A
inovação finalmente entrou na pauta de governos, políticas públicas e na “moda”
no Brasil e já pode-se ver resultados com a melhora da posição no ranking do
Índice Global de Inovação, onde o país ainda tem muito a avançar. Os Estados do
Rio Grande do Sul e Santa Catarina demoraram para criar programas estruturantes
de inovação, mas já aparecem como o 5º e o 6º, Estados respectivamente, com
mais inovação no país.
Globalmente
os países mais inovadores são Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido,
Holanda, Dinamarca, Finlândia, Singapura, Alemanha, Israel e Coreia do Sul. Entender como chegaram ao topo da lista é
fundamental e um ponto em comum em todos os casos é o estímulo à criatividade e
o desafio ao aprimoramento da inteligência dos envolvidos. Nestes países,
criatividade e inovação está envolvida com a cultura, com a forma de agir de
pessoas e organizações, há muitos anos.
"Criatividade não é um talento. É uma forma de agir",
conforme a frase célebre de John Cleese. Sabe-se
que o QI (Quociente de Inteligência) não é garantia de um trabalho de sucesso,
nem de prosperidade, que são influenciados mais pela criatividade, do que pela inteligência. Gênios reconhecidos pela
sua criatividade são capazes de reunir elementos aparentemente contraditórios
de forma incomum e inesperada. A análise mostra que apesar de cada um ter seu
estilo e seu método Wolfgang Amadeus Mozart, Albert Einstein e Pablo Picasso, tinham
características em comum para expressar a criatividade em suas respectivas
artes. Mais do que inteligência e criatividade, ao ler suas biografias, fica
claro que eles tinham a determinação necessária para dominar suas áreas, o que
fez toda a diferença na vida e na obra de cada um.
Determinação
é um fator que aparece com muita frequência nas pesquisas sobre sucesso pessoal
e profissional, especialmente ligados a inovação e criatividade. Determinação pode
ser muitas vezes tão ou mais importante que o talento pessoal para determinada
atividade. É bastante comum os casos de pessoas muito talentosas, que ao não
seguir aperfeiçoando suas competências, tem carreiras curtas e são superados
por outros com mais determinação.
Os gênios,
do passado e do presente, podem ser analisados e reconhecidos pela
perseverança, concentração e foco absoluto naquilo que eles querem fazer de
melhor. Dedicação acima da média parece ser pré-requisito ao status de gênio numa
profissão, arte, esporte, função, ou posição. Einstein, por exemplo, tinha
uma inteligência altíssima, mas diversos indicativos mostram que ele amava e
era obcecado em buscar a sua teoria da relatividade, estando sempre curioso e
disposto a estudar ideias novas e radicais.
Criatividade
e inovação são alcançadas com determinação, dedicação, esforços em longos
períodos focados naquilo em que se acredita. Também é preciso ter a coragem
suficiente para abraçar o desconhecido, abrindo novos caminhos e formas de
pensar. A disposição para arriscar-se, deixar o conforto da forma de fazer e
pensar é fator chave para ações criativas e inovadoras. O ápice de uma carreira
dificilmente é alcançado sem risco e sem lidar com o que ainda não conhece.
Arriscar
mais para ter melhores resultados está presente nas ações dos que são
considerados gênios da criatividade e inovação ao longo da história como Einstein,
Mozart, Picasso, dentre outros, que valorizaram seus processos de trabalho,
tanto quanto os resultados, pois viam os obstáculos para aprender, criar, inventar
e fazer algo além, como oportunidades para conseguir progredir mais a cada dia. Uma
declaração conhecida de Einstein é "Eu não tenho nenhum talento especial.
Sou apenas alguém profundamente curioso." Outra revelação foi feita por Mozart
quando disse que as pessoas pensam que era fácil para ele, mas que no entanto,
ele dedicava-se muito mais tempo numa composição do que todos os demais músicos
que ele conhecia.
Determinação
e curiosidade são componentes que acompanham os gênios da inovação e criatividade,
há séculos. Vamos aprender com eles.
Um abraço e até a próxima!
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