quarta-feira, 25 de abril de 2012

Falar menos de guerra cambial e agir mais pela produtividade

Compartilho nesta semana uma frase de Madre Teresa de Calcutá “Se eu olhar para as massas, nunca entrarei em ação. Mas se eu olhar para cada pessoa, entrarei em ação.” Refletindo sobre a frase, o que vem a mente é o quanto se deixa de fazer, pensando que não vale a pena, ou que não dará resultado, avaliando-se a situação do todo, mas ao avaliar individualmente e entendermos que podemos melhorar a condição de alguns, nossas ações poderão valer muito!
Falar menos de guerra cambial e agir mais pela produtividade
                O editorial de política e economia brasileira do renomado jornal de economia Financial Times destacou neste mês uma proposta no mínimo sensata, ou seja, de que Brasília deveria se queixar menos de guerra cambial internacional e falar e agir mais sobre guerras de produtividade. Deixando a política de lado, amigos leitores, será mesmo que alguém acredita que algum país rico vai deixar de salvar sua economia com ajustes cambiais porque o Brasil não está gostando?
Tudo o que lemos e ouvimos nos últimos tempos é de que devemos decidir nossos destinos e não esperar que os outros o façam, e/ou colocar as culpas do que não gostamos do que acontece conosco, nos outros. Precisamos todos e sempre, assumir a responsabilidade pelas nossas vidas, pelos nossos negócios, nossos municípios, Estado, País. Acreditando nisso, a guerra que o Brasil precisa é pela produtividade! Ao invés de queixas sobre o que os outros fazem para sobreviverem e de discutirmos formas de remuneração do dinheiro, entendo que precisamos de um pacto por um desenvolvimento brasileiro sustentável, no qual o trabalho, a produção, a inovação, a tecnologia, sejam os geradores de resultados, dignidade e qualidade de vida.

Avaliação do atendimento dos serviços de gastronomia
Seguindo na apresentação de alguns resultados de pesquisas sobre os serviços de gastronomia da região, escrevo hoje sobre uma pesquisa que procurou identificar a percepção do cliente sobre o atendimento dos estabelecimentos da região das missões. A pesquisa realizada por mim e pela consultora Michele Ghellar, também da Referenda Consultoria, foi publicada de forma mais completa no SIMPEP 2012, evento da Universidade Estadual Paulista.
Os resultados apresentaram informações importantes para que os empreendedores do setor entendam melhor a percepção dos freqüentadores dos seus estabelecimentos, como o fato de 51,65% dos entrevistados considerarem bom, o atendimento recebido nos restaurantes que costumam freqüentar, o que entendemos por um índice baixo e que precisa de um conjunto de ações dos empreendedores, para aumentar. Outra informação que merece maior destaque é a afirmação de 33,33% dos entrevistados dizendo que consumiriam mais produtos se fossem melhor atendidos. A informação deixa claro que a melhoria no atendimento pode aumentar o consumo e conseqüentemente, o faturamento do estabelecimento. Por outro lado, 71,50% dos entrevistados afirmam que deixam de freqüentar um restaurante em razão do mau atendimento. Vemos portanto que a comida, a bebida, o ambiente, a comunicação e outros, atraem os freqüentadores, mas é o atendimento que mantém, ou afasta os mesmos, proporcionando maior ou menor desempenho no negócio.
Saber como se comportam seus clientes, entendendo melhor os fatos que os levam a freqüentar o seu estabelecimento, ou seus concorrentes, bem como saber quais fatores fazem com que os clientes se sintam satisfeitos, inclusive a ponto de indicar o seu estabelecimento, às pessoas de suas relações, contribuirá significativamente na elaboração de estratégias de manutenção de clientes bem como de atração de novos. Isso tudo, influencia fortemente nos resultados financeiros dos negócios da gastronomia e valem os investimentos na qualificação das equipes e na gestão!

Leia mais em: www.gestaonegociosecia.blogspot.com e também no ClicRBS – Blogs parceiros – Gestão Negócios & Cia.

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