É curioso como as
pessoas gostam de falar da crise e como tudo está tão difícil, mas cá entre nós
que lemos, estudamos e nos informamos: já sabíamos há mais tempo o que iria ocorrer,
não é mesmo? Infelizmente, muitos não se prepararam, mesmo entendendo e sabendo
dos cenários futuros. Quem se preparou sabe que não vai crescer sem esforço
neste e no próximo ano, pois o que ameniza as crises macroeconômicas é o fato
de haverem vários avisos antes de chegarem, permitindo preparação e montagem de
estratégias, com planejamento e correção de erros que eram relevados durante a
bonança.

- Maior eficácia -
Cada
ação nossa e da equipe deve produzir algum resultado e é preciso saber qual é.
Nas dificuldades é preciso aproveitar toda a energia existente, fazendo valer
todos os esforços, sem desespero, sem desleixo, sem retrabalho, com foco e
concentração.
- Buscar mais eficiência – As energias, o dinheiro, os recursos e o tempo devem ser gastos da melhor forma possível, sem desperdiçar nada. É preciso deixar de fazer tudo que não tem um motivo forte para ser realizado. Não se distraia e não distraia a sua equipe para manterem-se no foco da busca pelos resultados.
- Ter uma estratégia – É preciso ter um plano detalhado e bem
pensado e se não há, faça logo! Quem não tem estratégia e não tem planejamento,
perde um tanto da razão ao culpar a crise pelos resultados negativos. Quem não
sabe para onde ir, sempre perde muito tempo, recursos e energia quando aparecem
mudanças nos cenários. Sem estratégia bem definida e sem plano, é mais sorte que juízo!
- Ter uma boa equipe – Quanto mais difícil o cenário, melhor
precisa ser a estratégia, as informações, o método e as pessoas. Uma boa
estratégia com gente incapaz de executá-las, ou sem as habilidades necessárias
para negociar, atender e obter o melhor das pessoas, tende ao efeito nulo. É preciso ter gente boa ao seu
lado, ou você e as outras lideranças vão cansar, perder o vigor e a clareza
mental, não rendendo o que poderiam e o que precisariam. Caso faltem peças na
sua equipe, este é um bom momento para contratar, considerando as dispensas e
trocas de equipes que estão ocorrendo em outras organizações. Também é um bom
momento para livrar-se dos pessimistas, dos que atendem mal e fazem pouco do
que você pede, com mau humor. É preciso cuidar tanto do clima organizacional,
quanto do caixa.
- Saber executar bem – Parece fácil, mas executar bem é um dos
desafios mais difíceis. É preciso além da estratégia, um alinhamento, com um bom
método que garanta a cooperação efetiva entre as diversas áreas.
- Olhar os resultados de perto – Você tem a mão indicadores que permitem
avaliar constantemente todos os pontos importantes da organização? Se não há, construa-as
imediatamente! Havendo, busque agilidade para mudar os rumos assim que os
indicadores mostrarem uma tendência diferente e quando perceber casos em que a insistência não funciona mais.
- Inove – Quando a maioria se
encolhe é muito mais fácil se promover e se destacar. O momento é para inovar e
arriscar. Inovação e um pouco de risco não faz mal a ninguém, e motiva a todos!
Quem é bom não deve ter medo da crise, pois estes costumam ser os
melhores momentos para os bons ganharem mercado e oportunidades mais rápido. Os
anos mais difíceis são ótimos os bons se diferenciarem naturalmente, saindo mais
fortes e mais valiosos para o próximo momento.
Desejando sucesso, um abraço e até a próxima!