As provas de que o nível
de ensino está ligado diretamente ao desenvolvimento das pessoas, das comunidades
e das nações são fartas. Até fala-se bastante sobre isso, mas ainda não o
suficiente para transformar falas em ações, a começar pelas famílias e pessoas
próximas.
O ensino de qualidade é um
dever do Estado, sim, mas quando este não faz o que deveria, não dá para ficar
esperando, nem para sua vida, nem filhos ou netos. Se o governo não
proporciona, não é racional ficar reclamando. Alguns esforços a mais, e
sacrifícios para melhorar as próximas gerações da família são dever da família.
Quem tem feito isso, tem altos retornos em orgulho da família, do legado, da qualidade
de vida e prosperidade dos seus, cuidando e querendo bem. Os índices de
escolaridade especialmente no Brasil estão correlacionados diretamente com a
renda das diferentes profissões, o que influencia diretamente na renda per
capita média dos municípios.
Os trabalhadores com
ensino médio e principalmente ensino superior, historicamente tem mais
oportunidades para buscar emprego, recolocação, possibilidades de trocas e ascensão
na carreira, sofrendo muito menos com crises internas das empresas ou períodos
de crises econômicas e desemprego. Os dados
do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, do Ministério do
Trabalho estão disponíveis a todos para consultas. É fácil perceber que o
emprego formal cresce muito mais nos últimos meses, focada em trabalhadores com
ensino médio completo e ensino superior, sendo que as vagas para ensino
fundamental não acompanham o crescimento.
Profissionais com ensino
superior completo ou incompleto cada vez tem maiores condições de ocupar vagas
abertas na nova economia e com mais renda, conforme a profissão e nível de
escolaridade. O setor de serviços é onde mais cresce o número de vagas e onde
as pessoas com ensino médio e superior tem mais vagas e melhor remuneração. Já
os trabalhadores com baixa escolaridade têm mais oportunidades nos postos de
trabalho da agropecuária e da construção civil.
As pesquisas mostram que pessoas
com maiores graus de escolaridade cuidam melhor da saúde, ocupam menos os
recursos dos serviços sociais e de saúde, apoiam mais e desenvolvem melhor a
educação dos filhos e netos. Na média, as pessoas com mais estudo tendem
a ser mais produtivas e se adaptam mais rapidamente as mudanças, que são cada
vez mais frequentes nas empresas.
A
busca de uma maior escolaridade porém, precisa ser feita de maneira criteriosa
pois o diploma vai acompanhar o profissional por toda a vida. Um diploma que lembra qualidade e compromisso
com uma ótima formação abre mais portas para os profissionais. Houve um tempo
em que se buscava o ensino superior por auto realização, mas hoje um diploma de
uma instituição reconhecida pela qualidade do trabalho representa mais segurança
pessoal e profissional.
Do
ponto de vista da sociedade, é sabido que as empresas que tem um número maior
de empregados com ensino superior, especialmente nas áreas de gestão e
tecnologia, conseguem inovar com qualidade, agilidade e transformar a produção
e os produtos para acompanhar o ritmo acelerado do mundo corporativo. Empresas
com um corpo funcional com maior escolaridade também tem maior faturamento,
pois conseguem desenvolver bens e serviços com maior valor agregado, por
notoriedade de suas marcas, inovação, qualidade e sustentabilidade.
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