quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Se quer conhecer alguém, dê a ele poder!

Certamente muitos amigos já ouviram esta máxima, principalmente quando se refere a alguém que “troca os pés pelas mãos” na condução de uma organização. Lamentavelmente algumas pessoas são tão fascinadas pelo poder que determinados cargos ou funções que geram maior visibilidade proporcionam, que cometem absurdos para alcançar e principalmente para manter-se no poder. Refiro-me aqueles desprezíveis seres que buscam amizades para tirar delas algo que lhes dê status e mais poder, e quando o interesse muda, dispensam, traem, sacrificam, sem qualquer constrangimento, considerando-as meras ferramentas para alcançar o que desejavam. Os mais ardilosos agem sem chamar muito atenção, usando argumentos que não correspondem com a realidade e principalmente, as pessoas ao seu redor, para disfarçar suas traições, humilhações alheias e interesses próprios. É quando o uso do poder recebido se torna doentio, prejudicando a organização e principalmente as pessoas sob a sua influência.

Estes maus líderes são pessoas que dependem do poder como seu corpo depende do oxigênio para viver. Apenas o fato de imaginar-se substituído, lhes tira a noção mínima de bom senso e convívio, inclusive organizacional e familiar. Com o passar do tempo, o poder passa a ser exercido de forma cada vez mais doentia e situações como ameaçar os subordinados, por exemplo, que no início eram veladas, passam a ser cada vez evidentes. Para este mau líder, semear dúvidas, alimentar discórdia, esconder e manipular informações é a forma que encontra para manter-se, porque poucos conseguem aceitar e entender como ele está naquele lugar. A prática de gerar dependência nos seguidores mais fracos ou desinformados, é uma das características mais evidentes de um líder fraco e mal intencionado. O líder doentio geralmente é um mau gestor que não tem competência para conduzir adequadamente a organização e busca culpa nos outros. Estas pessoas para manterem-se diante da sua própria insegurança precisam criar cenários para vingar-se e tirar para longe de si aqueles que eventualmente possam deixar amostra a sua fraqueza e a verdadeira face por traz da máscara que o mantém no poder a qualquer custo.
Aos de boa índole, conscientes, responsáveis e fortes sugiro que identifiquem o mau líder (quem ainda não o fez) e busquem livrar-se dele! Se não o fizer, você, seus colegas, sua família correm riscos de serem as próximas vítimas, e ainda sua organização pode entrar em dificuldades mais sérias como a própria mente doentia daquele que busca tornar os fracos e/ou pouco críticos seus dependentes, dispensando sempre aqueles que não se iludem com suas sandices.
Algumas pessoas alcançam postos de destaque de maneira muito árdua, com muito estudo, depois de muitos anos provando o seu trabalho. Outros parecem obter de maneira muito mais fácil, sem as prerrogativas para ocupar o cargo, com pouca formação, pouco trabalho, talvez muitas artimanhas para compensar e precisam entender que aí que reside a dificuldade de muitos entenderem como chegou lá. Todavia, independentemente de como e onde se chegou, é preciso ser agradecido com o que se recebeu! Respeitar, ser gentil, ético e cordial com quem se convive é o mínimo que se pode fazer para agradecer o que se conseguiu, o posto que ocupa. Lamentavelmente há aqueles, felizmente poucos, que ao invés de serem agradecidos pelo que conseguiram, usam tão mal com o poder que recebem, que agem como se a organização fosse o quintal da sua casa, utilizando os recursos de todos e as pessoas com quem trabalha como se fossem seus brinquedos prediletos.
Uma ótima semana a todos, principalmente a quem utiliza para o bem, os talentos que recebe!

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