Convido os amigos leitores a refletir novamente sobre os hábitos,
lembrando que eles determinam nossas vidas. Você também conhece pessoas que têm
muito potencial, mas têm um ou mais hábitos que atrapalham e até anulam o seu
desenvolvimento, não é mesmo?
Fases
de luto, tristeza, perdas pessoais e profissionais são parte da vida, do
processo de cura e de superação individual. Sentir pena de si mesmo aprisiona e
é preciso deixar as situações passarem e seguir em frente. Para seguir a vida é
fundamental dar-se conta de que apenas cada um de nós tem o controle da sua
vida. Quando alguém fica furioso ou triste com outro, ou com um grupo, está
dando a aquelas pessoas o poder sobre os sentimentos e acontecimentos da sua vida.
Vejam
que as pessoas fortes não tem medo de mudanças. Aceitam a mudança, mesmo sem
todas as garantias de que tudo dará certo ao final. Quem evita a mudança gera
uma barreira para melhorar sua vida. O
hábito de permanecer na chamada zona de conforto é tentador e afasta muitas
pessoas de aproveitar o melhor da sua vida.
Tenha o hábito de focar no que você pode controlar, naquilo que está ao
seu alcance, mesmo que com muito esforço. Focar no que não se pode controlar,
no que não pode ser mudado ou só pode ser mudado por forças externas e
distantes causa angústia, frustração, desânimo, desperdiça recursos, tempo e
energia.
Evite a preocupação de agradar a todos. Ninguém tem controle dos
sentimentos dos outros. Cada pessoa tem uma visão própria do mundo e de como
gostaria que as coisas fossem. Ao tentar agradar a todos, haverá frustração e
desânimo.
Fortaleça o hábito de correr riscos calculados, pois viver e
principalmente evoluir envolve alguns riscos. O maior risco é não fazer nada,
enquanto o mundo e o tempo avançam. O hábito de avaliar os cenários, as
possibilidades, e planejar os próximos movimentos antes de tomar decisões
importantes dá segurança ao correr riscos calculados. Propor-se a fazer
escolhas onde há mais a ganhar do que a perder ajuda a construir o hábito de
correr riscos calculados.
Aprender com o passado é saudável e é uma das poucas funções do que já
passou, pois viver no passado, remoendo o que viu, ouviu, sentiu, é perda de
tempo, de energia e de vida, pois o tempo não volta. Pessoas fortes não cometem
os mesmos erros repetidamente. Não há problema em errar, que é algo até
saudável e esperado para quem tenta mudar para melhor e transformar. Se
comprometer em não repetir os mesmos erros é um hábito que leva ao sucesso. As
falhas são sintomas de quem está tentando, e precisam ser entendidas como um
momento, inclusive de aprendizagem, porém, nunca de uma história.
As comparações podem ser perigosas, muitas vezes. As redes sociais
potencializaram o acesso a parte do que acontece na vida de muita gente,
empresas, instituições, cidades, etc. Querer para sua vida, instituição ou
cidade o que acontece com outras nem sempre é justo e possível. Quem quer para
si o sucesso alheio pode se frustrar e magoar outras pessoas. Um bom hábito é
se inspirar em pessoas boas, bem sucedidas e admiráveis, sem comparar-se. As
competências e os caminhos de cada um são diferentes e muitas vezes não sabemos
dos sacrifícios de cada caminhada.
Pessoas fortes não têm medo de ficar sozinhas e nem pensam que o mundo
lhes deve algo. Ninguém faz nada sozinho, mas vez por outra é preciso silêncio
para pensar grande. As situações injustas estão por toda a parte e na vida de
todos. Nem todo o esforço é recompensado, e precisamos seguir em frente.
Tudo o que tem valor envolve planejamento, dedicação e constância. O
dinamismo da tecnologia faz lembrar das coisas imediatas, porém, muitas vezes
são miragens de quem não percebeu o que
foi preciso fazer para chegar lá. Uma biografia, um grande projeto, uma
iniciativa sólida, precisa de bons hábitos de quem está envolvido.
Um abraço e até a próxima!
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