segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O potencial das vendas com cartões

                Com a melhoria do poder de compra a prazo das classes C e D, aumenta cada vez mais a quantidade de cartões de crédito, débito e de lojas, no mercado. Em julho deste ano, haviam 596,9 mil cartões em circulação e em setembro este número subiu para 612,5 mil. Um aumento de 15,6 milhões de cartões em 3 meses, ou 5,2 milhões de cartões novos por mês. (informações da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - ABECS).
                A pesquisa feita pelo Banco Central e divulgada em julho de 2010 sobre os pagamentos realizados durante todo o ano de 2009 mostram que foram realizadas 2,777 bilhões de transações em cartões de crédito com um gasto médio de R$ 92,00. Com cartão de débito foram 2,309 bilhões de transações com um valor médio de R$ 53,00. Já as transferências bancárias de crédito foram 1,848 bilhões, com um valor médio de R$ 3 mil e apenas 1,233 bilhões de transações foram em cheque, porém com um valor médio de R$ 884,00.
                Podemos dizer que 62, 22% das transações no Brasil em 2009 foram efetuadas através de cartões. As empresas que não estão totalmente preparadas para receber os cartões dos seus clientes, podem estar se afastando de 2/3 das transações realizadas no mercado. Os cheques, antigas “vedetes” das compras a prazo, estão ficando apenas com os negócios do  chamado business to business (negócios entre empresas). Não é para menos que o valor médio do cheque subiu para R$ 884,00. Uma pesquisa da Equifax mostra que o volume de cheques devolvidos pelo comércio vêm caindo significativamente, sendo que nos últimos dois meses a redução dos “voadores” ficou em 8,18%. Estas informações mostram dentre outras coisas, que o cheque passou a ser menos popular, mais confiável e de maior valor médio, dentre as opções de pagamento. (baseado em matéria da Revista Venda Mais, outubro de 2010)

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