quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Pensamentos definem a qualidade de vida

 


O volume e as diferentes versões para quase toda notícia, história, fato, etc. são tantos que atormentam os pensamentos, não é mesmo? A economia nacional e internacional, os países vizinhos, os acordos e desacordos, a guerra de informações, as fofocas, as meias verdades misturadas com mentiras, o jornalismo de opinião se sobrepondo ao jornalismo de informação, ou seja, motivo para angústias, dúvidas, incerteza, insegurança, volatilidade, não faltam! Todavia, para uma boa qualidade de vida, é preciso manter a mente saudável e os bons pensamentos são fundamentais para isso.

Sobre nosso País, quem já tem certa idade pode se perguntar quando é que o país não esteve em crise, afinal. Já a transformação do trabalho, ocorrida nos anos 90 e 2000 em parte pela informatização, continua, com automação tecnológica e inteligência artificial e traz um cenário de exigências crescentes e incertezas constantes. Para os profissionais, estudar continuamente, aprimorar e atualizar habilidades e competências, é condição para se manter na atividade. Para quem não mantém bons pensamentos, segundo os especialistas, a ansiedade, o stress, a angustia, podem fragilizar e afetar a produtividade e especialmente a qualidade de vida como um todo, atrapalhando as emoções e a vivencia do presente, com as preocupações sobre o futuro.

Trago aqui algumas dicas de Alice Salvo Sosnowski criadora do “O Pulo do Gato Empreendedor” para dominar pensamentos que bloqueiam a criatividade e prejudicam a qualidade de vida:

- Descanse a mente: exercícios físicos, atividades lúdicas como dança, música e pintura, leituras que não são de trabalho, cinema, futebol, encontro de amigos e outras atividades que dão prazer e felicidade;

- Respire: inspire longamente e expire de uma só vez imaginando que o ar saindo são os pensamentos negativos deixando seu corpo;

- Não faça suposições: "Se eu tivesse feito isso", "Talvez eu devesse ter ido …". Não se atormente! Esses pensamentos só servem para julgar e destruir a si mesmo. O que está feito está feito. Assuma os erros como aprendizados e “bola para frente”;

- Evite relações tóxicas: ficar com pessoas negativas ou não confiáveis, fisicamente, ou nas redes sociais pode ser um gatilho para a ansiedade e pensamentos ruins. Procure relações e ambientes que gerem energia, otimismo e bons pensamentos;

- Se organize: arrume a casa, o quarto, o escritório, mesa de trabalho, lave a louça. A limpeza nos ambientes exteriores é fundamental para manter o mundo interior organizado;

- Tenha contato com a natureza: pés em contato com a grama, a areia da praia, mãos que mexem na terra e se deliciam na água gelada. Nada como a natureza para nos colocar no momento presente;

- Conexão espiritual: não precisa ir a um culto semanalmente para ter espiritualidade, mas é extremamente importante acreditar em algo maior que nos dê esperança de seguir em frente apesar dos desafios;

- Agradeça: todo fim do dia, faça uma lista das coisas que te deixaram feliz. Pode ser uma conversa interessante, uma comida gostosa, um encontro com amigos. Treine sua mente para identificar e ter mais momentos prazerosos;

- Observe o que ativa seus pensamentos negativos e tente não se envolver com eles. Simplesmente coloque o foco em outras questões e deixe que a preocupação desapareça por falta de atenção;

- Marque hora e local para as preocupações: Ao contrário de imaginar que pensar muito pode levar à solução dos problemas, escolha um período específico para se preocupar e adquira o hábito de pensar e falar sobre assuntos difíceis em horas determinadas para que as preocupações não tomem seu tempo e energia o tempo todo.

                Finalizando, recomendo aos amigos que dominem os pensamentos para que eles não consumam seus dias e suas energias. Aprender a lidar com a mente é fundamental para usufruir de uma vida pessoal e profissional com mais qualidade.

                     Um abraço e até a próxima!

Mais valor no lugar certo

 


Resgato hoje uma velha história sobre valorização das pessoas, do trabalho, dos profissionais, que instiga uma reflexão onde e como seremos mais valorizados.

As relações de valores entre as pessoas, bem como a percepção das pessoas sobre o valor do trabalho dos outros, o valor dos serviços e dos produtos variam da forma e de onde se apresenta. A história que mencionei estimula a reflexão de cada amigo/a leitor/a para refletir onde e como está apresentando os seus talentos, tesouros e valores.

Um filho se aproximou do seu pai perguntando “Qual é o valor da minha vida?” O pai, pensando no que responder, por entender o conceito, e a quantidade de respostas que poderiam ter para esta pergunta, baseadas na sua vivência, pediu um tempo para pensar. Em seguida chamou o filho, dando-lhe uma pedra e sugerindo que fosse a rua para oferecê-la para venda, orientando que quando perguntassem o quanto valia, era para mostrar 2 dedos e não dizer mais nada. O menino então, circulou pelas ruas próximas, mostrando a pedra e teve poucos interessados e algumas ofertas de 2 reais. Depois de um tempo uma mulher perguntou: “Quanto custa esta pedra? Quero colocá-la num arranjo.” Seguindo a orientação do pai, ele levantou os 2 dedos, ao que a mulher respondeu: “20 reais... vou levar!”. Surpreso com a resposta, o menino não vendeu a pedra, voltou para casa e contou ao pai: “algumas pessoas quiseram pagar 2 reais pela pedra e uma mulher quis comprar por 20 reais... mas eu não entendi qual o valor da minha vida.” O pai pediu-lhe paciência, e deu nova orientação: “Filho, agora quero que leve esta pedra ao museu e ofereça para o comprador e aos apreciadores visitantes. Se quiserem comprar, não diga nada, só levante os dois dedos.” Então o menino foi ao museu, mostrou a pedra para algumas pessoas, e logo um homem quis comprá-la. O menino não falou nada, só levantou os dois dedos, ao que o homem disse: “R$ 200 reais? Vou levar!” O menino novamente não vendeu e retornou logo para casa contando ao pai que um homem quis comprar a pedra por R$ 200,00, mas não vendeu porque não estava entendendo. Então seu pai pediu paciência novamente, avisou que seria o último pedido antes da resposta, e disse: “Filho, o próximo lugar que você deve levar esta pedra é uma loja de pedras preciosas, que fica no centro, entre o cinema e a relojoaria do pai do seu colega. Mostre ao dono da loja e não diga uma palavra. Se ele perguntar o preço apenas levante os dois dedos.” O filho foi a loja em que seu pai recomendou, pediu pelo proprietário e lhe mostrou a pedra. O dono da loja após observar a pedra, perguntou ao menino “Onde você encontrou esta pedra?” e na sequencia exclamou “Essa é uma pedras muito valiosa e rara! Preciso tê-la!” e perguntou por quanto lhe venderia a pedra. O garoto levantou os dois dedos conforme o pai lhe orientou e não falou nada. Então o homem disse: “vou ficar com ela pelos R$ 200mil”. O garoto sem saber o que responder e só pensando em contar ao seu pai, voltou para casa correndo para dizer “Pai, o dono da loja quer comprar a pedra por R$ 200mil!” Então seu pai disse: “Filho, agora quero lhe falar sobre o valor da sua vida.” e completou “Veja, não importa de onde você veio, onde você nasceu, a cor da sua pele, ou em meio a quanto dinheiro você nasceu. O que importa é onde você decide se posicionar, se apresentar, oferecer seu trabalho, bem como as pessoas com quem que você convive e como você decide levar sua vida. Você pode ter passado a vida toda pensando em ser uma pedra de R$ 20,00. Você pode ter vivido a vida toda em volta de pessoas que te enxergavam entre estes R$ 20,00 até R$ 200,00, mas cada um de nós tem um diamante dentro de sí e pode escolher rodear-se de pessoas que enxergam o valor do seu diamante. Podemos escolher nos colocar e ficar num mercado qualquer, num museu ou numa “joalheiria”. Você pode inclusive escolher ver o valor nas outras pessoas, você pode ajudar outras pessoas a enxergar o diamante dentro delas. Escolha com cuidado as pessoas das quais você se cerca, pois isso pode fazer toda a diferença em sua vida.

Você quer ser mais valorizado? Repense o meio em que estás, as pessoas que o cercam, os caminhos onde circula e a forma como você se apresenta a estes.

Um abraço e até a próxima!  

 

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