sábado, 25 de novembro de 2017

Vendendo com UAU!

          Sempre é tempo de vender bem e considerando a necessidade de recuperar pelo menos em parte, as vendas que não foram realizadas nos últimos 2 anos, estamos no período mais estratégico para o varejo. 
          As notícias dão conta de filas de brasileiros em lojas de Rivera, Passo de Los Libres e Aceguá, no Uruguai, assim como Encarnacion e Ciudad del Este, no Paraguai, em todos os dias das últimas semanas. Há também diversos estudos que demonstram que o e-commerce e o m-commerce estão crescendo a taxas de 20% dependendo do setor. Não há mais dúvidas de que o brasileiro voltou a comprar com intensidade neste fim de 2017. Com isso, é preciso verificar como o varejo físico das nossas cidades está aproveitando e pode aproveitar melhor esta onda. Para contribuir, trago um trecho do livro “A bíblia de vendas” de Jeffrey Gitomer, onde ele propõe aos profissionais da área avaliarem se estão conseguindo vender com “uau”. Uau seria aquela venda que o profissional fica orgulhoso de ter feito, além de merecer os cumprimentos dos colegas e dos superiores.
          Para Gitomer, uma venda com “uau” exige excelente preparação anterior, com informação detalhada sobre o cliente, persistência, chegada com antecedência, profissionalismo, ouvir, perguntar, ir direto ao assunto, distinguir-se totalmente do concorrente direto e de outras alternativas, ser altamente confiável, ser confiante no falar e fazer e ainda, ser surpreendente. Para conseguir mais vendas com UAU, é preciso identificar bem as fraquezas do profissional de vendas, estar consciente destas fraquezas e desenvolver um plano para superá-las. Para quem já se considera surpreendente, ou está prestes a chegar lá, Jeffrey sugere algumas perguntas para reflexão:
          - Você compraria se fosse o cliente nesta situação?
          - Você tem o que é preciso para manter-se firme e persistir até fechar o negócio?
          - O cliente potencial será levado a agir em consequência de sua apresentação?
          - O cliente potencial voltará para casa, ou para o escritório falando positivamente de você, de sua empresa e da proposta?
  Considerando o conjunto das respostas desta pequena autoavaliação sobre as possibilidades de ter mais vendas com “uau”, é preciso apresentar excelência na frente do cliente em potencial. Para chegar ao “sim” do cliente e mais vendas com “uau”, “A bíblia de vendas” propõe ainda:
          - Foque no alvo;
          - Tenha seus sonhos sempre presentes na mente;
          - Coloque paixão em sua apresentação;
          - Não os deixe ver que você está suando frio (se eventualmente estiver);
          - Faça-os sentir que você acredita em si mesmo e no seu produto;
          - Nunca desista.
  Vender com UAU é garantir que você deixará uma boa lembrança na mente do cliente. Fazer algo memorável para você e também para quem comprou, é criar uma imagem viva daquele momento e seus efeitos na sua mente e de seus clientes. O que você faz e diz, e principalmente como você faz e diz faz muita diferença.
  O efeito da venda com UAU distingue o sincero do falso, os prós dos contras, os desmotivados dos entusiasmados. Uma venda com “uau” é notadamente uma ação que anima, orgulha e aumenta a estima do profissional de vendas. Para quem é gestor de equipes de vendas, um bom exercício pode ser discutir em grupo como obter mais vendas com UAU, como a loja e o próprio grupo podem auxiliar nesta busca.  É certo que não serão todas as vendas uau, mas quanto mais vendas uau forem possíveis, mais você saberá o que funciona para suas vendas e maior prosperidade para seus negócios.
  Desejando mais vendas com uau, um abraço e até a próxima!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Criatividade se aprende

     “Aprender é mudar posturas”, já dizia Platão. Como tantas outras disciplinas, Criatividade também se aprende, mudando posturas como dizia Platão, ou mudando o modo de pensar e é o que compartilho hoje com os amigos leitores.
Nesta sexta, 17 de novembro comemora-se o Dia Internacional da Criatividade e aproveito para falar um pouco desta verdadeira riqueza que precisamos fazer prosperar em nossas equipes. A criatividade é inerente ao ser humano, que a desenvolve ao longo da vida e de diferentes formas, o seu potencial criativo, independente da condição de vida.
    Algumas pessoas tendem equivocadamente a considerar a criatividade um dom, ou atributo de pessoas especiais, enquanto que a verdade é que todos somos criativos, principalmente considerando a capacidade de associar e combinar conhecimentos e entendimentos adquiridos para obter determinado resultado que atenda uma necessidade quando surge. Criar, de um modo geral significa fazer existir e com maior potencial criativo podemos gerar melhorias e inovações valiosas para nossas vidas e aos negócios.
      A criatividade está relacionada aos aspectos mais espontâneos de cada ser. Para soluções mais criativas na vida e no trabalho é preciso estimular a espontaneidade, a ousadia e a imaginação. Rodolfo Pereira Filho, organizador do livro “Criatividade e Modelos Mentais” prega que os modelos mentais constroem ou dificultam formas de pensar e agir diferente e isso pode inibir o surgimento de soluções criativas. Para Hutchens (2001), outro pesquisador do assunto, modelos mentais são as crenças, imagens e pressupostos profundamente arraigados que temos sobre nós mesmos, nosso mundo, nossas organizações e como nos encaixamos neles. A partir de seus estudos, Pereira Filho et al (2005) por sua vez defendem que estes modelos mentais muitas vezes dificultam a espontaneidade, a ousadia, o entendimento mais amplo das situações, por gerar filtros pelos quais o que ocorre é entendido de uma determinada forma, relativizando a realidade e a verdade ao nosso redor.
    Todos nós temos modelos mentais e isso deveria possibilitar uma auto-reflexão constante sobre o que escolhemos para guiar nossas ações e pensamentos. Estes modelos mentais determinam como e o que cada um de nós vê em cada situação. Para Hutchens, os modelos mentais afetam nossa criatividade á medida em que guiam a forma como pensamos e agimos, nos levando a tratar inferências, ou especulações, como fatos. Para os estudiosos, a forma como pensamos influencia os resultados do que colhemos, e ainda, reforçam as consequências, gerando em todos nós, bloqueios que nos limitam significativamente.
     É célebre a frase de Lord Thomas Dewar “A mente é como um paraquedas: só funciona quando aberta.” E é assim, que podemos nos preparar, assim como nossos filhos, e nossas equipes, para sermos mais criativos. Nossas empresas e nossas vidas precisam de mais criatividade e por isso precisamos pensar diferente, sem conceitos pré-estabelecidos sobre tanta coisa, pois ao buscar soluções precisamos de imaginação sem barreiras, para que muitas possibilidades possam surgir.
    É preciso ter ambientes e climas inspiradores para termos criatividade em grupo. Individualmente é importante conversarmos com pessoas criativas e interessantes, mas também com muitas pessoas diferentes, de locais, culturas e formações diferentes das nossas. Andar por  ruas, locais e cidades diferentes também estimula o potencial criativo. Evitar manter rotinas rígidas quando não forem necessárias, desde horários, a locais e formas, contribui com o aumento do potencial criativo, assim como a redefinição periódica da organização da casa, do layout da loja, do escritório, bem como andar com automóveis diferentes, saborear comidas e bebidas diferentes, enfim, ao estimular seu cérebro sendo e fazendo diferente, você vai potencializando o pensamento criativo.
     Muito mais criatividade para você, um abraço e até a próxima semana!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

A magia de Natal nas vendas

     A “magia” do Natal é uma expressão frequente, mas que nem sempre tem o mesmo significado para todos. Para mim é o resultado daquele conjunto de atitudes do bem, que um maior volume de pessoas passa a fazer neste período, influenciado por todo o clima que vai se criando ao redor e pelas boas lembranças da infância que o Natal traz a cada um. Um bom desafio seria manter este clima por mais tempo entre mais pessoas, ao longo do ano... Mas vamos aos negócios: empresários e profissionais de vendas, também esperam que neste período ocorra uma “magia” com suas vendas, para compensar o período anterior.
     A partir desta semana o clima natalino começa ganhar mais força nas ruas de nossas cidades e no comércio, até então focado em outras datas que podem e devem ser bem trabalhadas. As comunidades religiosas iniciam o advento neste ano, dia 3 de dezembro, mesmo que algumas escolas iniciam um pouco antes em função dos períodos letivos e entidades empresariais também, visando a motivação para maiores movimento de vendas. Decorações, músicas, luzes mensagens, reflexões vão criando um clima especial e envolvendo cada vez mais pessoas.
     Do ponto de vista das vendas, já é comprovado que um número cada vez menor de pessoas vai às compras de Natal procurando o que há de mais barato, pois o foco é proporcionar uma experiência natalina, algo especial para aqueles a quem se quer deixar uma lembrança. Os canteiros, rótulas e proximidades do ponto de venda já vão sinalizando o quanto aquela equipe, está empenhada na geração da experiência natalina para seus clientes e prospects. A fachada, a vitrine, o clima em geral como luzes, cores, música, organização interna, decoração dos vários pontos do piso ao teto, e espírito fraterno que transforma uma compra numa boa experiência que vai desde a procura, a escolha, passando pela decisão, pagamento e entrega quase que numa cantiga com valores que nos remete a lembranças da nossa infância, onde o Natal realmente parecia mágico. Estímulos que remetam a estas boas lembranças que cada cliente possui, podem ser decisivos na escolha da loja e no processo da compra como um todo. 
     As compras de Natal são cada vez mais compras emocionais e este é o momento certo para a conquista de novos clientes, fidelização dos clientes antigos, da atração dos amigos dos clientes atuais e também para garantir um faturamento que possa refletir positivamente durante todo o ano seguinte.
     O varejo como um todo parece mais preocupado com o aumento do volume de vendas, e a logística necessária, mas ainda que estas questões tenham grande importância, não podem deixar a equipe esquecer do principal, que é tocar o coração das pessoas para o despertar da experiência natalina.
Cinco mil anos de história do varejo físico mostram a força desta modalidade e certamente estamos diante de um novo ciclo, porém, sabendo avaliar o limite entre a necessidade física, emocional, senso de urgência, ganho de tempo, confiança e envolvimento das pessoas, é possível vencer os desafios utilizando os pontos positivos que um ambiente bem decorado, iluminado, colorido, perfumado, aconchegante possui.
     Harmonizar a magia do Natal com a magia das compras de Natal pode gerar um bom resultado para as mentes, corações, espíritos, além dos bolsos e caixas. A alegria, a paz, a esperança que o Natal remete em cada um de nós não tem preço e é o tipo de situação que a internet tem muita dificuldade de proporcionar. O varejo presencial pode ser mágico e este clima depende da atitude e da boa vontade de cada um de nós.
     Que de um jeito ou de outro, o seu Natal seja mágico! 
     Um abraço e até a próxima!
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