Ouvindo relatos de
procedimentos de determinada organização em relação aos seus colaboradores,
procurei algumas leituras que auxiliassem no entendimento da cultura que se
instalou naquele lugar. Não encontrei nada que pudesse entender de forma clara
o inexplicável comportamento de determinados gestores. Por outro lado,
encontrei um livro do psicólogo
sul-africano Peter Froust "Emoções Tóxicas no Trabalho", da Editora
Futura e dentre outros, uma matéria da HSM Management – Brasil, sobre empresas
que buscaram serem mais contagiantes do que contagiosas.

Percebe-se
que a vantagem competitiva é maior para as organizações que aproveitam e
ampliam a energia intelectual, emocional e o comprometimento de sua força de
trabalho. Frost afirma que criar ou ignorar o sofrimento humano diminui
significativamente essas vantagens. Para ele, secar as lágrimas de uma pessoa
pode ser tão importante quanto fechar um contrato.
Algumas
das organizações na lista da Você S.A. das “Melhores empresas para se
trabalhar” podem ser bons exemplos de como manter boas relações entre as
pessoas no trabalho. Cuidar dos colaboradores está no DNA do Laboratório Sabin (9º
do ranking) onde as empresárias relatam em entrevista a HSM Management Brasil,
que buscam vínculos emocionais com os colaboradores e um ambiente que favorece
o relacionamento, mostrando com excelentes resultados financeiros que é o
melhor caminho para a eficiência e eficácia. Os gestores são preparados para
falar a verdade, mesmo quando alguém deve ser desligado, mas com amor, assumindo
seu papel de líderes e deixando de lado questões pessoais. No Sabin, cuidar do
colaborador e ajudá-lo no desenvolvimento de sua carreira não é só
responsabilidade dele, mas também da empresa, onde há premiações que estimulam
a estabilidade no emprego e a fidelidade dos funcionários. Em média, a empresa
investe 18% de seu faturamento na área de gestão de pessoas, com benefícios,
programa de participação nos lucros, capacitação e treinamento, apostando
ainda, em práticas voltadas para a qualidade de vida. Com o passar do tempo,
foram colhidos resultados como a redução de 28% para 12% seu turnover, aumento
de 365% no faturamento e 400% no número de clientes em 6 anos, registrando satisfação
recorde de 99,83% dos clientes atendidos em 62 unidades de atendimento.
Quem
dirige transformando uma organização em tóxica e contagiosa, precisa ser
removido deste posto seja pelas pessoas ao seu redor que ao se manterem caladas
fazem tão mal quanto o referido dirigente, seja pela sociedade, o mercado que vai
se afastando desta organização rejeitando quem cuida tão mal das pessoas e das
suas relações.
Cuidar bem de quem
está contigo é um investimento para que eles possam desenvolver e manter o seu
negócio, levando você para o lugar que deseja.
Um abraço e até a próxima.
Artigo bastante interessante, que levanta um aspecto central quando olhamos para as organizacoes do sec.XXI: o lugar do colaborador interno, visto ainda como algo descartavel, de uso efemero e secundario. Por isso e que os Gestores passam a vida a arremessar-lhes pedras sem fim. Artigo actual e oportuno. Gostaria de continuar a ler algo relacionado com a tematica de organizacoes toxicas.
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