quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Respeito ao cliente e confiança nos serviços

                Falamos tanto em respeito ao cliente, que nos dias de hoje, com a legislação e principalmente com a concorrência crescente, não deveria mais ter questões a resolver neste aspecto e o mesmo vale em relação a busca pela confiança do cliente. Todavia, há ainda aqueles esquecem tudo isso e mais um pouco, e seguem complicando a vida dos clientes, ignorando que assim, a vida dos seus negócios está ameaçada.
                Quem viaja semanalmente, passando dias fora de casa e em cidades diferentes, sabe o quanto é importante ao final do dia, e no meu caso sempre no final da noite, após aulas, ou palestras, encontrar o hotel que foi reservado, com tudo organizado conforme o combinado. Há cerca de dois anos, numa noite de inverno, chuvosa, após a aula da noite, cheguei no hotel que havia reservado, onde me hospedo há anos, numa determinada cidade e para minha surpresa o atendente me informou que pensaram que pela hora, eu não iria e como haviam clientes solicitando, anularam a minha reserva e ocuparam a vaga. Com muita chuva, frio e já bastante cansado, mesmo com compromissos naquela cidade no primeiro horário do outro dia, tive que me deslocar até a cidade vizinha para poder passar a noite. Após este episódio, minha equipe tem confirmado no dia da hospedagem, a reserva feita no início da semana, ou na semana anterior, ou seja, criamos uma rotina para assegurar uma noite tranquila. No entanto, parece que não há organização ou rotina que consiga superar falta de respeito, ética, consciência e o mínimo de responsabilidade de algumas pessoas. Na semana que passou, fiz várias reservas para a semana, já na segunda-feira pela manhã. No início da tarde de quinta-feira, após sair de um compromisso, vi várias chamadas no celular do mesmo número e retornei logo para ver o que seria. Era do hotel reservado para aquela noite, perguntando se eu realmente confirmava a reserva, pois havia uma lista de espera. Lembrei a pessoa que eu já havia me hospedado lá outras vezes, que era professor no campus local da universidade e que após a aula, eu faria o check in. Sem saber disso, no fim da tarde, seguindo a rotina, uma pessoa da minha equipe, ligou confirmando novamente a reserva em meu nome. Segui a agenda concorrida daquele dia viajando, atendo orientandos, ministrando as aulas e ao fim da noite, ao abrir a pasta vi que durante as aulas houveram chamadas no telefone. Devido ao avançado da hora, decidi ir para o hotel, que fica em frente ao campus da universidade e retornar as ligações a partir de lá. Chegando ao hotel, o incrível aconteceu! O proprietário do hotel, que me ligou a tarde, estava bem sentado na recepção, tomando vinho e assistindo a TV e quando me apresentei solicitando minha reserva, ele teve a capacidade de dizer que me ligou durante a aula e que como eu não atendi, ele passou a vaga adiante, pensando que eu não iria mais!! Como assim? Faço reserva no início da semana, ele liga no início da tarde, eu confirmo, o pessoal do escritório confirma novamente no fim da tarde e porque eu não interrompi a aula para atender o telefone, fazendo a terceira confirmação do dia para a vaga ele a cancela, passando para outro?? Onde está o respeito com o cliente, queridos leitores? E o bom senso? Sim, pergunto sobre respeito e bom senso pois, sendo atitudes razoáveis para qualquer ser humano, este problema já não deveria ter ocorrido! Para um empresário então, um mínimo de responsabilidade e profissionalismo também deveriam ser suficientes para que esta irracionalidade não ocorresse.
É por estas e outras situações a que eu, você e todos que somos consumidores de bens e serviços de diversos ramos e diversos lugares, estamos expostos, que é preciso prestigiar mais aquelas empresas que são capazes de nos respeitar, com cordialidade, profissionalismo, responsabilidade. Assim é possível um relacionamento honesto, saudável, duradouro e de confiança, que possa gerar fidelidade do cliente, indicações de novos clientes e disposição para pagar o preço considerado justo pelo que a empresa entrega.

                 Um abraço e o desejo de ótimos negócios a todos!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Aprender é mudar posturas


“Aprender é mudar posturas”, já dizia Platão. Criatividade também se aprende, mudando posturas como dizia Platão, ou mudando o modo de pensar e é o que compartilho hoje com os amigos leitores.
Criatividade se aprender.
Em 17 de novembro comemorou-se o Dia Internacional da Criatividade e aproveito para falar um pouco desta riqueza que precisamos fazer prosperar em nós mesmos e em nossas equipes. A criatividade é inerente ao ser humano que desenvolve ao longo da vida e de diferentes formas, o seu potencial criativo, independente da condição de vida.
Algumas pessoas tendem equivocadamente considerar a criatividade um dom, ou atributo de pessoas especiais, mas a verdade é que todos somos criativos, principalmente considerando a capacidade de associar e combinar conhecimentos e entendimentos adquiridos para obter determinado resultado, que atenda uma necessidade que surge. Criar, de um modo geral significa fazer existir e com maior potencial criativo, podemos gerar melhorias e inovações valiosas para nossas vidas e nossas organizações.
A criatividade está relacionada aos aspectos mais espontâneos do ser, por isso, precisamos estimular a espontaneidade, a ousadia e a imaginação, para buscar soluções mais criativas na vida e no trabalho. Rodolfo Pereira Filho, organizador do livro “Criatividade e Modelos Mentais” prega que os modelos mentais que cada um de nós constrói dificultam formas de pensar e agir diferente e isso inibe o surgimento de soluções criativas. Para Hutchens (2001) modelos mentais são as crenças, imagens e pressupostos profundamente arraigados que temos sobre nós mesmos, nosso mundo, nossas organizações e como nos encaixamos neles. Pereira Filho et al (2005) defendem que estes modelos mentais muitas vezes dificultam a espontaneidade, a ousadia, o entendimento mais amplo das situações, por gerar filtros pelos quais o que ocorre é entendido de uma determinada forma, relativizando a realidade e a verdade ao nosso redor.
Todos nós temos modelos mentais e isso deveria possibilitar uma auto-reflexão constante sobre o que escolhemos para guiar nossas ações e pensamentos. Estes modelos mentais determinam como e o que cada um de nós vê em cada situação. Assim, Hutchens, os modelos mentais afetam nossa criatividade por guiar a forma como pensamos e agimos, nos levando a tratar inferências, ou especulações, como fatos. Para os autores citados, esta forma como pensamos influencia os resultados do que colhemos, e ainda, reforçam as consequências, gerando em todos nós, bloqueios que nos limitam significativamente.
É célebre a frase de Lord Thomas Dewar “A mente é como um pára-quedas: só funciona quando aberta.” E é assim, que podemos nos preparar, as nossas equipes e a nossos filhos, para sermos mais criativos. Nossas empresas e nossas vidas precisam de mais criatividade e por isso precisamos pensar diferente, sem conceitos pré-estabelecidos sobre tanta coisa, pois ao buscar soluções, precisamos de imaginação sem barreiras, para que muitas possibilidades possam surgir.
É preciso ter ambientes e climas inspiradores para termos criatividade em grupo. Individualmente é importante conversarmos com pessoas criativas e interessantes, mas também com muitas pessoas diferentes e de locais, culturas e formações diferentes das nossas. Andar por ruas, locais e cidades diferentes também estimula nosso potencial criativo. Evitar ao máximo manter rotinas, desde horários, a locais e formas, contribui com o aumento do potencial criativo, assim como a redefinição periódica da organização da casa, do lay-out da loja, do escritório, bem como andar com automóveis diferentes, saborear comidas e bebidas diferentes, enfim, ao estimular seu cérebro sendo e fazendo diferente, você vai potencializando o pensamento criativo.

Muito mais criatividade para você, um abraço e até a próxima semana!








quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Motivadores para vender mais

“À medida que vou ficando mais velho, presto menos atenção no que os homens dizem e mais atenção no que fazem.” A frase é de Andrew Carnegie e a compartilho para lembrar aos queridos leitores que as atitudes são mais importantes do que as palavras e ainda, que palavras que não tiverem coerência nas atitudes, ficam sem sentido.

               Os motivadores do vendedor de alta performance, apontados pelo palestrante André Silva, foram organizados por Rodrigo Saporiti (p. 12 da edição de novembro da revista Venda Mais) e destaco aqui:

- Desafio – 25% dos vendedores chegam ao topo da carreira em vendas. Os desafios e a adrenalina de conquistar novos clientes são o que o levam este profissional para o sucesso.

- Família – ele sente orgulho de ser uma pessoa amada pelos seus familiares e esse convívio harmonioso serve de combustível para motivar-se diariamente.

- Disciplina – Criar uma rotina diária de visitas, ligações, atendimento externo, recuperação de clientes inativos, entre outras tarefas importantes fazem parte do seu cotidiano, pois entende que volume de trabalho com qualidade é seu maior diferencial.

Destaque profissional – O vendedor de alta performance não gosta de chegar em segundo lugar. Ele trabalha pela primeira posição e esse é um estímulo poderoso para se manter automotivado todo o mês. 

Superação – Quando os resultados não estão fluindo, ele cresce, vira um gigante e aumenta ainda mais sua força para transformar essas adversidades em conquistas pessoais e profissionais.

Autoconfiança – O cliente coloca uma objeção, e agora o que fazer? O vendedor despreparado vai demonstrar um desconforto no seu aspecto facial e o cliente vai perceber rapidamente o seu despreparo. E o vendedor autoconfiante? Ele tem pelo menos duas saídas para cada objeção que o cliente coloca e assim, vai gerar maior confiança na relação e na proposta.

                Vejam os leitores que no conjunto, a recomendação é que cada um invista no aumento do seu poder pessoal, para assim, gerar mais confiança em si e nos seus interlocutores. Esta confiança é a base dos relacionamentos duradouros e estes, dos melhores negócios. 

 

Para recordar os nomes dos contatos

                No livro Personal Branding – Construindo a sua marca pessoal, Arthur Bender apresenta 3 dicas para recordar nomes dos clientes, fornecedores, e contatos diversos, que não convivemos tão intensamente, mas que precisamos lembrar os nomes para garantir uma boa relação.

1-                  Use o nome da mesma forma que lhe for dado. Quando alguém se apresentar como João Francisco Santos, por exemplo, não o chame de Chico, ou Santos. Há quem prefira ser chamado pelo apelido, ou pelo sobrenome, mas quando for o caso, a pessoa assim se apresentará. Não respeitar a forma com a qual a pessoa se apresenta, é um primeiro erro e sabemos que em 3 erros, temos um possível ex-futuro cliente.

2-                  Repita o nome da pessoa assim que ela se apresentar para se certificar de que está usando a pronúncia correta. Dizê-lo rapidamente logo após as apresentações também ajuda a gravar o nome. É melhor corrigir um erro imediatamente do que irritar e desviar a atenção do cliente durante o processo de vendas chamando-o pelo nome errado.

3-                  Se o nome for incomum e difícil de pronunciar, não tenha vergonha de perguntar se você está falando do jeito certo. Apenas diga: “Quero ter certeza de que estou dizendo o seu nome corretamente. Pronuncia-se Xxxx Xxxxx?” Isso não ofenderá a maioria das pessoas e é mais provável que apreciem o fato de você estar fazendo um esforço sincero para acertar.

 


                Um abraço e até a próxima semana!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sinais de Fracasso

“O seu diferencial no atendimento depende do quanto você se empenha para destacar aos clientes cada detalhe da empresa, produtos e serviços”. A frase é do prof. Randes Enes da FGV e compartilho nesta semana, pois qualificar o atendimento é desafio diário de todos nós, na busca pela melhoria contínua dos nossos negócios e da vida das pessoas com as quais nos relacionamos.

 

Lendo um texto do professor Randes Enes, da FGV, que considero muito pertinente, decidi compartilhar com os amigos leitores para que também o façam com seus colegas, para que todos possam auxiliar uns aos outros, quando eventualmente aparecerem estes e outros sinais similares. Segundo Randes, os sinais de fracasso são os seguintes:

1-                  Quando você comete um erro e diz: “Mas a culpa não foi minha!”

2-                  Quando você (ou alguém pensa) “Mudar? Para quê? Isso sempre foi assim...”

3-                  Quando o seu superior imediato, ou seu colega de função tem talento e você, em vez de buscar sinergias com eles, busca defeitos.

4-                  Quando você entende que os seus insucessos foram causados pelo azar.

5-                  Quando você já falou assim: “ ...Olha, mas tem muita gente pior que eu...”

Analisando as posturas pessoais, os pensamentos e as falas de profissionais de diferentes áreas, muitos destes pontos estão presentes com certa frequência e justamente em situações que não tiveram bons resultados, não é mesmo?

Para que possamos estar atentos a estes sinais, e evitá-los em nossas vidas e nossas equipe, é fundamental uma disciplina individual e também uma ajuda mútua e coletiva para que possamos todos ter um entendimento diferente das responsabilidades com o que ocorre com a vida, a carreira e os negócios de cada um, conseguindo gerar atitudes com maior poder pessoal de cada profissional.

 

Administrando o tempo do vendedor

                O tempo é um dos recursos mais valiosos para os profissionais de vendas e administrá-lo bem, é uma das melhores maneiras para prosperar. É preciso dividir o tempo em Preparação, Administração, Vendas, Alimentação e repouso, Viagens e Espera. As pesquisas mostram que em média, o vendedor passa mais de cinco horas por dia em alguma forma de venda, entre as quais a visita de vendas. A distribuição de trabalho normal de 46,9 horas média/semana/mês seria de aproximadamente a seguinte:

- Venda pessoal (face a face) - 14,3 horas, ou 31% do tempo;

- Venda por telefone – 11,6 horas, ou 25% do tempo;

- Esperando ou viajando – 8,5 horas, ou 18% do tempo;

- Tarefas administrativas - 7,2 horas, ou 15% do tempo;

- Visitas de vendas – 5,3 horas, ou 11% do tempo;

                Todas estas são tarefas fundamentais para o processo de vendas e portanto intrínsecas do trabalho dos profissionais da área. Assim, é fundamental realizá-las considerando os parâmetros citados e adequados à realidade de cada região de atuação, produtos comercializados, características do cliente, dentre outros. Estruturando bem a distribuição do tempo e utilizando bem o tempo para cada tarefa, a produtividade vai seguramente, gerar melhores resultados para a sua empresa e para os profissionais.

 


                Desejando a você e a sua equipe melhores vendas, um abraço e até a próxima semana!

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