Depois de um dia inteiro de trabalho, na
empresa ou em home office, a maioria das pessoas quer chegar em casa e relaxar.
As estatísticas mostram que a campanha fique em casa aumentou exponencialmente a
audiência de canais de TV aberta, bem como o número de assinaturas e acessos a
canais de TV e streaming como a Netflix por exemplo, bem como aumentou o número
de horas que já era elevado, no Instagram, Facebook, Whatsapp, jogos digitais,
dentre outros… Antes que alguém entenda que eu tenho algo contra quem tem estes
hábitos, deixe-me dizer que o lazer é fundamental para a criatividade, saúde
mental e renovação das energias.
Quando faço a provocação do título (chega
de desculpas), é para lembrar que para quem tem tempo para ficar em frente a TV
ou na internet não poderia faltar tempo para aprender um idioma, fazer um
curso, assistir uma palestra/live, obter uma nova competência, aprofundar
habilidades profissionais... O mesmo vale para quem pensa em compartilhar seu
conhecimento e experiência escrevendo um artigo, criando um blog, gravando
vídeo.
É importante saber que algumas pessoas
que admiramos pelos hábitos pessoais ou sucesso profissional acima da média,
relaxam aprendendo. Thomas Corley é um dos pesquisadores que estuda os
hábitos de pessoas bastante prósperas financeiramente e um dos resultados
importantes é que estas pessoas praticamente não assistem TV e dedicam uma boa parte do seu tempo
à leitura e à busca de novos conhecimentos. Estas pessoas tem hábito de
aproveitar todos os momentos possíveis para aprender.
Michale Simmons, fundador da Empact, uma
empresa que se dedica a ajudar as pessoas a superar a pobreza mental e
financeira para viver com
paixão, propósito e prosperidade, desenvolvendo o melhor potencial para suas
vidas, também estuda os hábitos das pessoas que são mais admiradas pelo que
conseguem fazer tanto no campo pessoal, quanto profissional. Dentre outros
conceitos, Simmons criou a “regra das
5 horas”, cujo conceito é simples, pois não importa o quanto são ocupadas, as pessoas de
sucesso pessoal e profissional gastam pelo menos 1 hora por dia, ou 5 horas por
semana aprendendo e fazem isso por boa parte da vida. É como outros aspectos da
vida, e até comparável aos flocos de neve que vão se acumulando até gerar uma “avalanche”
de efeitos positivos na vida.
A primeira atitude deve ser o abandono das
desculpas, e a primeira delas é "não
tenho tempo", pois francamente, sabemos que não é verdade. A disciplina de
escolher algumas coisas para serem substituídas por 60 minutos por dia , para
aprender coisas novas, podendo ser divididos em dois tempos de 30 minutos ou
três de 20, não pode ser muito difícil. Depois disso, é preciso
refletir sobre o quê está aprendendo. Anotar as boas ideias, pensamentos
e insights que surgem enquanto estou aprendendo, num arquivo, caderno, ou post-its,
é uma prática que tenho, para que mais tarde, ou outro dia fazer o
encaminhamento com mais tempo e atenção.
Tente ao máximo colocar as boas ideias em
prática, pois não
adianta pensar “fora da caixa” e guardar as ideias, pois novos
conhecimentos surgem a partir da experiência. Experimentando é que se vê o que
funciona, o que não funciona e o que pode funcionar a partir de novas reflexões
em cima desse novo processo. Quem pensa que não tem tempo, ao iniciar esta
prática logo encontrará tempo disponível, sabendo usar melhor o seu próprio tempo
com mais inteligência, obtendo maiores retornos em todas as suas atividades. Quem
inicia esta prática relata que logo se dá conta que gradativamente fica mais
fácil aprender novas habilidades, o que é essencial, pois o capital intelectual
se sobrepõe ao capital financeiro.
Finalizo com a frase de Benjamin Franklin "investir em conhecimento rende sempre os melhores juros".
Um
abraço e até a próxima!
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