terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Atitudes para Natal, Ano Novo e sempre

                Aos queridos leitores que nos acompanharam neste 2015 deixo os agradecimentos pelo prestígio e pela companhia, propondo atitudes diferentes na busca de momentos felizes que ultrapassem o Natal que está por vir. O envolvimento com as pendências que precisam ser concluídas antes do fim do ano, arrumação do espaço de trabalho, limpeza e arrumação da casa, compras para visita da família e para viagens, os presentes... isso tudo, dentre outras, nos envolve tanto que o tempo para curtir e celebrar o espírito de Natal acaba ficando pouco.
                Ser grato é muito poderoso e precisamos de maior gratidão pelo que conseguimos ao longo deste ano, assim como precisamos ser gratos a quem direta ou indiretamente participa das nossas conquistas, pois tudo o que conseguimos depende em parte de várias outras pessoas, que nem sempre lembramos. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados. Além disso, quem agradece realmente se sentindo grato, vive bem melhor. Aproveito para sugerir que você experimente ir ao encontro e dar um abraço forte e prolongado em quem fez bem para você em 2015.
                Uma forma de agradecer e desenvolver auto aprendizado para novas vitórias é celebrar. Mesmo as pequenas conquistas, ou grandes sucessos, devem ser compartilhados com pessoas que auxiliaram e também com as pessoas queridas, comemorando e enchendo-se de energia para os desafios seguintes.
                Busque a simplicidade e evite o que possa te levar a arrogância e a soberba. O que só dá trabalho, incômodos, preocupações desnecessárias e não traz satisfações reais, pode ficar fora da sua vida.
                A preocupação precisa ser controlada, pois facilmente vira um vício. Viver tenso e estressado parece está virando moda e não podemos passar a acreditar que ser competente e levar a vida com harmonia, de bem com a vida são coisas incompatíveis. Precisamos definir bem as metas diante das nossas condições, deixando as “neuras” de lado, para chegar mais facilmente ao que se quer.
                As metas precisam ser claras para evitarmos desperdício de tempo, energia e dinheiro. Talentos que não levam a carreiras de sucesso, amores que não geram satisfações, relações que não são enriquecedoras, devem ser revistas e reacordadas com clareza, objetividade e desapego. Diga adeus ao que e a quem não o/a merece. Seremos muito mais felizes limpando a vida de situações e problemas desnecessários, concentrando energia naquilo que nos sustenta e nos faz mais felizes.
                Seja digno e ético para que as vitórias realmente mereçam ser comemoradas com todo o seu valor, reafirmando valores profundos para a sua vida e evidenciando que os esforços valeram a pena. O que vencermos com dignidade e ética é que realmente nos enriquece e os que estão ao nosso redor.
                Pessoas com sonhos grandes obtêm mais energia para crescer e assim elevar suas expectativas sobre sua vida pessoal, profissional, amores e amigos.  Enquanto perdedores dizem: "isso não é para mim" ou “isso é muito para nós” os vencedores ajustam constantemente diversos pontos da sua vida pensando em como realizar seus objetivos.
                As glórias normalmente pertencem àqueles que têm algo especial para oferecer aos outros. Por isso é preciso estudar bastante e sempre, para ser a melhor opção e ter algo diferenciado a oferecer. Há diferentes formas de buscar o conhecimento e se eventualmente não encontraste a sua ainda, busque uma que melhor combina contigo, para poder alcançar plenamente seus objetivos e a sua felicidade.
                Cuidar bem do corpo com boa alimentação, sono e exercícios são atitudes fundamentais para uma vida saudável. Você já ouviu várias vezes que seu corpo é seu templo. Gostar de nós mesmos é o primeiro e mais importante passo para outros gostarem também.

                Finalizo lembrando que agradecer é muito poderoso e conversar com Deus em agradecimento é muito bom! Oração e meditação são fontes de inspiração, independente do credo. Recomendo!
                Desejo um Feliz e Abençoado Natal, com muita paz, harmonia e amor para sempre.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Oportunidades na crise

                Acompanhando o cenário político, econômico, policial e ambiental a pergunta mais comum é quando vai parar de piorar e por consequência ficamos com a sensação mais comum de que estamos no caos, não é mesmo? Manter-se atualizado neste caos é desgastante, mas é preciso lembrar que toda a crise traz oportunidades. No entanto, conforme já discutimos aqui e mais de uma vez, poucos são os que conseguem aproveitar as oportunidades, sendo estes, em geral, os que se preparam.
                A percepção de caos e confusão deixa a maioria que está despreparada, ignorando boa parte do que está ocorrendo. É sabido que há duas formas de manter pessoas ignorantes: dificultando o acesso a informação e ao conhecimento, ou “despejando” grandes volumes de informações ao mesmo tempo e ainda, algumas desencontradas e controversas. Sabemos que tudo o que é abundante tem seu valor depreciado e uma forma de fazer com que uma notícia ou um fato se torne irrelevante é mostrar na sequencia, vários outros fatos que tenham semelhanças.
                Em geral as pessoas se desinteressam pelo que é complexo e preferem acreditar em tudo o que tem uma explicação simples. O problema é que compreender uma explicação não significa que ela esteja correta. Só para citar um exemplo, é fácil encontrar explicações em português, de descobertas, conceitos e casos descritos em inglês que foram traduzidos de forma equivocada, fazendo com que a explicação parcialmente errada seja entendida a partir da tradução e não do conhecimento e da informação correta. Ser capaz de ler em inglês faz muita diferença no entendimento de muitas coisas que ocorrem no seu setor de atividade e no mundo, sem a interferência dos interesses de quem traduziu, ou dos que encomendaram a tradução.
                A crise vivida no Brasil fica mais profunda e mais complexa a cada momento, pela incompetência, desonestidade, impunidade, corporativismo, vícios culturais, desrespeito, falta de estrutura, dentre outros, exigindo uma preparação mais profunda e mais complexa para quem quer superar o momento difícil e que se agrava. Quem quer mesmo se preparar precisa se planejar para saber como agir se esta crise se agravar, se ficar mais complexa e principalmente se surgirem outras crises. Lembre-se que enquanto prestamos muita atenção no turbilhão de informações da crise financeira e política, há um avanço das rivalidades religiosas, raciais, geopolíticas, tanto interna quanto externamente. Quem quer se preparar, precisa considerar estas crises também, estando consciente de que parado, assistindo a tudo, sem consumir, nem investir, só comentando e não agindo, está muito longe de ser previdente e preparado para uma crise.
                Infelizmente a grande maioria das pessoas tende a simplificar tudo, fugindo do que é complexo e preferindo as soluções que parecem mais simples. Lembro com frequência de um professor que sempre nos lembrava que um avião nunca cai por um motivo apenas, assim como uma empresa, uma organização só sucumbe após um conjunto de falhas em sequencia, contribuindo umas com as outras para determinar o final trágico.
                Todos os ciclos econômicos, financeiros, climáticos, políticos, demográficos afetam nossas vidas e alguns deles representam grandes oportunidades, que alguns poucos vão aproveitar. Para aproveitar é preciso estar preparado, sabendo o que se quer da vida, para então poder ver as oportunidades. Dos poucos que veem as oportunidades, poucos, estão preparados para terem atitudes de tomar a melhor decisão, no melhor momento. Selecionar as ideias, ter claro o que deseja para o futuro, colocar o foco das energias nestes objetivos e procurar informações e conhecimento o mais original possível é o caminho. Informações a partir de opiniões e interpretações que possam conter, mesmo que implícitas, algumas tendências sejam elas quais forem, ideológicas, religiosas, pessimistas, ou otimistas, não devem ser a fonte de informações para a tomada final de decisões.
                Temos um excesso de opiniões, polêmicas e debates desnecessários e uma terrível carência, quase desesperadora, de pessoas capazes de tomar decisões e ações que contribuam de fato com o que precisamos para viver dignamente, em paz e melhor.

                Vamos em frente! Desejando melhores dias a todos, um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O conceito que você oferece

                Que está tudo mais competivivo, mais disputado, necessitando de mais esforço para mostrar que a sua opção é melhor do que as de todas as demais que pretendem a atenção e a preferência do cliente nem é  preciso discorrer muito, pois isso é sentido a todo o momento. Como sobreviver e mais do que isso, como crescer mais do que os concorrentes é que precisamos sempre entender melhor.
                Já mostrava Porter na matriz concorrencial que quanto maior a rivalidade entre os competidores, mais os clientes e fornecedores ganham poder de barganha, ficando mais exigentes, mais seletivos, diante do maior volume de escolhas e facilidades ao seu alcance. Mais competição, exigências, ofertas, produtos, anúncios e estímulos visuais simultâneos, maior é o desafio para as marcas tanto de produtos, quanto de varejo, obterem a atenção e a preferência dos clientes. Com a recessão fica mais evidente que quem somente vende algo para um consumidor numa relação fria, pragmática e até distante, passa a ter maior dificuldade.
                Marca é o conceito do que se oferece, podendo ser tanto o seu mesmo, ou a marca pessoal, como do varejo, ou marca da loja, como dos produtos da indústria ou dos serviços, ou a marca do produto. Para vender mais a sua marca pessoal, ou a marca de sua empresa e de seus produtos é preciso buscar uma ligação com os consumidores por meio de valores, ou seja, é preciso ter um significado, um conceito real para quem vai decidir entre o que você oferece e o que tantos outros oferecem.
                Podemos ver entre os recentes sucessos de algumas grandes marcas que atuam no Brasil como na prestação de serviços o Itaú, na indústria de bens de consumo a Heineken e no varejo a Magazine Luiza, que deixaram de colocar todo o foco e esforço em vender respectivamente, serviços financeiros, cervejas e bens duráveis, para se preocupar em construir uma relação real e significativa com seus clientes. As marcas não podem mais se preocupar apenas em vender seus produtos e construir uma imagem para elas que será projetada aos consumidores através da mídia. É preciso gerar conceitos do que possa proporcionar um significado o quanto mais relevante possível para as pessoas que queremos atrair.
                Nada mais fica parado, estático, estanque, pois neste momento volátil, líquido, com relações, capital, patrimônios e até reputações escorrendo entre os dedos, ou evaporando, é preciso repensar a todo o momento as ações, valores e estratégias.
                Pense no conceito que você está criando sobre o que você oferece e em como as pessoas que você pretende atrair poderiam mais facilmente entender e preferir este conceito ao invés dos conceitos que os seus competidores oferecem. É preciso lembrar que o marketing não é e nunca foi uma batalha entre produtos, pois é uma guerra mental e é na mente de quem queremos atrair, que ocorrem os embates. As vitórias são percebidas nos resultados financeiros que são sempre consequência do conjunto de ações que fizemos melhor do que os outros que disputam a mesma atenção e o mesmo dinheiro.

                Desejando mais e melhores negócios a todos, deixo um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A oferta irresistível

                A melhor época do ano para o faturamento do varejo chegou, num dos períodos mais desafiadores para a economia e para o mercado de consumo em praticamente todo o país. A crise política, que agrava a cada dia mais a crise econômica, somadas a sensação de falta de tempo e do acúmulo de tarefas do fim do ano fazem este momento ser considerado “uma loucura” por muita gente. Quem quer a atenção de alguém neste período precisa ser atrativo e hábil para obtê-la num verdadeiro “piscar de olhos”. Precisamos vender para aproveitar o maior volume de dinheiro e a maior disposição das pessoas em consumirem bens e serviços, mas muitos negócios também precisam vender mais ainda para tentar recuperar parte do que não foi faturado ao longo do ano.
               O consumidor com menos disponibilidade e se apavorando com o acúmulo de notícias negativas de toda a ordem, se sensibiliza mais com aquela “oferta irresistível” para estar mais “seguro” da decisão de compra. Quem quer e precisa vender, busca atrativos, formas, apresentações e condições para tornar a sua oferta irresistível, mas muitas vezes não sabe bem como efetivá-la. Mark Joyner, autor do livro The irresistible offer (A oferta irresistível), prega que o vendedor tem poucos segundos para garantir um negócio, pois perdendo o momento certo, haverá um caminho bem mais difícil para conquistar a adesão do cliente.
                Para garantir a venda é preciso ter sempre presente que para pensar uma oferta irresistível para o cliente que está a sua frente é fundamental conhecer pelo menos um pouco dos desejos e necessidades desta pessoa. Imagino que principalmente os leitores que atuam em vendas devem estar se perguntando agora, afinal, para o meu cliente, o que é uma oferta irresistível? Para o autor de “A oferta irresistível” o produto, seja ele um bem de consumo, um bem durável ou um serviço, deve haver uma perspectiva de retorno seguro para o comprador, comunicada de uma maneira tão clara que ele entenda que não comprar será perder uma grande oportunidade. Para ser irresistível, o consumidor precisa acreditar que não pode perder aquela oportunidade que o vendedor está oferecendo.
                Uma oferta irresistível deve “atiçar” a imaginação do possível cliente, criando um senso de urgência, passando a acreditar que precisa comprar agora, para não perder ou deixar de ganhar ou aproveitar algo. Aproveito para lembrar que prometendo mais do que a empresa e o produto podem fazer pelo cliente, corre-se o risco de haver rápida frustração e por consequência, má fama, incluindo eventuais problemas legais para o vendedor, para o produto e para a empresa.
                Para ser irresistível, uma oferta precisa ser factível, proporcionar bom retorno e ter critérios. Como afirma Mark Joyner “As pessoas têm que acreditar que não estão negociando com um charlatão. A oferta só funciona se houver credibilidade na proposta (imagem, texto e voz) de quem oferece. Ninguém vai colocar a mão no bolso achando que a outra mão estirada à sua frente só quer seu dinheiro, custe o que custar”. Tanto quem vende quanto quem compra precisa ter um alto retorno de investimento. A oferta precisa deixar claro que o cliente vai obter benefícios suficientes com a compra para justificar o dinheiro pago. Quando o cliente sai do ambiente de vendas pensando que pagou muito por algo que não vai dar tanto retorno, a probabilidade é que ele não volte a comprar desta empresa a longo prazo e ainda poderá fazer comentários negativos como “olha o que me venderam”, ou “veja o que me fizeram” para toda a rede de contatos. É preciso trabalhar a negociação para que renda muitos resultados e a longo prazo.
                Para decidir para quem e quando fazer uma oferta irresistível é preciso ser criterioso. Lembrem-se que a todo o momento, principalmente pelas mídias, recebemos um bombardeio de ofertas de tudo que se possa imaginar, sendo ou não do nosso perfil de consumo. Uma oferta irresistível precisa se diferenciar, elegendo critérios, considerando o perfil do cliente, as informações que foram coletadas anteriormente sobre ele e a forma como ele se abre para a comunicação, tendo sempre em mente que é necessário ser claro, breve e simples.

                Desejando muito mais vendas neste fim de ano, deixo um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Energia positiva para 2016

                Há tanta notícia negativa ao nosso redor que às vezes parece que nossas energias são absorvidas e ficamos sem forças, desanimados, precisando de mais esforço para ter iniciativas, fazer planos e ver melhores momentos para nossa vida. 2016 vem aí e precisaremos de muita energia positiva para fazê-lo melhor do que 2015. Podemos começar por não absorver as energias negativas do ambiente ao nosso redor. Aprender a se proteger desta energia negativa é uma importante habilidade para superar momentos como estes.
                A tentativa de agradar a todos deve ser evitada assim como devemos selecionar melhor de quem nos aproximamos, para o que prestamos mais atenção, no que nos inspiramos, lembrando de nos responsabilizarmos pelo que pensamos, sentimos e fazemos.
                Nem todos os que convivem conosco vão gostar de nós e enquanto não convivermos bem com isso, vamos sofrer e gastar energia em algo sem solução. Aqueles que reclamam da gente, assim como aqueles que nos desrespeitam, ofendem, criam fofocas, cometem assédio moral, podem sugar nossa energia positiva se tentarmos convencê-los a gostar de nós. Além disso, é preciso tomar cuidado para não ficar dependente da opinião destas pessoas sobre o que você faz ou pretende fazer.
                Para preservar a energia positiva também é preciso selecionar melhor quem faz e quem fará parte da nossa vida. É ótimo ser generoso, mas há uma linha tênue que precisamos perceber, entre ser generoso com quem precisa de auxílio e quem acaba por explorar a boa vontade e a generosidade de quem está próximo. Aprender a dizer e lembrar de dizer “não” auxilia bastante na melhoria das suas relações e da sua estima.
                Toda a vez que prestamos atenção a alguém, ou algum fato, gastamos parte de nossa energia positiva. Quando nos concentramos em pessoas e fatos negativos, temos uma redução drástica da energia que nos permite ficar animados, entusiasmados, ter iniciativa, inovar, investir, viver melhor. Algumas pessoas tem a habilidade de “despejar” nos outros a energia negativa que possuem e passarem adiante seguindo a sua vida e nos deixando com aquela carga negativa. É uma escolha de cada um de nós receber ou não esta carga negativa. Claro que é bom ouvir o outro e melhor ainda é ter um ouvido amigo, todavia, ouvir muitas frustrações pode drenar a nossa energia positiva e fazer com que passamos a limitar nossa vida de uma maneira não produtiva.
                Ao receber uma carga negativa precisamos descarregar imediatamente e não dá para economizar, quando o assunto é rejeitar energia tóxica. Os especialistas recomendam procurarmos a natureza para meditar, relaxar e respirar, para que esta auxilie na absorção da energia negativa que nos rodeia. É preciso, no entanto, muita confiança, mantendo a cabeça erguida e não permitindo que ninguém faça nos sentir inferior. Teremos uma vida melhor e sob o nosso total controle, se nos responsabilizarmos por nossos pensamentos e sentimentos. A forma como nos percebemos é maior e mais intensa do que a percepção que os outros têm de nós.
                Muitos esquecem que ninguém tem poder sobre nós, mas convivemos todos os dias com quem acredita equivocadamente, que há pessoas com tal poder sobre eles e assim passam a culpar os outros pelas suas frustrações e dificuldades. Ao nos conscientizarmos de que somos responsáveis direta ou indiretamente por tudo o que ocorre com a nossa vida, acessamos um nível mais profundo de nós mesmos, gerindo melhor o desenrolar da nossa vida, não se sentindo abatido nem projetado para fora do nosso foco tão facilmente. Precisamos nos colocar em situações que aumentam nossas próprias energias. Para cada pessoa com quem convivemos, pode-se fazer uma avaliação se ela nos faz sentir bem e se fazemos esta pessoa se sentir bem. Cada um de nós é merecedor de ótimas experiências e não precisamos, seja consciente ou inconscientemente, nos aproximarmos e tão pouco repetir experiências negativas. Para nos protegermos das energias negativas, precisamos ter muito amor-próprio e lembrar constantemente do quanto é importante estar feliz e em paz, pronto para dizer não para as energias negativas.
                Um grande abraço e o desejo de mais energia positiva para todos os amigos neste 2016!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Criatividade e competência

                Criatividade esta cada vez mais presente e cada vez mais valorizada na descrição das qualidades desejadas para as mais diferentes funções nos processos de recrutamento e seleção de pessoal, independente das funções e do nível hierárquico. É hoje talvez a competência mais desejada na busca por novos empregados e nas seleções de quem será promovido. Você tem criatividade suficiente? Como pode ser mais criativo/a?
                Sugiro algumas leituras para entender melhor a sua criatividade e obter dicas para desenvolvê-la como “O espírito criativo” de Goleman, Kaufman e Ray, assim como “Criatividade e modelos mentais” de Pereira Filho, Medina da Rocha e Silveira, e ainda os escritos do conhecido sociólogo Domenico De Masi, com o conceito do ócio criativo.
                Para ser criativo é preciso primeiro reduzir as suas próprias resistências à mudança. Depois é possível desenvolver ações para envolver toda a equipe da sua empresa, ou todas as pessoas da família na missão de serem mais criativos e incentivar o espírito criativo dos demais. Para isso é preciso entender que para ser criativo precisa haver mais liberdade e nem toda a organização, nem toda a família está preparada para as pessoas terem maior liberdade. Pessoas criativas precisam poder misturar um pouco de fantasia e concretude no que estão desenvolvendo e isso exige liberdade de ações e pensamentos. A fantasia gera ideias, mas as ideias passam a ter valor real quando são aplicadas e passam a gerar resultados. Um fantasioso que concretiza muitas das suas ideias é um gênio, mas estes são poucos. Cada um de nós pode ser um pouco mais fantasioso, concretizando uma parte destas ideias, que já seremos mais criativos.
                As leituras indicam que as pessoas que possuem mais traços de criatividade interessam-se por um conjunto de diferentes interesses, embora sejam orientadas ao futuro, seu e dos outros, além de demonstrarem maior grau de felicidade. De Masi atribui ao fato de Brasil e Itália terem empresas mais criativas, terem um maior número de pessoas mais criativas, o fato de culturalmente termos atitude mais alegre em relação à vida, do que outros países.
                É sabido que não é fácil montar equipes que possam ter muitas ideias e concretizar boa parte, mas é possível. A ideia do ócio criativo, defendida por De Masi e outros pensadores mistura trabalho e lazer, o que temos visto em imagens, relatos e casos de empresas grandes e ricas como Google, Apple, Facebook e outras inclusive em nosso meio. Essas empresas estão quebrando as barreiras da jornada tradicional de trabalho tanto em relação ao horário de início e fim da jornada, quando a função permitir, é claro, como organizar livremente o seu espaço de trabalho, permitindo inclusive em alguns casos, que as pessoas levem seus animais de estimação para ficarem junto da estação de trabalho.
                Para aumentar a criatividade no trabalho, é preciso estimular a cultura intelectual da equipe. Os estudiosos do assunto têm apontado para um futuro breve em que apenas um terço das vagas serão voltadas para tarefas operárias e o restante será trabalho criativo e intelectual. Portanto, caminhamos rapidamente para uma alteração no volume de vagas de emprego das tarefas operárias, para mais vagas em atividades criativas e intelectuais, com muita gente não percebendo e correndo o risco de ficar fora do mercado, por falta destas capacidades que crescem rápido em procura e importância.
                Se somos criativos 24 horas por dia, podemos ter muito boas ideias em qualquer lugar ou situação e este é o principal motivo de se defender o trabalho associado ao lazer, para gerar mais produtividade criatividade. Para as pessoas liberarem sua criatividade também é preciso alimentar sentimentos de confiança e respeito, para que as pessoas se sintam seguras para expressar ideias, pensamentos, sem medos de ridicularização, repreensão, ou qualquer censura direta ou indireta. Precisa-se rever duas forças que impedem e que encorajam a criatividade nas nossas organizações e até em nas famílias: a atitude interior das pessoas para com a inovação e a atmosfera da empresa. Quando estão em harmonia, consegue-se criar e inovar, mas como isso é difícil, o ímpeto criativo fica travado.

                Desejando mais criatividade e capacidade de colocar as boas ideias em prática, deixo um abraço e até a próxima!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Mais ânimo, entusiasmo e simplicidade

                Sabe-se que os pensamentos materializam negatividades e positividades que transformam a imaginação que é a responsável pela satisfação ou não em relação as mais diferentes questões de nossa vida. Cada um de nós é dono do seu destino, fazendo com que cada escolha oportuniza uma vitória, ou uma derrota e os consequentes resultados para a história pessoal.
                Não é possível mudar o que já foi feito, mas há toda a vida pela frente para aprender com o que não se gostou e assim, buscar melhores resultados. A cada decisão, é preciso avaliar bem quais são aquelas com maior potencial de trazer satisfações e alegrias. Uma vida sem problemas, saúde inabalável, dinheiro com pouco esforço, relacionamentos perfeitos, raramente é atingível, mas o mais importante é se dar conta de que estes privilégios representam mais a decoração do que a essência, que é o autoconhecimento, este sim, o mais importante para a busca da felicidade.
                É preciso determinação e uma identidade forte para ter ânimo, entusiasmo e que possa contribuir com a vida e a profissão de forma simples. Diferentes autores recomendam otimismo, generosidade, inteligência emocional, autoconfiança, ética, diferenciação, domínio cognitivo e amor para a busca da felicidade.
                O otimismo precisa ser inabalável para valorizar mais as coisas boas do que as ruins, economizando energia, aumentando a longevidade e reduzindo progressivamente a carga emocional naturalmente herdada no estressante e angustiante dia a dia ao nosso redor e do noticiário.
                A generosidade como virtude de ajudar o próximo pode ser vista como investimentos para o universo retribuir as boas ações. É muito importante que as atitudes sejam acompanhadas de alegria, bom humor e autenticidade para que essa doação afetiva seja benéfica para quem recebe o seu apoio e para o retorno que o universo pode lhe dar no futuro.
                Muitos curriculuns excelentes não avançam para o sucesso como deveriam, pela falta de inteligência emocional, pois é preciso ter a capacidade de se recuperar rápido dos problemas, não se ofender com facilidade e não ter preocupações desnecessárias, mantendo-se consciente de que ânimo, entusiasmo e simplicidade estão ao lado de dentro de cada um, representando a consciência.
                A Autoconfiança é a habilidade de fazer com que os julgamentos alheios sejam totalmente irrelevantes, relativizando determinadas convicções. Conforme já comentamos em textos recentes, algumas pessoas permitem que outros os transformem em reféns de críticas, julgamentos, moldes,  restringindo suas vidas a uma espécie de escravidão, pela falta de autoestima e pela pequenez de espírito. Também é preciso desprendimento para evitar neuroses e preocupações excessivas, deixando a vida mais simples, leve e alegre. Quem consegue se desprender é naturalmente mais tranquilo, aprendendo a valorizar a paz interior e evitando ansiedade e vitimização.
                A qualidade de ser irreverente, original e imprevisível faz com que a pessoa seja querida e admirada pela comunidade, por tornar as interações sociais mais agradáveis para todos os participantes deste ciclo social. Quem consegue ser animado, entusiasmado e simples pode ser visto como uma pessoa diferenciada, sendo visto como singular e superior aos seus pares.
                Ao criar uma defesa sólida para enfrentar as mais diversas adversidades para que o peso das pressões cotidianas possa ser reduzido, tem-se maior serenidade para assimilar que os problemas são importantes armas que quando usadas estrategicamente podem potencializar suas competências e encarar os desafios com mais ânimo, entusiasmo e simplicidade.

                Desejando que possamos conhecer mais a nós mesmos em busca de uma vida mais prazerosa e feliz, deixo um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Falam pelas suas costas?

                Outro dia fui entrevistado sobre concorrência desleal, e depois sobre gente que fala pelas costas do concorrente, do colega de profissão, de trabalho... e claro que há sempre muito a dizer a respeito, pois as nuances são muitas. A realidade é que infelizmente há muita mais gente preocupada em cuidar da vida alheia do que de si mesmo. A atriz Fannie Flagg dizia que “...se as pessoas falarem nas suas costas, lembre-se que você está dois passos à frente.” 
                Como em tantas outras situações da vida, quando há alguém falando pelas costas é preciso agir estrategicamente tentando primeiro discernir intenções e interpretando os objetivos daquela ação do seu possível oponente. É a primeira atitude para quem quer fazer com que os ataques pessoais percam força e representatividade. Quando alguém ataca a sua imagem longe da sua presença, é preciso primeiro não se importar e manter-se firme na sua posição. Se você é líder, ou é gestor de uma empresa líder de um segmento, é natural que os desafiadores tentem atacá-lo, mas normalmente destes, se esperam ataques leais. A lado ruim, é que nem todos tem dignidade para competir dignamente, mas não é por isso que se deve desenvolver ódio, ou sentimentos de vingança, pois estes sentimentos costumam atrapalhar a estratégia de defesa e contra-ataque. Em geral um ataque desleal, pelas costas, tem por objetivo desestabilizar, entristecer e revoltar, por este motivo, uma ação inversa acaba por irritar o seu oponente. Via de regra, um ataque só é possível se de alguma forma permitimos, pois somos todos responsáveis pelos acontecimentos de nossa vida.
                Quanto mais forte estiver a sua marca pessoal, mais resistência haverá aos ataques, mesmo que sejam vários. Uma marca pessoal forte por si só já desencoraja muitos ataques, pois o opositor pode perder credibilidade desde o intento, nestes casos. Evidenciar mais as suas virtudes é uma forma de defesa aos ataques desleais. Quanto mais se investe na marca pessoal, mais valor você terá e menor será a possibilidade de ataques infundados criarem dificuldades. O comportamento de cada um de nós reflete quem realmente somos, é preciso lembrar sempre disso.
                Há quem dedique grande energia esperando alguma falha do opositor, para colocá-la em evidência e assim aproveitar-se do momento para tirar o maior proveito. É preciso cuidar das palavras, pois em determinado contexto elas podem comprometer uma trajetória pessoal e profissional. O escritor Oscar Wilde dizia que “Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.” É preciso evitar sobretudo, que a ansiedade e as provocações se transformem em palavras que podem ser utilizadas de forma distorcida mais tarde.
                Sun Tzu em sua obra “A arte da guerra” lembrava com frequencia sobre “a importância de conhecer o inimigo”. A prudência deve ser nossa companheira sempre, impedindo a ansiedade de nos atrapalhar nas decisões e atitudes. Pensar muito antes de agir, avaliar bem o que será dito, são dicas de ouro para a maioria das coisas da nossa vida.
                Infelizmente ainda vemos algumas pessoas que pensam que é possível agradar a todos e isso só causa sofrimento para quem tenta, tanto quanto para quem espera. É preciso lembrarmos todos e com frequencia que a liberdade é mais importante que qualquer outra coisa nessa vida. Todavia, há muita gente que não consegue ser livre por diferentes motivos, entre eles a preocupação sobre o que os outros vão pensar a respeito, de que vão fazer ou deixar de fazer. É preciso ser mais forte, ter mais energia e entusiasmo com a sua vida e o que é capaz de fazer, dando mostras de que você está no controle. Se você ainda não tem todas as suas crenças, valores, princípios, crie-os e a seguir, mantenha-se firme neles mostrando-os a você mesmo e ao mundo.

              Desejando que cada um dos amigos cuide bem da sua vida, desenvolvendo-a para que seus oponentes tornem-se insignificantes diante dela, deixo um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Intoxicado pelas próprias atitudes

                Uma pessoa considerada madura e ponderada deve conseguir colocar a razão, frente a emoção. Embora possa parecer fácil para alguns, são raros os casos em que alguém consegue suportar as pressões diárias sem ter as emoções abaladas de alguma forma. Vivemos num momento em que muitas pessoas abrem mão de cuidados com sua saúde em longo prazo, para buscar mais resultados financeiros e materiais, em curto prazo, onde fica mais difícil agir de forma mais temperada, moderada e equacionada, com ações e atitudes sabiamente controladas para uma vida pacífica e harmônica com os que o rodeiam.
                A inteligência emocional já foi muito mais comentada e escrita do que atualmente, mas a falta desta inteligência segue dificultando a vida de muita gente, desempregando ótimos curriculuns e atrasando o desenvolvimento de negócios e pessoas. Todavia, não é possível gerar mais inteligência emocional de forma rápida. Para quem tem alguma dúvida, sugiro uma pequena reflexão sobre quantas pessoas você conhece, que não aceitam ser contrariadas em suas propostas, ideias e argumentos, assim como quantas amizades sabemos que foram desfeitas quando uma parte foi sincera ao emitir uma opinião mais contundente, e ainda, quantas pessoas revidam da mesma forma, algo que entenderam como sendo um ataque. É preciso lembrar ainda que aqueles que tem muito orgulho, são egocêntricos e vaidosos terão bem mais dificuldade de alcançar a resiliência, pelo fato de colocarem foco em outros pontos como por exemplo, se importar demais com a ignorância alheia.
                Para não ser intoxicado pelas próprias atitudes nem pelas atitudes alheias que não contribuem com o seu desenvolvimento pessoal e profissional, é preciso criar um escudo emocional que suporte eventos ruins e desconfortos das mais diversas formas. Para ter resiliência, não abalar-se tanto e por tanto tempo com dificuldades na vida e na profissão, é preciso esforço continuado e a vida toda. Uma criança cujos pais (tios, avós) a protegem tanto a ponto de tentar evitar qualquer dificuldade, não está sendo preparada para os desabores da vida adulta certamente trará e nestes casos, terão maior impacto.
                Quase todas as conquistas que desejamos exigem esforço, dedicação e alguns  sacrifícios, com paciência e muita tolerância. Quem consegue ter mais paciência e tolerância pode sofrer mais no início, para trilhar um caminho mais tranquilo, com bons frutos a longo prazo. Quem não domina a intolerância tende a não ter grandes problemas a curto prazo, porém dificilmente terá recompensas futuras, pois não é possível colher muito sem ter plantado boas sementes.
                Finalizo com algumas sugestões a partir de um conjunto de textos sobre resiliência, pelas quais pode-se evitar a intoxicação com as próprias ações e atitudes:
- ter mais esperança em si e nas pessoas ao seu redor;
- evitar se preocupar com as picuinhas;
- usar as críticas a seu favor;
- gerir bem as situações desconfortáveis;
- evitar situações cuja probabilidade de trazer disabores são grandes;
- não negociar as situações em que você mais acredita;
- bloquear os seus ímpetos negativos, e se possível, dos mais próximos;
- enfrentar seus medos para ganhar mais energia e coragem;
- amar e compreender ao próximo;
- corrigir os erros o mais rápido possível e evitar valorizar demais suas dificuldades;
- aprender a ser criativo/a e usar a criatividade a seu favor;
- valorizar o que você já possui e que faz a sua felicidade.

                Desejando uma vida mais resiliente a todos os leitores, um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Não dê voz e vez ao medo!

                O texto de hoje é motivado pela campanha de várias entidades empresariais que tem por slogan “Não de voz e vez ao medo”. A recém lançada campanha “Reage RS”, tem recebido a cada dia mais adesões e mostrando que muita gente está querendo mudar o rumo desta sequencia de resultados desastrosos. É preciso que a campanha se espalhe do sul para o restante do Brasil, pois estamos todos cansados de fatos deprimentes. O motivo principal das entidades que lançaram o movimento é reverter o quadro de sensação de insegurança da população, sobre os mais diferentes assuntos como saúde, segurança pública, impostos, política, estrutura e outros. É um convite para as pessoas voltarem a transitar nas ruas, a consumir e a investir com tranquilidade.
                A ideia principal da campanha, é combater a percepção de que tudo está ruim e vai piorar. As entidades estão otimistas em reverter essa situação de extrema gravidade, quebrando esse “gatilho” de insegurança que é acionado a cada novo escândalo, nova tragédia, greves, demissões, enchentes, aumento de tarifas, etc. Precisamos de gente encorajada, entusiasmada movimentando as cidades, e o comércio para que possamos manter os negócios e manter os empregos. Embora o momento é de maior atenção e cuidado, é preciso conscientizar as pessoas que moram, trabalham, convivem conosco, que nos ouvem, que nos leem de que, se ficarem em casa, seguirem reduzindo tão drasticamente o consumo e os investimentos, as coisas realmente vão piorar. Sem o movimento no comércio os empregos vão reduzir em maior número na indústria e aumentar o impacto na economia já em grandes dificuldades.
                Com tanta notícia ruim sobre a política, economia, corrupção, violência, tragédias climáticas, a tendência é que a desesperança e o medo generalizado, aumentem, ocasionando maior reclusão da população em suas casas e os consequentes impactos diretos no consumo. Concordo com Ralph Emerson na afirmação “O medo derrota mais pessoas que qualquer outra coisa no mundo.”, pois o medo que vivemos no momento é uma tragédia coletiva que paralisa corpos e mentes por todo o país.
                É sabido que nos momentos de ameaças e dificuldades para alguns, aparecem oportunidades para os mais sábios. Todavia, temos que lembrar o que dizia Lucius Lactantius, conselheiro de Constantino I: “Onde o medo está presente, a sabedoria não consegue estar.”, pois as oportunidades ficarão mais difíceis de serem vistas, ofuscadas pelo medo generalizado e aí, as oportunidades aparecem para menos gente.
                Fases de medo são comuns em nossa civilização e Platão já dizia “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. A real tragédia da vida é quando os homens tem medo da luz.” Os economistas tem analisado que dificilmente vamos sofrer por mais três anos e meio. Claro que as soluções não estão claras por enquanto, mas isso não quer dizer que não existam. As soluções oportunidades estão escondidas em algum lugar entre 2016 e 2018, à espera da redução do medo, ou de alguma oportunidade, de algumas notícias positivas, pois tanto a política, quanto a economia costumam nos surpreender, lembrem-se disso.
                A cada dificuldade que se apresenta precisamos lembrar que desistir é uma saída de fraqueza, enquanto persistir é a alternativa que os fortes escolhem!

                Um abraço e até a próxima!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

É preciso ser a melhor opção

                Acredito que se fala tanto em satisfação do cliente pelo fato de muitos não conseguirem nem chegar próximo deste quesito mínimo. Para ser preferido pelo cliente, as vezes é preciso fazer muito, outras vezes nem tanto, mas é preciso sempre ser a melhor opção.
                Vamos lá, cá entre nós, quando precisamos ou queremos algo, como é nossa escolha? Em última análise, escolhemos sempre a melhor opção que estiver ao nosso alcance, não é mesmo? Não escolhemos a melhor opção entre toda as opções existentes, nem entre todas as opções que conhecemos. Escolhemos a melhor, entre as opções mais convenientes para nós! Isto quer dizer tempo, prazos, distância, status, praticidade, custo para o cliente, relacionamento, facilidade, compreensão, dentre outros.
                Uma relação com quem consome pode ser simplificada na busca em ser a melhor opção, frente a concorrência pela preferência do cliente. Para ganhar determinado público, é preciso conhecer as opções deste segmento e se posicionar para ser a melhor opção. Se a concorrência for grande, a tarefa será difícil, mas com pouca concorrência, não é preciso muito esforço.
                Numa situação em que a concorrência é pouca e o cliente não tem muitas opções, a tranquilidade é tão grande que pode levar a uma acomodação perigosa a ponto de não se perceber o surgimento de outras opções ou de uma parte dos clientes irem em busca de opções que não lhes são oferecidas, fazendo assim, surgir um novo rival. O único modo seguro de concorrer e obter fidelidade de quem se deseja é ser a melhor opção para quem desejamos que esteja conosco por muito tempo.
                Para os amigos leitores sugiro algumas questões que podem auxiliar numa avaliação simples da relação com a concorrência, com os clientes atuais e com os clientes que queremos:
- quais são todas as opções que cada segmento dos seus clientes atuais e desejados possuem?
- além dos rivais, que oferecem algo parecido com o que você faz, no mesmo mercado em que você está, há novos entrantes que possam vir a oferecer também algo parecido com o dos atuais rivais?
- além dos rivais e dos novos entrantes, quais as possibilidades que os clientes possuem, de substituir o que você e os seus rivais e entrantes oferecem, por soluções que atendem necessidades do cliente, só que de outra forma?
- com muita sinceridade e a maior neutralidade possível, pergunte-se: Em quais pontos você tem a melhor opção a oferecer, frente as demais opções que o cliente pode escolher?
-  quais os pontos que você pode melhorar na sua condição atual para ser a melhor opção de escolha de mais clientes?
- o que você precisaria implementar para ser a melhor opção de um número maior de clientes?
                Muito se fala e se discute sobre ampliação de mercado, manutenção e atração de clientes, mas quem quiser garantir clientes, ampliar a abrangência do seu mercado, o número de clientes, vender mais, precisa aprimorar o seu negócio e ao invés de correr o risco de se perder em meio a muitas questões e hipóteses que surgem, precisa focar nos fatores que vão garantir que seja a melhor opção para os clientes que deseja-se manter e atrair.

                Desejando ótimos negócios e relacionamentos a todos, um abraço e até a próxima!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Satisfação não é suficiente

                Nos novos cenários de mercado não basta mais ter clientes satisfeitos, pois é preciso superar o que se espera de nós. O que se espera de nós é formado pela expectativa dos clientes e das outras pessoas a nosso respeito, pelo que foi prometido, seja pela propaganda, ou pela habilidade da força de vendas, ou ainda, pela fama que a empresa e o produto ganharam com o passar do tempo. Se foi prometido muito, as pessoas vão esperar muito.
                Mesmo entregando bons serviços e bons produtos, com bom atendimento pode-se ter pessoas frustradas se foi prometido o ótimo! Frustra-se as pessoas quando elas recebem menos do que se esperava de nós. Atende-se a expectativa entregando exatamente o que se espera e mesmo querendo e merecendo elogios, isso somente ocorrerá se entregarmos mais do que foi esperado.
                Para superar expectativas precisamos prometer o suficiente para atrair o cliente e entregar pelo menos um pouco mais do que ele passou a esperar. Embora a princípio isso pareça difícil, muitas vezes são coisas simples que superam as expectativas, como um abraço, por exemplo. Um abraço sempre supera as expectativas, lembrando que há muitas formas de abraçar, como um sorriso e um aperto de mão, acompanhados de palavras carinhosas.
                As empresas mais centradas nos clientes são mais acolhedoras e podem com a acolhida, superar as expectativas. Dos serviços gerais ao dirigente maior, todos podem ter uma forma de abraçar quem escolhe esta organização, seja com aperto de mão, sorrisos, abraços ou palavras afetivas. São atitudes que abraçam, tendo todos “ligados” no cliente, vendo-os, tocando-os, sentindo-os.
                No livro “Abrace seus clientes”, Jack Mitchell recomenda que sua empresa deve parecer um lar, onde os clientes devem ser chamados pelos primeiros nomes, tratados como convidados e sendo oferecido mimos como café, chá, água, lanchinhos e pequenas diversões. Oferecendo serviços que são comuns em outros locais mas que na sua empresa representem um luxo seu, seus clientes se sentirão verdadeiros reis. Em uma cultura de acolhimento, o autor recomenda que nos aventuremos sendo criativos, o que sempre pode nos garantir frente à concorrência.
              É preciso conhecer profundamente os clientes que queremos manter para sempre, compreendendo-os verdadeiramente, sabendo tudo o que for possível sobre eles, para poder fazer a melhor relação possível. Para uma cultura acolhedora, é preciso gostar de pessoas, a começar pelos gestores maiores da organização, que vão disseminando esta forma de moldar o negócio. Toda a organização enfrenta obstáculos, a superação dos mesmos, com cortes e outras medidas de recuperação não podem afetar justamente quem mantem o negócio, que são os clientes.
                É preciso definir bem quem nós queremos conquistar para sempre e dedicar-se para oferecer a estes uma condição que os mantenha fiéis ao negócio e ainda promovendo-o para suas redes de contatos.

                Um abraço e até a próxima.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Gigantes que caem

                Jim Collins, professor e pesquisador escreveu há anos atrás um livro muito conhecido chamado “Empresas feitas para durar”, que assim como muitos colegas, utilizo em aulas e trabalhos. Nesta obra o pesquisador apresenta características em comum as empresas com mais de 100 anos de atividades e sendo consideradas de escala mundial. A experiência destas organizações deixam lições muito importantes neste livro, que sigo recomendando. Todavia, em que pese a qualidade da pesquisa e as verdades dos fatos apresentados, nos últimos anos Collins se viu obrigado a lançar uma obra que entendo como complementar a primeira, que é “Porque os gigantes caem”. Ocorre que muitas empresas centenárias, gigantes, que haviam sido alvo do livro anterior, entraram em decadência e sucumbiram. Era preciso uma nova e profunda pesquisa para responder porque organizações e pessoas muito experientes, grandes, tradicionais, consolidadas também podem entrar em grandes dificuldades e fechar as portas, ou sair do mercado, tornando-se irrelevantes.
                As pesquisas apontaram que são 5 as fases que levam gigantes a cairem, sendo elas:
1-                  Excesso de confiança originado pelo sucesso – é quando o sucesso leva a arrogância, pois  situação parece tão boa que deixa-se de dar atenção a dicas, comentários, pessoas que foram importantes no passado recente. É aquela fase em que um cliente, um colaborador reclama e ninguém dá importância, ou ainda, quando cada vez mais gente acha que é hora de mudar, mas os gestores, a organização, ficam tão arrogantes, que passam a agir como se eles soubessem e pudessem tudo e os demais não soubessem mais nada.  
2-                  Busca indisciplinada pelo crescimento – ocorre quando as pessoas se empolgam com o crescimento e focam toda a energia no que os leva mais rapidamente ao topo, ignorando outros pontos que poderão ser importantes quando o crescimento não for tão vertiginoso. Nesta fase deixam-se pontos chaves em aberto, que neste momento parecem não ter muita importância, mas no futuro poderiam ser a salvação.  
3-                  Negação do risco – é a fase em que familiares, amigos, assessores dão alguns sinais procurando avisar, orientar, mas não são entendidos e quando o são, correm o risco de ser mal intepretados, ou ignorados. Falta de inovação, ou falta de controles, com decisões tomadas de forma precipitada e sem maiores análises são erros bem comuns nesta fase. Considerando que tudo está dando certo, é mais difícil imaginar que algo pode dar errado e quando a arrogância atrapalha, é mais difícil ver os sinais mais evidentes.
4-                  Corrida pela salvação – em geral, quando o sucesso leva a arrogância, o fracasso chega, mas com a negação do risco, os grandes se dão conta muito tarde, da realidade da situação e então iniciam aquela busca desesperada por alternativas. É neste momento que quem ainda não tinha a certeza do problema passa a entender e tudo fica mais difícil. Chega a falta de confiança externa, o crédito não vem, os volumes de receita reduzem, os relacionamentos não são tão fiéis quanto se pensou e a pouca energia restante tende a ser gasta em muitas ações diferentes sem resultados positivos.
5-                  Irrelevância ou morte – é constatação da decadência, quando restam apenas as memórias dos bons tempos, sendo para as organizações o período de grandes passivos sem que o patrimônio cubra e para as pessoas a fase em que as glórias do passado não servem para sustentar o nível de consumo e qualidade e vida desejados.
                Se você não estiver em nenhuma destas fases, mas está tendo sucesso, cuidado com a negação do risco e também muita atenção para não tornar-se ou não ser visto como arrogante, o que é relativamente comum. Se você ainda está em busca do sucesso, procure ter uma caminhada mais tranquila, que permita aprender com as dificuldades e ter humildade para que atos arrogantes, inconsequentes nunca atrapalhem suas ações e relacionamentos.
                Sugiro para a reflexão questões como: Que fase da vida pessoal e profissional você está? Quais mudanças você fez nos últimos 2 anos? Como está gerindo esta fase e planejando as próximas fases da sua vida pessoal e profissional?
               

                Um abraço e até a próxima.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...