quinta-feira, 12 de agosto de 2021

O que se vê do seu negócio

 


                Embora se sabe cada vez mais que a aparência dos negócios são fundamentais para o aumento da confiança nos produtos, sejam eles bens ou serviços e para a imagem mental que os clientes tem de cada negócio. Ao circular pelas cidades e também pela internet é visível que muitos ainda ignoram o fato da fachada física ou virtual são os grandes outdoors de qualquer negócio.

                Como é que alguém pode cuidar tão mal dos fatores de atração daquilo que o sustenta, a sua e outras famílias? É a pergunta que me faço toda a vez que me deparo com uma empresa cujo pátio e a frente acumula lixo, sucata e sujeira, e/ou cuja fachada está desgastada com a pintura vencida, desbotada, pichada, descascando, revestimento soltando, iluminação queimada, fraca ou desligada, e/ou ainda, vitrine mal organizada, escura, ou com muito reflexo externo. Quando as empresas cuidam tão mal do que é deles e do que deveria atrair clientes que garantissem a sobrevivência do negócio, a desconfiança sobre a forma como vão cuidar do que é dos clientes é inevitável, causando afastamento e baixa do valor percebido pelo que oferecem.

                A força do conjunto do que é visto de cada negócio é o que garante uma boa lembrança, cria imagem da marca e gera conceito na mente das pessoas que se deseja atrair e influenciar. Os aspectos visuais da empresa, que tem um forte impacto na imagem mental criada nos públicos, devem ser planejados e conservados cuidadosamente para garantir a atração e a satisfação de quem compra bens ou serviços neste lugar ou desta marca.

                Mesmo que os bens ou serviços sejam bons e que tenham a confiança de parte dos clientes, é normal que muitos se constranjam ao serem vistos como clientes de negócios que possuem aparência e imagem mental fragilizada. Antes mesmo de conhecer os atendentes, os bens e serviços ofertados, a visibilidade, o tamanho, o estilo arquitetônico, as cores, a conservação da pintura, das aberturas e dos materiais de acabamento, assim como a comunicação visual externa, as vitrines, projetam uma imagem e criam conceitos na mente das pessoas, sejam elas clientes, formadores de opinião ou futuros clientes alvo. Quando bem planejados e cuidados, estes elementos são tão ou mais marcantes do que as melhores mídias para o público alvo.

                Além dos aspectos de conservação, o que se vê do seu negócio constrói conceitos mentais desejáveis ou não, que vão desde o sofisticado ou popular, conservador ou jovem, a marca alegre, inovadora e de sucesso ou triste, até ao decadente que oferta produtos de baixa qualidade e ultrapassados. Pesquisas nesta área indicam que as empresas devem alterar a fachada e a apresentação pelo menos a cada 3 anos, buscando a atenção de quem passa pelas imediações, ou pelo site garantindo a satisfação e o orgulho de quem prestigia o negócio.

                Quando os clientes novos passam a ser menos frequentes, os clientes antigos vão se afastando aos poucos e as dificuldades começam a ser vistas no caixa, é preciso avaliar se não é o caso de sair do comodismo e promover uma grande limpeza, organização, identificação, seguidas de melhorias na fachada, vitrine, expositores, iluminação e pintura. É preciso avaliar constantemente os aspectos visuais, que não podem ter sua importância minimizada.

                Especialmente quem tem um mercado mais restrito, percebe a concorrência cada vez mais acirrada e por isso, a apresentação tanto externa quanto interna bem desenvolvida pode significar uma substancial vantagem competitiva, pois são elementos que determinam não apenas a capacidade de atrair novos clientes, mas também são fatores relevantes para reter os consumidores atuais, valorizar a marca e as pessoas que lá trabalham.

                Um abraço e até a próxima!

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