quarta-feira, 1 de julho de 2015

Atitudes positivas X Carreira

                Escrevo hoje com o intuito de provocar os amigos leitores para uma reflexão sobre a atitude com que vão ao trabalho. Nos momentos de recessão, mais do que nunca as organizações precisam de gente com atitude positiva, criativa e inovadora para otimizar os processos, melhorar suas estratégias e fazer a diferença obtendo resultados fundamentais nestes momentos. No entanto, não são as atitudes positivas que mais temos visto por onde andamos. Muitos esforços empresariais com investimento em desenvolvimento tecnológico e aprimoramento dos processos, não funcionam em todo o seu potencial, pela falta de atitudes positivas de seus profissionais, por vezes prejudicando o desempenho de equipes inteiras.
            Um profissional que apesar de ser competente e cheio de talento, se expresa muitas vezes dizendo que não vai dar certo, ou que parece enrolar bastante, reclamando de tudo e ainda ficando de mau humor, mesmo diante dificuldades que parecem irrelevantes, poderá ser a opção, numa escolha para a lista de recisões, num corte de custos, pois atitudes  negativas como estas, geralmente são capazes de contaminar a muitos numa equipe e por vezes a todos.
            Pergunte-se sempre se está indo ao trabalho com a atitude mais positiva que poderia. Eu sei que nem sempre é possível, mas quem acredita que uma pessoa com uma atitude negativa vai conseguir fazer um trabalho excelente? Profissionais com atitude negativa costumam ter “braço curto” e também serem o braço curto da organização. Ou seja, são aqueles que muitas vezes dizem que não é possível, que não tem tempo, que não priorizam o que é mais importante, que reclamam muito e se consideram vítimas do ambiente de trabalho.
            Diante de uma crise as pessoas com atitude negativa é que devem ser “cortadas”, lembrando que contrata-se pelas competências, mas demite-se pelas atitudes. O melhor desta situação é que as atitudes são totalmente mutáveis, ou seja, é possível mudar o comportamento de forma rápida e várias vezes. Quem não está bem deve procurar ter uma atitude diferente, pensando em pontos positivos, projetando o futuro e avaliando como pode trazer os valores e as competências para o seu ambiente de trabalho. Para aqueles que não tiverem como mudar, o melhor é pedir para sair para não atrapalhar o restante da equipe. Quem fica enrolando os outros e se enrolando por não aceitar esta condição em si próprio, acaba por não perceber que abrir mão de alguma situação atual pode auxiliar na abertura de outras portas mais a frente. Em determinados momentos sair da zona de conforto e sentir medo do inesperado se torna um fator motivacional e ajuda a enxergar novos caminhos para um futuro melhor, com mais qualidade de vida.
            Os profissionais com atitude desalinhadas com o que se espera e deseja devem ser observados de perto. Existem muitas pessoas com atitudes negativas que são muito competentes e sabem como fazer a diferença no time. Nesse caso, a saída é planejar e tentar engajar a equipe toda para auxiliar o colega a mudar este ponto. Porém, se nem assim as coisas funcionarem, infelizmente, é preciso promover esta pessoa ao mercado. Claro que não se deve demitir um profissional de uma hora para outra. Tudo deve ser feito a partir de várias tentativas de acertar, de feedbacks, de forma bem avaliada e planejada para que seja um processo positivo para todos. No fundo, essa pessoa pode ser importante em um ou mais momentos no futuro e por este e outros motivos, é importante não fecharmos portas e não destruirmos pontes que podem voltar a ligar as partes novamente.
            Em todas as situações há pontos positivos e negativos. O copo meio vazio, também está meio cheio e você pode escolher qual vai valorizar, em cada momento da sua vida.

               Aproveito para desejar atitudes cada vez mais positivas, desejando sucesso, um abraço e até a próxima! 

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