Embora se sabe cada
vez mais que a aparência dos negócios são fundamentais para o aumento da
confiança nos produtos, sejam eles bens ou serviços e para a imagem mental que
os clientes tem de cada negócio. Ao circular pelas cidades e também pela
internet é visível que muitos ainda ignoram o fato da fachada física ou virtual
são os grandes outdoors de qualquer negócio.
Como é que alguém
pode cuidar tão mal dos fatores de atração daquilo que o sustenta, a sua e
outras famílias? É a pergunta que me faço toda a vez que me deparo com uma
empresa cujo pátio e a frente acumula lixo, sucata e sujeira, e/ou cuja fachada
está desgastada com a pintura vencida, desbotada, pichada, descascando, revestimento
soltando, iluminação queimada, fraca ou desligada, e/ou ainda, vitrine mal
organizada, escura, ou com muito reflexo externo. Quando as empresas cuidam tão
mal do que é deles e do que deveria atrair clientes que garantissem a
sobrevivência do negócio, a desconfiança sobre a forma como vão cuidar do que é
dos clientes é inevitável, causando afastamento e baixa do valor percebido pelo
que oferecem.
A força do
conjunto do que é visto de cada negócio é o que garante uma boa lembrança, cria
imagem da marca e gera conceito na mente das pessoas que se deseja atrair e
influenciar. Os aspectos visuais
da empresa, que tem um forte impacto na imagem mental criada nos públicos, devem
ser planejados e conservados cuidadosamente para garantir a atração e a
satisfação de quem compra bens ou serviços neste lugar ou desta marca.
Mesmo
que os bens ou serviços sejam bons e que tenham a confiança de parte dos
clientes, é normal que muitos se constranjam ao serem vistos como clientes de
negócios que possuem aparência e imagem mental fragilizada. Antes mesmo de
conhecer os atendentes, os bens e serviços ofertados, a visibilidade, o tamanho,
o estilo arquitetônico, as cores, a conservação da pintura, das aberturas e dos
materiais de acabamento, assim como a comunicação visual externa, as vitrines,
projetam uma imagem e criam conceitos na mente das pessoas, sejam elas clientes,
formadores de opinião ou futuros clientes alvo. Quando bem planejados e
cuidados, estes elementos são tão ou mais marcantes do que as melhores mídias
para o público alvo.
Além
dos aspectos de conservação, o que se vê do seu negócio constrói conceitos mentais
desejáveis ou não, que vão desde o sofisticado ou popular, conservador ou
jovem, a marca alegre, inovadora e de sucesso ou triste, até ao decadente que
oferta produtos de baixa qualidade e ultrapassados. Pesquisas nesta área
indicam que as empresas devem alterar a fachada e a apresentação pelo menos a
cada 3 anos, buscando a atenção de quem passa pelas imediações, ou pelo site garantindo
a satisfação e o orgulho de quem prestigia o negócio.
Quando
os clientes novos passam a ser menos frequentes, os clientes antigos vão se
afastando aos poucos e as dificuldades começam a ser vistas no caixa, é preciso
avaliar se não é o caso de sair do comodismo e promover uma grande limpeza,
organização, identificação, seguidas de melhorias na fachada, vitrine,
expositores, iluminação e pintura. É preciso avaliar constantemente os aspectos
visuais, que não podem ter sua importância minimizada.
Especialmente
quem tem um mercado mais restrito, percebe a concorrência cada vez mais acirrada
e por isso, a apresentação tanto externa quanto interna bem desenvolvida pode
significar uma substancial vantagem competitiva, pois são elementos que
determinam não apenas a capacidade de atrair novos clientes, mas também são
fatores relevantes para reter os consumidores atuais, valorizar a marca e as
pessoas que lá trabalham.
Um abraço e até a
próxima!
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