sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Felicidade não é meta, é caminho


           De formas parecidas, com palavras diferentes eu e você já vimos expressado o conceito de que felicidade não é uma meta a ser alcançada, o destino, mas o caminho, a estrada. A intenção é fazer o máximo de pessoas se darem conta de que é preciso viver bem, agora, não esperando a felicidade surgir no futuro!
Um texto da psicóloga argentina Mirta Medici foi reproduzido muitas vezes neste fim de ano, justamente por estimular o conceito de que felicidade se obtém ao longo da vida, e não como um destino, uma meta a ser alcançada no fim, que ninguém sabe se está perto ou longe.
Na mensagem de fim de ano, Mirta diz “Não desejo a você um ano maravilhoso, onde tudo é bom. Esse é um pensamento mágico, infantil e utópico. Desejo que você seja encorajado a se olhar e a se amar como você é. Tenha amor próprio suficiente para travar muitas batalhas, e humildade em saber que existem batalhas impossíveis de vencer para aqueles que acham que não vale a pena lutar. Desejo que você aceite que existem realidades que não podem ser modificadas e que existem outras que, só saindo do local da reclamação, poderá mudar.” A ideia de felicidade “no caminho”, não somente no destino, está presente neste trecho, lembrando que o primeiro passo para a felicidade é fazer boas escolhas, inclusive, acalmar a alma diante de desafios que não serão vencidos e de outros pelos quais não vale a pena lutar. Saber escolher onde colocar as melhores energias e atenção, nosso precioso tempo e motivação, são passos muito importantes rumo a felicidade. Por vezes, a melhor escolha para a felicidade é parar de discutir, de reclamar e talvez sair daquela cena, para então permitir o início de outra.
A psicóloga argentina segue na mensagem dizendo “deixe o ‘eu não posso’ e reconheça o ‘eu não quero’. Desejo que você ouça a sua verdade, e entenda-a, com plena consciência de que é apenas a sua verdade, não a do outro.” A intenção é mostrar que a felicidade pode estar no caminho, quando somos capazes de ver e enfrentar a verdade sempre, reconhecer aquilo que não estamos dispostos a fazer e deixando de culpar os outros. A verdade também precisa ser priorizada para que não venhamos a ter dificuldades pelas suposições do que os outros pensam, ou estejam fazendo. Para fazermos da felicidade o caminho, precisamos deixar de estabelecer verdades sobre os outros, dentre outros motivos, porque pode-se estar interpretando equivocadamente vários sinais.
“Que você se exponha ao que teme, porque é a única maneira de superar o medo.” segue a mensagem de Mirta Medici, lembrando que quando enfrentamos e superamos nossos medos a sensação é muito boa e nos aproxima mais da felicidade. Os medos são os maiores adversários na busca de nossos objetivos e em especial no alcance da felicidade. Se expor aos medos, enfrentar e superar gera encorajamento, empoderamento e enorme satisfação.
Medici lembra que é muito importante que aprendamos a tolerar o que ela chama de “pontos negros” dos outros, pois cada um de nós tem os seus e se não tolerarmos estas dificuldades dos outros, perdemos a possibilidade de reivindicar melhorias, mudanças e alternativas. “Não se condene por estar errado. Você não é todo-poderoso. Cresça, onde e quando quiser.” diz Mirta, lembrando que felicidade também é entender que somos falhos, que podemos errar e que podemos seguir em frente, crescer, independente das dificuldades que temos passado. “Não desejo que 2020 traga felicidade. Eu desejo que você seja feliz, seja qual for a realidade que você tem que viver.” finaliza a mensagem.
Espero que esta tenha sido uma boa reflexão para os amigos leitores e finalizo reforçando que depende somente de nós, deixarmos que a felicidade seja o caminho, não a meta.
Um abraço e até a próxima!

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