quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O momento do comércio varejista



Compartilho nesta semana o pensamento de Júlio Clebsch, da Revista Venda Mais, em matéria publicada neste mês: “Não se engane, apenas pensar positivamente, não o levará a lugar algum.”



O comércio varejista brasileiro teve em 2012 um excelente momento, se comparado com o restante da economia e com outros países. As vendas do varejo no Brasil cresceram 7,5% de 2011 para 2012, enquanto a economia do país cresceu pouco mais de 1%. O presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo – IDV, Fernando de Castro, afirma que o varejo brasileiro vem se modernizando e inovando, o que tem gerado melhores resultados para as empresas que vem investindo para adequar-se aos anseios do consumidor. Castro afirma ainda que mesmo com o fraco desempenho da economia brasileira, o setor varejista segue em expansão, pois tornou-se o modernizador dos hábitos de consumo da nova classe média, além é claro de um conjunto de outros fatores que contribuíram para que o varejo seja hoje o setor que mais cresce no Brasil.
            O IBGE apresenta nas suas pesquisas, crescimento no volume de vendas nos onze segmentos do varejo avaliados anualmente no Brasil, com destaque para as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com 21% de crescimento médio nos doze meses de 2012. Se você atua neste setor, aproveite o excelente momento do mercado! Também obtiveram crescimento destacado as vendas de móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, além dos hipermercados e supermercados, que representam o segmento de maior peso no varejo brasileiro. Os relatórios mostram que todos os Estados do Brasil tiveram aumento consideráveis, mas os melhores desempenhos de vendas foram registrados no Tocantins (25,2%), Paraíba (14,2%), Rondônia (10,6%), Roraima (10,6%) e Minas Gerais (10%).
            O varejo também vem se mostrando o segmento que mais gera empregos no Brasil. A partir de análises no Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego, pode-se verificar que as empresas do varejo geraram no último ano, 368 mil postos de trabalho, o que representa 23% do total das vagas geradas no país. Pelo Cadastro, pode-se verificar que no segmento varejo, o setor de materiais de construção foi o que mais admitiu empregados, aproveitando o bom momento da construção civil, no país.
A Revista Brasileira de Administração destaca na edição de dezembro, que o consumo das famílias brasileiras é a principal fonte do bom desempenho das empresas varejistas, que registra taxas anuais de crescimento que têm superado significativamente a expansão do PIB. A matéria projeta que apesar do PIB brasileiro de 2013 ter crescimento estimado em 2%, o varejo deverá crescer de 7,5 a 8%, conforme projeção de Luiz Fernando Góes, da consultoria de inteligência de mercado GS&MD.  
Dentre os países emergentes, o Brasil é o país que mais atrai investimentos no varejo, pois conforme o Presidente do IDV, o consumo do brasileiro vem crescendo regular e historicamente, tendo um grande salto nos últimos 10 anos, ocasionado pela eliminação da inflação, permitindo que as classes com menor renda tivessem um aumento no poder de compra e ainda, com um novo impulso nos últimos 5 anos, pelo aumento do número de empregados e o consequente aumento do nível salarial da população das classes C e D.
Certamente é positivo para a maioria da população, saber que ainda virão muitos investimentos estrangeiros para o Brasil, todavia, há de se questionar, os motivos e os fatores pelos quais os empreendedores brasileiros não estão investindo tanto no seu próprio país. As dificuldades de acesso a financiamento, as taxas ainda altas para os padrões internacionais e principalmente uma das estruturas mais burocráticas do mundo para abertura de empresas e a maior carga tributária do mundo estão entre os principais fatores. É preciso que autoridades públicas, setoriais e entidades façam um melhor aproveitamento da capacidade empreendedora do brasileiro, que é estimada atualmente por organismos da ONU, em 16% da população economicamente ativa, o que representa a maior taxa de empreendedorismo do mundo.
Se você está entre os que pensam num novo negócio, considerando o quadro atual de crescimento dos setores da economia, o varejo é um segmento que não pode ficar fora da sua avaliação, para iniciar uma nova atividade.
     
            Até a semana que vem! Um abraço e o desejo de ótimos negócios a todos! 

Um comentário:

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