sábado, 17 de novembro de 2018

Acabou


Olá Pessoal! Estou passando para pedir para os amigos leitores que auxiliem no “aviso” aos que não se deram conta que a campanha eleitoral 2018 foi concluída! Parece engraçado, mas é triste. Ouço e leio gente que votou em diferentes propostas que segue com posições e discursos inflamados como se a campanha eleitoral para executivos e legislativos federal e estadual ainda estivesse andando.
É fato que poucos conhecem os bastidores das campanhas e as estratégias de cada partido, coligação e candidato. Todavia, já vivemos o suficiente para saber que uma boa parte do que se levanta de temas, suspeitas, suposições, é criada a partir das estratégias dos partidos para atacar os adversários que apresentam alguma ameaça de vitória. Um dos muitos exemplos pode ser visto na campanha de Marina Silva, que há 4 anos estava em 3º lugar, próxima do 2º turno da corrida presidencial, quando os adversários começaram a levantar barbaridades sobre a sua vida. Neste ano, sem chances de vitória, nada foi apresentado em desabono da candidata. É uma prática nefasta, pois ao mobilizar sentimentos de aversão aos adversários nos mais engajados e mais sensíveis aos argumentos, forma-se uma massa que segue atacando segmentos, classes, grupos, atividades, mesmo depois que a campanha acabou, quando os políticos já costuram acordos incluindo aqueles que até a pouco eram adversários. é um efeito colateral que pouco contribui com a sociedade.
Tem muita gente que perdeu amigos, profissionais e empresários que perderam clientes, pessoas que perderam a isenção e a neutralidade de seus conselhos e afazeres por extrapolar alguns limites do bom senso e do respeito a diversidade de pensamento. A estes e antes que outros sigam o mesmo caminho é preciso lembrar que muito daquilo que vê-se e ouve-se foi criação de fatos, argumentos e situações para a campanha, de construção e de destruição de imagem dos candidatos dependendo do  adversário. Não é de bom senso que concluída a campanha, iniciada a nova temporada de negociações e acordos entre candidatos e partidos, quando já se vê antes ferrenhos adversários agora se aliando, que alguns membros da “torcida” sigam brigando com amigos, colegas, familiares e outros que não compartilharam a mesma intenção de voto.
Eu gostaria muito que a campanha eleitoral tivesse mais ética, que os políticos fossem mais honestos em suas propostas e falas, apresentando o que fariam caso fossem eleitos, ao invés de dedicarem-se tanto a destruição das imagens dos adversários e criação de cenários ilusórios. Mas enquanto isto não é possível, a população que com o seu trabalho árduo gera os impostos que bancam tantos privilégios, precisa entender que passada a campanha, devemos nos concentrar em desenvolver a vida e os negócios, pois ninguém fará por nós.
Precisamos reestruturar o País, os Estados, entidades públicas e privadas, nossas empresas, nossas vidas para uma nova realidade interna e também externa. É lamentável que ao invés de nos concentrarmos no que é preciso fazer, sigamos ouvindo e vendo pessoas até próximas, que se mantém acreditando, discursando e propagando informações, opiniões e notícias criadas somente para a campanha eleitoral. A campanha acabou, gente! Quem perdeu e segue perdendo tempo, energia, amigos, admiradores, são aqueles que propagam e aqueles que discutem crenças, dúvidas, sentimentos, ameaças, cenários criados somente para efeitos de campanha, de muito mau gosto e iniciativa.
Com a situação caótica da economia, das finanças públicas, as campanhas ao invés de focar nas oportunidades e propostas de melhorias, na ânsia de vencer, ignoraram os pontos positivos, destacaram os pontos negativos e criaram ameaças, gerando outro efeito colateral, que é a baixa estima com o lugar onde se vive e até mesmo a baixa estima por quem vive aqui. Não é assim que se salva um Estado ou País, pois esta será novamente uma tarefa deste povo trabalhador e persistente. Para auxiliar é preciso olhar para frente, entendo que a única fonte de recursos para solução dos problemas do país são os impostos gerados pelo trabalho de cada um de nós, que quando bem utilizados proporcionam mais saúde, educação, justiça e infraestrutura.      
Um abraço e até a próxima!

Um comentário:

  1. Graças a Deus que acabou, agora o pessoal das campanhas poderia realmente voltar a trabalhar e fazer algo mais útil com o tempo que gastavam tentando convencer os outros =P

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