quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Você faz e usa o que você vende?

A habilidade dos profissionais na persuasão dos seus clientes e prospects estão se aprimorando visivelmente, e com o apoio da tecnologia para a montagem de belas apresentações, tanto de imagens em movimento, quanto impressões, a abordagem e apresentação de propostas tornam-se cada vez mais efetiva. O aumento da conversão de contatos em vendas é notório e proporcional a esta qualificação. Todavia, para aumentar o número de contatos transformados em vendas é preciso ir além, principalmente com os públicos mais criteriosos e atentos.
Pensem naquele vendedor de uma determinada marca de automóveis, que possui um veículo de outra marca, também naquele outro que vende e orienta sobre produtos de limpeza e ele ou seu veículo estão frequentemente sujos. Eles propõem para os outros, uma situação que não praticam, assim como aqueles profissionais que trabalham com moda, seja vendendo, representando, ou falando sobre tendências das próximas estações, mas o seu visual não é coerente com o que pregam. Estes profissionais e os gestores de suas empresas precisam lembrar que a parcela de clientes mais criteriosa nas suas escolhas, tende a perceber que quando o vendedor não faz ou não usa o que ele oferece possivelmente o produto oferecido não seja tão bom.
É preciso que além de bom conhecedor do que oferece apaixonado por vendas e com excelentes habilidades de relacionamento interpessoal, os profissionais que vendem mais e melhor, praticam o que pregam, usam o que vendem. Estas condições vão gerar maior confiança e credibilidade no que o cliente está vendo e ouvindo. Além disso, para fidelizar os clientes, encantá-los a ponto de eles mesmos atraírem novos clientes, defenderem e promoverem os produtos, as empresas e os profissionais que os atenderam, é preciso gerar experiências de compra memoráveis.
Para uma experiência de compra encantadora a ponto do cliente espontaneamente propagar positivamente para sua família, amigos, colegas, é preciso preparar-se e preparar a sua equipe, seguindo alguns pontos importantes:
- Pesquise e fique atento aos resultados das pesquisas feitas pela sua empresa e por órgãos do setor, sobre as tendências de consumo. Porém, tenha consciência de que cada vez mais as pessoas se comportam de forma segmentada, ou seja, diferente umas das outras. Também é preciso ouvir atentamente os clientes, agindo efetiva e rapidamente para converter os pontos de interação com o cliente em experiências memoráveis de compra;
- Gere interação com toda a equipe, com fornecedores e outros parceiros para aumentar o nível de colaboração e compromisso com os benefícios reconhecidos pelo cliente. Assim, você e sua empresa terão mais confiança e clareza na mensagem para o mercado;
- A mensagem para o mercado precisa ser alinhada e coerente com os atributos dos produtos (bens ou serviços) que você e sua empresa oferecem. Ou seja, o nome da marca, a identidade visual, as fachadas, vitrines, embalagens, conceitos, papelaria, anúncios, exposição interna ou externa, abordagem e argumentos dos profissionais, preços, condições, entrega, instalação, relacionamento após a venda, tudo precisa ser coerente e alinhado para gerar repercussão positiva;
- O relacionamento com os clientes precisa ser aprimorado sempre, gerando uma percepção de proximidade cada vez maior e em todos os momentos, seja nas consultas de preços e disponibilidade, compras de qualquer porte, assistência técnica, pós-venda, e outros;
- Pesquise experiências bem-sucedidas tanto no segmento que você atua, quanto em outros, gerando estímulos e ideias para inovações no seu negócio. Se possível, procure conhecer pessoalmente, experimentar, pois assim certamente obterá muitos insights para aprimorar atividades e buscar soluções para seus negócios.


Bons negócios e até a próxima semana!

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