terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Relacionamento das equipes


Nesta semana sugiro a frase de T. Harv Eker “Quem quer manter o jardim bonito não guarda um canto para as ervas daninhas”, para refletirmos sobre nossos pensamentos e atitudes no nosso dia-a-dia.

A preocupação em ter equipes se relacionando melhor e se desenvolvendo para buscar junto com os gestores a maior prosperidade, está cada vez mais presente nas organizações dos mais diversos setores, porte e origens. A boa gestão dos conflitos, a melhora do clima organizacional, a manutenção dos talentos do grupo, a atração de novos talentos são motivos de sobra para buscarmos continuamente entender aos nossos grupos e desenvolver ações em favor da melhoria dos relacionamentos internos.
O ambiente, a família e tudo o que rodeia o indivíduo, conforme Reis et al (2005) interfere em sua maneira de ser e este indivíduo vai, pouco a pouco, desenvolvendo habilidades próprias, valores e crenças que passam a determinar sua forma de ver e interpretar o mundo. Desta forma, para gerir uma equipe precisamos compreender as pessoas de forma completa e desenvolver ações que levem em conta o colega de trabalho em todas as suas dimensões.
O respeitado autor Idalberto Chiavenato (2009) afirma que “cada pessoa é um fenômeno multidimensional sujeito às influências de uma enormidade de variáveis ambientais.” Assim, para buscar a melhoria dos relacionamentos nas organizações é fundamental que todos entendam o conjunto de influencias que entusiasmam ou desmotivam, envolvem, comprometem ou não, as pessoas de sua equipe, para que a gestão desenvolva um conjunto de ações para que todos produzam dentro das suas melhores condições.
O pensador Octavio Paz por Angeles Arrien lembra que “o que movimenta o universo é a interação, a atração e a repulsão entre diversidades. Pluralidade é vida, uniformidade é morte. Ao suprimir diferenças e peculiaridades, ao eliminar diferentes civilizações e culturas, o progresso enfraquece a vida e favorece a morte.” E quantas vezes vemos gestores querendo que todos ao seu redor pensem e ajam de forma idêntica? A médio e longo prazos esta postura leva a organização a decadência, uma vez que é a diversidade de ações e pensamentos que gera inteligência, produtividade e prosperidade. Pode não ser muito cômodo conviver com quem pensa e age diferente, mas é a comodidade, a rotina que acaba com os relacionamentos, com organizações e com a competitividade. Respeitar as diferenças de uma equipe e saber alocar as atividades aos colegas com a melhor aptidão para aquela exigência, está entre as melhores e mais importantes habilidades que um líder deve ter e desenvolver nos seus liderados.
O líder, na condução da equipe, deve desenvolver para si e proporcionar o desenvolvimento em seus liderados, da competência interpessoal. Ao contrário do que alguém poderia pensar, a competência interpessoal não é um dom ou talento inato da personalidade, e sim é uma capacidade que se pode desenvolver por meio de aprendizagem de cada pessoa, com leituras, atividades de auto-conhecimento, atividades vivenciais, mudanças de hábitos diários, mudanças na forma de pensar e de agir consigo mesmo e com os outros.
Desenvolva a sua competência interpessoal e de sua equipe e aproxime-se mais da prosperidade desejada para 2013 e para o futuro de seus negócios.

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