Resgato
hoje uma velha história sobre valorização das pessoas, do trabalho, dos
profissionais, que instiga uma reflexão onde e como seremos mais valorizados.
As
relações de valores entre as pessoas, bem como a percepção das pessoas sobre o
valor do trabalho dos outros, o valor dos serviços e dos produtos variam da
forma e de onde se apresenta. A história que mencionei estimula a reflexão de
cada amigo/a leitor/a para refletir onde e como está apresentando os seus
talentos, tesouros e valores.
Um
filho se aproximou do seu pai perguntando “Qual é o valor da minha vida?” O
pai, pensando no que responder, por entender o conceito, e a quantidade de
respostas que poderiam ter para esta pergunta, baseadas na sua vivência, pediu
um tempo para pensar. Em seguida chamou o filho, dando-lhe uma pedra e sugerindo
que fosse a rua para oferecê-la para venda, orientando que quando perguntassem
o quanto valia, era para mostrar 2 dedos e não dizer mais nada. O menino então,
circulou pelas ruas próximas, mostrando a pedra e teve poucos interessados e
algumas ofertas de 2 reais. Depois de um tempo uma mulher perguntou: “Quanto
custa esta pedra? Quero colocá-la num arranjo.” Seguindo a orientação do pai,
ele levantou os 2 dedos, ao que a mulher respondeu: “20 reais... vou levar!”.
Surpreso com a resposta, o menino não vendeu a pedra, voltou para casa e contou
ao pai: “algumas pessoas quiseram pagar 2 reais pela pedra e uma mulher quis
comprar por 20 reais... mas eu não entendi qual o valor da minha vida.” O pai pediu-lhe
paciência, e deu nova orientação: “Filho, agora quero que leve esta pedra ao
museu e ofereça para o comprador e aos apreciadores visitantes. Se quiserem
comprar, não diga nada, só levante os dois dedos.” Então o menino foi ao museu,
mostrou a pedra para algumas pessoas, e logo um homem quis comprá-la. O menino
não falou nada, só levantou os dois dedos, ao que o homem disse: “R$ 200 reais?
Vou levar!” O menino novamente não vendeu e retornou logo para casa contando ao
pai que um homem quis comprar a pedra por R$ 200,00, mas não vendeu porque não
estava entendendo. Então seu pai pediu paciência novamente, avisou que seria o
último pedido antes da resposta, e disse: “Filho, o próximo lugar que você deve
levar esta pedra é uma loja de pedras preciosas, que fica no centro, entre o
cinema e a relojoaria do pai do seu colega. Mostre ao dono da loja e não diga
uma palavra. Se ele perguntar o preço apenas levante os dois dedos.” O filho
foi a loja em que seu pai recomendou, pediu pelo proprietário e lhe mostrou a
pedra. O dono da loja após observar a pedra, perguntou ao menino “Onde você
encontrou esta pedra?” e na sequencia exclamou “Essa é uma pedras muito valiosa
e rara! Preciso tê-la!” e perguntou por quanto lhe venderia a pedra. O garoto
levantou os dois dedos conforme o pai lhe orientou e não falou nada. Então o
homem disse: “vou ficar com ela pelos R$ 200mil”. O garoto sem saber o que responder
e só pensando em contar ao seu pai, voltou para casa correndo para dizer “Pai,
o dono da loja quer comprar a pedra por R$ 200mil!” Então seu pai disse:
“Filho, agora quero lhe falar sobre o valor da sua vida.” e completou “Veja,
não importa de onde você veio, onde você nasceu, a cor da sua pele, ou em meio
a quanto dinheiro você nasceu. O que importa é onde você decide se posicionar,
se apresentar, oferecer seu trabalho, bem como as pessoas com quem que você
convive e como você decide levar sua vida. Você pode ter passado a vida toda
pensando em ser uma pedra de R$ 20,00. Você pode ter vivido a vida toda em
volta de pessoas que te enxergavam entre estes R$ 20,00 até R$ 200,00, mas cada
um de nós tem um diamante dentro de sí e pode escolher rodear-se de pessoas que
enxergam o valor do seu diamante. Podemos escolher nos colocar e ficar num
mercado qualquer, num museu ou numa “joalheiria”. Você pode inclusive escolher
ver o valor nas outras pessoas, você pode ajudar outras pessoas a enxergar o
diamante dentro delas. Escolha com cuidado as pessoas das quais você se cerca,
pois isso pode fazer toda a diferença em sua vida.
Você
quer ser mais valorizado? Repense o meio em que estás, as pessoas que o
cercam, os caminhos onde circula e a forma como você se apresenta a estes.
Um
abraço e até a próxima!
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