Em meio as comemorações do Dia do Trabalhador, as análises
sobre o futuro do trabalho também tiveram o seu espaço, e vale compartilhar algumas
reflexões com os amigos. Algumas profissões em fase de declínio e morrendo, enquanto surgem novas
profissões faz parte do ciclo da humanidade. Então, o que mais podemos observar
no futuro do trabalho?
Um número cada vez maior de pessoas está se
demitindo de seus empregos e gerando novas atividades com renda para si e
geração de novos empregos. As relações de trabalho estão se modificando e algumas,
se automatizando. As funções que não exigem muito das
habilidades humanas, tendem a ser substituídas por robôs. E estas situações não
deveriam causar medo em ninguém, nem grupos, nem classes. Este movimento deve
liberar mais pessoas para trabalhos criativos e mais inteligentes. É um ciclo
que se repete ao longo da história, vejam: começou na agricultura, foi para a
indústria, depois para a prestação de serviços e para a digitalização, e ao que
tudo indica a robotização e automatização farão a grande transformação das
relações de trabalho. Os trabalhadores terão atividades com menos riscos de
acidentes, mais seguras, menos insalubres, mais inteligentes, mais criativas, e
assim, mais qualidade de vida.
As habilidades são sempre realocadas para manter, e se possível
aumentar, a competitividade no mercado de trabalho. Por este motivo as
habilidades necessárias aos trabalhadores são reavaliadas conforme as
transformações da tecnologia vão gerando mais impacto nas organizações. De
outra forma podemos dizer que os robôs não vão competir com os humanos em vagas
de empregos, pois novas vagas dependentes das habilidades humanas serão e
precisam ser criadas para que a tecnologia faça o que se espera.
As vagas
de trabalho na tecnologia da informação e engenharias como ciber segurança,
internet das coisas, inteligência artificial, computação em nuvem, novos
materiais, novos produtos, novos processos, condutores de processos
robotizados, pesquisadores de engenharia e tecnologia, e outras nesta linha seguirão
crescendo forte. Por outro lado, a remuneração média não deve mudar muito nos
próximos anos, enquanto a transparência salarial, a flexibilidade nos horários
e locais de trabalho podem ter mudanças mais rápidas.
As
habilidades e competências leves, chamadas soft skills como a criatividade,
resiliência, capacidade de se reinventar e inteligência emocional seguem
aumentando de importância nas carreiras e serão cada vez mais requisitadas no
mercado.
Estima-se
para o Brasil, a necessidade de requalificação de mais de 6 milhões de trabalhadores
ao ano, para manter os empregos e a competitividade das empresas. No sul do
Brasil, quase 50% das vagas de trabalho formal estão na indústria e se prevê um
aumento nas vagas neste setor.
Com as
novas gerações Millennials e Geração Z assumindo mais funções de liderança, a
hierarquia vai perdendo a importância. Ambientes de trabalho em que todos
conversam com todos, independente dos cargos na organização, serão cada vez
mais frequentes. Estas gerações são desapegadas de alguns dogmas do mundo do
trabalho, como as 8 horas fixas por dia, local fixo de trabalho, preferindo
modelos híbridos de horários, locais, remuneração, etc., que devem ser cada vez
mais frequentes neste e nos próximos anos.
Ambientes
de trabalho mais aconchegantes, customizados com o jeito de cada grupo que os
ocupa vão contribuir cada vez mais com a atração e a retenção dos talentos.
Você, sua organização estão se preparando para o futuro do trabalho? Espero que
esta reflexão tenha contribuído.
Um abraço
e até a próxima!
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