificou em quais ocasiões os consumidores ficam mais, ou menos estimulados a experimentar novos produtos e identificou que para 45% dos brasileiros, receber uma amostra grátis faz com que se sintam mais inclinados a experimentar um novo produto.
O índice que já se sabia que era alto, vem aumentando, pois as ações de sampling estão cada vez mais interativas, segmentadas e profissionalizadas. Fatores como uniformes, boa apresentação visual dos promotores, bons treinamentos, boa apresentação visual do espaço e do material utilizado, fazem com que o consumidor alvo receba cada vez melhor a abordagem e a comunicação dos produtos.
O boca a boca também foi avaliado pela pesquisa, que revelou a importância de estimular o boca a boca positivo dos clientes nas suas redes de contato. 38% dos brasileiros entrevistados disseram que se sentem muito propensos a adquirir um produto que não conhecem, quando o mesmo é recomendado por amigos ou parentes. A tendência é facilmente observável nas marcas mais tradicionais, em que o hábito de consumo de determinados produtos passa de pais para filhos. Todavia, é preciso observar que esta recomendação ocorre somente nos casos em que há confiança nos produtos, gerando fidelidade.
As duas ações, sampling e estímulo ao boca a boca positivo, combinadas podem alcançar um grande número de clientes potenciais, pois alguém que experimenta uma amostra grátis e fica satisfeita pode ainda ser estimulada a compartilhar a experiência com as pessoas das suas relações, propagando de forma positiva a imagem e os benefícios oferecidos pelos produtos que ainda não eram consumidos.
Com os resultados desta pesquisa, quem produz ou comercializa bens de consumo, pode ter maior clareza e segurança sobre potencial da promoção dos benefícios oferecidos através da distribuição de amostras grátis, que especialmente pela alta eficiência pode e deve ser mais utilizado pelas empresas para conquistar novos clientes.
Um abraço a todos e o desejo de ótimos negócios! 
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