Compartilho hoje alguns
pensamentos da sabedoria oriental, resgatados e contextualizados em publicações
ocidentais mais recentes.
Inicio pela lembrança de que todos
devemos descobrir seu propósito na vida, determinando qual o motivo o faz
acordar com mais energia e determinação todas as manhãs. Quem ainda está
buscando identificar este propósito, deve escolher algo que se alinhe com os
seus pontos fortes e necessidades do mundo, pois é isso que dá sentido à vida.
Ter claro o propósito na vida, o que os japoneses chamam de Ikigay, é sinal de
sabedoria.
O que não gostamos e não podemos
mudar, precisamos simplesmente deixar. É sábio reconhecer que há algumas coisas que estão
fora do nosso controle e mesmo assim pode ficar tudo bem. O que não gostamos
devemos deixar para trás, deixar de lado ou passar, para concentrar-nos naquilo
que podemos mudar, que vale a pena e contribui com o nosso propósito.
Encontrar a
paz na imperfeição também é um sinal de sabedoria. É preciso reconhecer que nada
na vida é perfeito, incluindo você, eu e os outros. Em vez de lutar pela
perfeição, ou desejar perfeição naquilo que nos rodeia, é preciso encontrar
alegria nas imperfeições que tornam cada vida e cada lugar, únicos.
Outra
atitude sábia é preservar a dignidade nos tempos e momentos difíceis. É preciso
mostrar maturidade emocional e autocontrole, mesmo diante dos desafios que
parecem mais difíceis. Independente das situações, é preciso lembrar de ser
paciente, resiliente e compreensivo.
Não se
comparar com os outros também é sinal de sabedoria. Cada um de nós tem uma
linha do tempo diferente e um caminho único. Ao invés de comparações com os
outros, é mais importante se concentrar no próprio progresso em busca do
propósito na vida.
É preciso
buscar constantemente melhorias em todas as áreas da vida. Mesmo as pequenas
mudanças, que somente cada um de nós percebe, podem prosperar e gerar um
impacto muito positivo ao longo do tempo.
Ainda cabe
lembrar aquele ditado popular que diz que “quando o aluno estiver pronto, o
professor aparecerá”. É uma forma de pensar sobre como agir na condução dos
processos e das outras pessoas. “Ninguém reconhece o que você faz, até deixar
de fazer”, é outra lembrança frequente da sabedoria popular.
Algumas das
frases de Rumi, pensador persa, retratam uma parte desta reflexão: “Ontem eu
era inteligente e queria mudar o mundo. Hoje sou sábio e estou mudando a mim
mesmo.” E também “A inspiração que você procura já
está dentro de você. Fique em silêncio e escute.”
Espero que
os amigos leitores possam fazer uma boa reflexão com estas contribuições.
Um abraço e
até a próxima!
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