sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Convivendo bem com a pressão

Cometer erros e sofrer pressão, já sabem os experientes e de bom senso, que é inevitável. Um dos segredos para seguir em frente superando os erros e suportando a pressão é permanecer calmo. Todavia, conforme um estudo da Harvard University, a maioria das pessoas tenta ficar calma da maneira errada.
Quando se percebe que um grande erro foi cometido, como um erro de digitação que derrubou todo um projeto ou relatório, o esquecimento de uma importante reunião que não foi anotada na agenda, um erro de cálculo, um equívoco no orçamento e tantas dificuldades que surgem quando não poderiam, de maneiras diferentes, cada um do seu jeito experimenta medo, pânico e incerteza sobre o que fazer. Quem abraça o desafio de uma crise fica animado com a dificuldade e consegue melhores resultados do que quem coloca todo o esforço para permanecer calmo. Segundo o coordenador do estudo de Harvard, professor Allison Wood Brook, as pessoas têm grande desejo de ficarem calmas, entendendo que é a melhor maneira de controlar a ansiedade, mas isso não é somente difícil, como também por vezes pode ser inefetivo. O estudo mostra que a maioria de nós quando se sente ansioso e tenta se acalmar, pensa no que poderia dar errado e apenas alguns se animam na busca de soluções, pensando nas coisas que podem dar certo.
Para Brook, não se descompor diante dos erros e da pressão, permanecer focado e efetivo é algo para prepararmos a nossa mente, onde o medo, a ansiedade e a animação ocorrem. Quem pode dominar uma crise, é capaz de canalizar suas emoções para o comportamento que deseja, transformando ansiedade em energia para a busca de soluções.
Claro que cometer um erro é constrangedor, seja pela sua frustração, perda de tempo, ou pela repercussão diante dos colegas, dos seus líderes e subordinados. Você passa a pensar no que os próximos relatórios sobre a sua avaliação vão apontar sobre esta situação e o que mais pode ocorrer. Há gente vai mais fundo pensando se o erro vai ocasionar a sua rescisão, perda da casa, carro ou qualquer outra catástrofe que piore a ansiedade e afasta do foco real. É importante se perguntar qual o pior resultado real que pode gerar este erro e no que ele vai importar daqui cinco anos. Pergunte-se também se este foi o pior fato que te ocorreu até hoje e ainda, sobre colegas e outras pessoas que cometeram erros graves e hoje estão bem. Erros lendários geralmente têm pouco efeito no longo prazo e em bons empregados, pois um erro não define uma pessoa, nem um profissional. Também é preciso lembrar que as pessoas não são muito focadas e que o seu problema dificilmente será o centro de todos os acontecimentos. Os líderes, os subordinados e os colegas terão pouco tempo para pensar no problema causado e se você se focar na solução, a recuperação será mais rápida do que você pensa neste momento.
Depois de prevenir-se do medo e do pânico é preciso se concentrar no que realmente ocorreu, quais as possíveis repercussões, qual o tempo para evitar, quais situações causam os maiores problemas, quem precisa ser envolvido, como reduzir os danos, anotando detalhadamente estas situações, para agir em cada uma delas com a atenção merecida. É preciso saber que quem fica animado pelos desafios de voltar das cinzas melhora a performance incrivelmente.
Outro estudo, da TalentSmart que entrevistou mais de um milhão de pessoas, mostra que 90% dos melhores funcionários são pessoas que conseguem controlar suas emoções em situações de estresse, permanecendo calmos e no controle da situação. Está comprovado que a habilidade de gerenciar as emoções e mesmo diante de muita pressão permanecer calmo para tomar as melhores decisões e agir corretamente, impacta diretamente na performance dos profissionais.
Um abraço e até a próxima!

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