terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Atitudes para Natal, Ano Novo e sempre

                Aos queridos leitores que nos acompanharam neste 2015 deixo os agradecimentos pelo prestígio e pela companhia, propondo atitudes diferentes na busca de momentos felizes que ultrapassem o Natal que está por vir. O envolvimento com as pendências que precisam ser concluídas antes do fim do ano, arrumação do espaço de trabalho, limpeza e arrumação da casa, compras para visita da família e para viagens, os presentes... isso tudo, dentre outras, nos envolve tanto que o tempo para curtir e celebrar o espírito de Natal acaba ficando pouco.
                Ser grato é muito poderoso e precisamos de maior gratidão pelo que conseguimos ao longo deste ano, assim como precisamos ser gratos a quem direta ou indiretamente participa das nossas conquistas, pois tudo o que conseguimos depende em parte de várias outras pessoas, que nem sempre lembramos. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados. Além disso, quem agradece realmente se sentindo grato, vive bem melhor. Aproveito para sugerir que você experimente ir ao encontro e dar um abraço forte e prolongado em quem fez bem para você em 2015.
                Uma forma de agradecer e desenvolver auto aprendizado para novas vitórias é celebrar. Mesmo as pequenas conquistas, ou grandes sucessos, devem ser compartilhados com pessoas que auxiliaram e também com as pessoas queridas, comemorando e enchendo-se de energia para os desafios seguintes.
                Busque a simplicidade e evite o que possa te levar a arrogância e a soberba. O que só dá trabalho, incômodos, preocupações desnecessárias e não traz satisfações reais, pode ficar fora da sua vida.
                A preocupação precisa ser controlada, pois facilmente vira um vício. Viver tenso e estressado parece está virando moda e não podemos passar a acreditar que ser competente e levar a vida com harmonia, de bem com a vida são coisas incompatíveis. Precisamos definir bem as metas diante das nossas condições, deixando as “neuras” de lado, para chegar mais facilmente ao que se quer.
                As metas precisam ser claras para evitarmos desperdício de tempo, energia e dinheiro. Talentos que não levam a carreiras de sucesso, amores que não geram satisfações, relações que não são enriquecedoras, devem ser revistas e reacordadas com clareza, objetividade e desapego. Diga adeus ao que e a quem não o/a merece. Seremos muito mais felizes limpando a vida de situações e problemas desnecessários, concentrando energia naquilo que nos sustenta e nos faz mais felizes.
                Seja digno e ético para que as vitórias realmente mereçam ser comemoradas com todo o seu valor, reafirmando valores profundos para a sua vida e evidenciando que os esforços valeram a pena. O que vencermos com dignidade e ética é que realmente nos enriquece e os que estão ao nosso redor.
                Pessoas com sonhos grandes obtêm mais energia para crescer e assim elevar suas expectativas sobre sua vida pessoal, profissional, amores e amigos.  Enquanto perdedores dizem: "isso não é para mim" ou “isso é muito para nós” os vencedores ajustam constantemente diversos pontos da sua vida pensando em como realizar seus objetivos.
                As glórias normalmente pertencem àqueles que têm algo especial para oferecer aos outros. Por isso é preciso estudar bastante e sempre, para ser a melhor opção e ter algo diferenciado a oferecer. Há diferentes formas de buscar o conhecimento e se eventualmente não encontraste a sua ainda, busque uma que melhor combina contigo, para poder alcançar plenamente seus objetivos e a sua felicidade.
                Cuidar bem do corpo com boa alimentação, sono e exercícios são atitudes fundamentais para uma vida saudável. Você já ouviu várias vezes que seu corpo é seu templo. Gostar de nós mesmos é o primeiro e mais importante passo para outros gostarem também.

                Finalizo lembrando que agradecer é muito poderoso e conversar com Deus em agradecimento é muito bom! Oração e meditação são fontes de inspiração, independente do credo. Recomendo!
                Desejo um Feliz e Abençoado Natal, com muita paz, harmonia e amor para sempre.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Oportunidades na crise

                Acompanhando o cenário político, econômico, policial e ambiental a pergunta mais comum é quando vai parar de piorar e por consequência ficamos com a sensação mais comum de que estamos no caos, não é mesmo? Manter-se atualizado neste caos é desgastante, mas é preciso lembrar que toda a crise traz oportunidades. No entanto, conforme já discutimos aqui e mais de uma vez, poucos são os que conseguem aproveitar as oportunidades, sendo estes, em geral, os que se preparam.
                A percepção de caos e confusão deixa a maioria que está despreparada, ignorando boa parte do que está ocorrendo. É sabido que há duas formas de manter pessoas ignorantes: dificultando o acesso a informação e ao conhecimento, ou “despejando” grandes volumes de informações ao mesmo tempo e ainda, algumas desencontradas e controversas. Sabemos que tudo o que é abundante tem seu valor depreciado e uma forma de fazer com que uma notícia ou um fato se torne irrelevante é mostrar na sequencia, vários outros fatos que tenham semelhanças.
                Em geral as pessoas se desinteressam pelo que é complexo e preferem acreditar em tudo o que tem uma explicação simples. O problema é que compreender uma explicação não significa que ela esteja correta. Só para citar um exemplo, é fácil encontrar explicações em português, de descobertas, conceitos e casos descritos em inglês que foram traduzidos de forma equivocada, fazendo com que a explicação parcialmente errada seja entendida a partir da tradução e não do conhecimento e da informação correta. Ser capaz de ler em inglês faz muita diferença no entendimento de muitas coisas que ocorrem no seu setor de atividade e no mundo, sem a interferência dos interesses de quem traduziu, ou dos que encomendaram a tradução.
                A crise vivida no Brasil fica mais profunda e mais complexa a cada momento, pela incompetência, desonestidade, impunidade, corporativismo, vícios culturais, desrespeito, falta de estrutura, dentre outros, exigindo uma preparação mais profunda e mais complexa para quem quer superar o momento difícil e que se agrava. Quem quer mesmo se preparar precisa se planejar para saber como agir se esta crise se agravar, se ficar mais complexa e principalmente se surgirem outras crises. Lembre-se que enquanto prestamos muita atenção no turbilhão de informações da crise financeira e política, há um avanço das rivalidades religiosas, raciais, geopolíticas, tanto interna quanto externamente. Quem quer se preparar, precisa considerar estas crises também, estando consciente de que parado, assistindo a tudo, sem consumir, nem investir, só comentando e não agindo, está muito longe de ser previdente e preparado para uma crise.
                Infelizmente a grande maioria das pessoas tende a simplificar tudo, fugindo do que é complexo e preferindo as soluções que parecem mais simples. Lembro com frequência de um professor que sempre nos lembrava que um avião nunca cai por um motivo apenas, assim como uma empresa, uma organização só sucumbe após um conjunto de falhas em sequencia, contribuindo umas com as outras para determinar o final trágico.
                Todos os ciclos econômicos, financeiros, climáticos, políticos, demográficos afetam nossas vidas e alguns deles representam grandes oportunidades, que alguns poucos vão aproveitar. Para aproveitar é preciso estar preparado, sabendo o que se quer da vida, para então poder ver as oportunidades. Dos poucos que veem as oportunidades, poucos, estão preparados para terem atitudes de tomar a melhor decisão, no melhor momento. Selecionar as ideias, ter claro o que deseja para o futuro, colocar o foco das energias nestes objetivos e procurar informações e conhecimento o mais original possível é o caminho. Informações a partir de opiniões e interpretações que possam conter, mesmo que implícitas, algumas tendências sejam elas quais forem, ideológicas, religiosas, pessimistas, ou otimistas, não devem ser a fonte de informações para a tomada final de decisões.
                Temos um excesso de opiniões, polêmicas e debates desnecessários e uma terrível carência, quase desesperadora, de pessoas capazes de tomar decisões e ações que contribuam de fato com o que precisamos para viver dignamente, em paz e melhor.

                Vamos em frente! Desejando melhores dias a todos, um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O conceito que você oferece

                Que está tudo mais competivivo, mais disputado, necessitando de mais esforço para mostrar que a sua opção é melhor do que as de todas as demais que pretendem a atenção e a preferência do cliente nem é  preciso discorrer muito, pois isso é sentido a todo o momento. Como sobreviver e mais do que isso, como crescer mais do que os concorrentes é que precisamos sempre entender melhor.
                Já mostrava Porter na matriz concorrencial que quanto maior a rivalidade entre os competidores, mais os clientes e fornecedores ganham poder de barganha, ficando mais exigentes, mais seletivos, diante do maior volume de escolhas e facilidades ao seu alcance. Mais competição, exigências, ofertas, produtos, anúncios e estímulos visuais simultâneos, maior é o desafio para as marcas tanto de produtos, quanto de varejo, obterem a atenção e a preferência dos clientes. Com a recessão fica mais evidente que quem somente vende algo para um consumidor numa relação fria, pragmática e até distante, passa a ter maior dificuldade.
                Marca é o conceito do que se oferece, podendo ser tanto o seu mesmo, ou a marca pessoal, como do varejo, ou marca da loja, como dos produtos da indústria ou dos serviços, ou a marca do produto. Para vender mais a sua marca pessoal, ou a marca de sua empresa e de seus produtos é preciso buscar uma ligação com os consumidores por meio de valores, ou seja, é preciso ter um significado, um conceito real para quem vai decidir entre o que você oferece e o que tantos outros oferecem.
                Podemos ver entre os recentes sucessos de algumas grandes marcas que atuam no Brasil como na prestação de serviços o Itaú, na indústria de bens de consumo a Heineken e no varejo a Magazine Luiza, que deixaram de colocar todo o foco e esforço em vender respectivamente, serviços financeiros, cervejas e bens duráveis, para se preocupar em construir uma relação real e significativa com seus clientes. As marcas não podem mais se preocupar apenas em vender seus produtos e construir uma imagem para elas que será projetada aos consumidores através da mídia. É preciso gerar conceitos do que possa proporcionar um significado o quanto mais relevante possível para as pessoas que queremos atrair.
                Nada mais fica parado, estático, estanque, pois neste momento volátil, líquido, com relações, capital, patrimônios e até reputações escorrendo entre os dedos, ou evaporando, é preciso repensar a todo o momento as ações, valores e estratégias.
                Pense no conceito que você está criando sobre o que você oferece e em como as pessoas que você pretende atrair poderiam mais facilmente entender e preferir este conceito ao invés dos conceitos que os seus competidores oferecem. É preciso lembrar que o marketing não é e nunca foi uma batalha entre produtos, pois é uma guerra mental e é na mente de quem queremos atrair, que ocorrem os embates. As vitórias são percebidas nos resultados financeiros que são sempre consequência do conjunto de ações que fizemos melhor do que os outros que disputam a mesma atenção e o mesmo dinheiro.

                Desejando mais e melhores negócios a todos, deixo um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A oferta irresistível

                A melhor época do ano para o faturamento do varejo chegou, num dos períodos mais desafiadores para a economia e para o mercado de consumo em praticamente todo o país. A crise política, que agrava a cada dia mais a crise econômica, somadas a sensação de falta de tempo e do acúmulo de tarefas do fim do ano fazem este momento ser considerado “uma loucura” por muita gente. Quem quer a atenção de alguém neste período precisa ser atrativo e hábil para obtê-la num verdadeiro “piscar de olhos”. Precisamos vender para aproveitar o maior volume de dinheiro e a maior disposição das pessoas em consumirem bens e serviços, mas muitos negócios também precisam vender mais ainda para tentar recuperar parte do que não foi faturado ao longo do ano.
               O consumidor com menos disponibilidade e se apavorando com o acúmulo de notícias negativas de toda a ordem, se sensibiliza mais com aquela “oferta irresistível” para estar mais “seguro” da decisão de compra. Quem quer e precisa vender, busca atrativos, formas, apresentações e condições para tornar a sua oferta irresistível, mas muitas vezes não sabe bem como efetivá-la. Mark Joyner, autor do livro The irresistible offer (A oferta irresistível), prega que o vendedor tem poucos segundos para garantir um negócio, pois perdendo o momento certo, haverá um caminho bem mais difícil para conquistar a adesão do cliente.
                Para garantir a venda é preciso ter sempre presente que para pensar uma oferta irresistível para o cliente que está a sua frente é fundamental conhecer pelo menos um pouco dos desejos e necessidades desta pessoa. Imagino que principalmente os leitores que atuam em vendas devem estar se perguntando agora, afinal, para o meu cliente, o que é uma oferta irresistível? Para o autor de “A oferta irresistível” o produto, seja ele um bem de consumo, um bem durável ou um serviço, deve haver uma perspectiva de retorno seguro para o comprador, comunicada de uma maneira tão clara que ele entenda que não comprar será perder uma grande oportunidade. Para ser irresistível, o consumidor precisa acreditar que não pode perder aquela oportunidade que o vendedor está oferecendo.
                Uma oferta irresistível deve “atiçar” a imaginação do possível cliente, criando um senso de urgência, passando a acreditar que precisa comprar agora, para não perder ou deixar de ganhar ou aproveitar algo. Aproveito para lembrar que prometendo mais do que a empresa e o produto podem fazer pelo cliente, corre-se o risco de haver rápida frustração e por consequência, má fama, incluindo eventuais problemas legais para o vendedor, para o produto e para a empresa.
                Para ser irresistível, uma oferta precisa ser factível, proporcionar bom retorno e ter critérios. Como afirma Mark Joyner “As pessoas têm que acreditar que não estão negociando com um charlatão. A oferta só funciona se houver credibilidade na proposta (imagem, texto e voz) de quem oferece. Ninguém vai colocar a mão no bolso achando que a outra mão estirada à sua frente só quer seu dinheiro, custe o que custar”. Tanto quem vende quanto quem compra precisa ter um alto retorno de investimento. A oferta precisa deixar claro que o cliente vai obter benefícios suficientes com a compra para justificar o dinheiro pago. Quando o cliente sai do ambiente de vendas pensando que pagou muito por algo que não vai dar tanto retorno, a probabilidade é que ele não volte a comprar desta empresa a longo prazo e ainda poderá fazer comentários negativos como “olha o que me venderam”, ou “veja o que me fizeram” para toda a rede de contatos. É preciso trabalhar a negociação para que renda muitos resultados e a longo prazo.
                Para decidir para quem e quando fazer uma oferta irresistível é preciso ser criterioso. Lembrem-se que a todo o momento, principalmente pelas mídias, recebemos um bombardeio de ofertas de tudo que se possa imaginar, sendo ou não do nosso perfil de consumo. Uma oferta irresistível precisa se diferenciar, elegendo critérios, considerando o perfil do cliente, as informações que foram coletadas anteriormente sobre ele e a forma como ele se abre para a comunicação, tendo sempre em mente que é necessário ser claro, breve e simples.

                Desejando muito mais vendas neste fim de ano, deixo um abraço e até a próxima!
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