Uma das muitas funções do líder é influenciar os liderados na busca pelos
objetivos coletivos. Acredito que de uma ou outra forma todos estamos
acostumados com este conceito, inclusive como definição de liderança. A partir do entendimento de que a
força do líder vem dos seus seguidores, o conceito faz ainda mais sentido. A
dúvida de muitos é como conquistar os seguidores continuamente, para que juntos
possam atender aos propósitos organizacionais e os objetivos por eles traçados.

Se pesquisa, escreve, reescreve
bastante sobre liderança, assim como muitos líderes tem procurado aprimorar
suas habilidades e competências para liderar melhor, enquanto outros acreditam
que já sabem o que precisam saber. Muitos líderes acreditam que influenciar na
forma de pensar e de agir das pessoas de suas equipes é difícil, demora muito e
consome muito tempo. Por este e outros motivos, muitos tem dificuldade de
confiar tarefas e delegar, o que os transforma em líderes centralizadores, o
que é um vício da função e atrapalha o bom desempenho de líderes e liderados,
reduzindo os resultados de suas organizações.
Estudos do psicólogo Martin
Seligman, mostram que um líder pode contribuir de maneira efetiva com um
colaborador pessimista ao mostrar a luz no fim do túnel ou mudar as relações de
trabalho, tendo atitudes positivas e exemplares neste aspecto. Fica evidenciado
que para isso não é necessário um esforço de meses, pois em questão de horas
podem ser observados ganhos significativos.
O Gallup Leadership Institute
(GLI), da Universidade de Nebraska, Estados Unidos tem divulgado pesquisas que
mostram como influenciar as equipe de maneira eficiente, que evidenciam a
necessidade de criar momentos de
mudanças que se transformam em marcos nas conquistas de uma equipe dentro de
uma organização. Entendido isso é preciso avaliar como criar estes momentos
de mudanças. Quem busca praticar uma liderança coaching, sabe e
sente que muitos e bons momentos de mudanças são aqueles em que o líder coach
conversa frente a frente com seu liderado, de forma positiva, inspiradora, apontando
para o aprendizado, mesmo quando as coisas não saem da forma prevista. Estes
momentos de coaching auxiliam no refinamento, a qualificação e o aprimoramento
contínuo dos processos mentais e das estratégias criadas para gerar resultados.
Conforme já comentamos em outro
texto, para liderar bem é preciso conhecer-se bem, assim como conhecer bem os
liderados. Com isso o feedback precisa ser frequente e ter a permissão de ambas
as partes para ser aberto e franco. Quando há uma situação negativa a ser trabalhada,
o que é inevitável para a função de liderança, o líder coach deve focar nas
novas opções de ações e estimular a entender as falhas como aprendizado pessoal
e organizacional. Nas situações positivas o foco deve ser as estratégias que foram
criadas para alcançar os objetivos e gerar o sucesso esperado.
Conforme escreve Deepak Chopra,
dentre outros pesquisadores, dentro de cada um de nós existe uma parte a ser
descoberta, que tem o poder de nos ensinar, treinar, guiar para que alcancemos
força, criatividade, brilho e felicidade. É preciso imaginar que tudo o que
desejamos está ao nosso alcance, esperando ser reconhecido, ouvido e abraçado. Conforme
já dizia Maslow, nossas habilidades não são pacientes e clamam por serem
utilizadas. Quando ignoradas, atrofiadas, elas pode atrapalhar nossas vidas,
destruir nossas relações, minar nosso espírito e nos afastar de nossos sonhos.
O líder precisa influenciar os
profissionais de suas equipes a serem tudo aquilo que eles podem ser, a partir
do propósito da organização. Esta atitude contribui com o desenvolvimento
individual e organizacional e com uma das principais funções do líder que é
formar outros líderes para contribuírem com o desenvolvimento da organização. A
influência do líder, seja em exemplos, em atitudes, em conselhos individuais ou
coletivos, determinará direta e indiretamente a forma de agir de cada indivíduo
numa organização.
Um abraço e até a
próxima!