segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Somos o que sentimos


        Assim como há quem diga que fisicamente somos o que comemos, é possível dizer que psicologicamente somos o que sentimos. O que pensamos e sentimos é tão forte que podemos mudar nossa própria biologia, a partir do que pensamos e sentimos, como é o caso das doenças psicossomáticas, ou ainda, questões de gênero.
        Nosso corpo, nossa saúde, nossas atitudes e ações estão ligadas diretamente aos pensamentos que criamos, sendo constantemente modificados por eles. Nossos pensamentos por sua vez, são determinados por nossos sentimentos em relação as mais diferentes passagens de nossa vida. Em outras palavras, os sentimentos determinam os pensamentos e estes as ações e a saúde mental e física.
        A qualidade dos pensamentos, baseados no amor, na coragem, no bem, na paz, ou então na dor, no medo, tem mais impacto do que pensamos. As ondas de pensamentos produzem efeitos completamente diferentes no corpo e na mente, como é o caso dos surtos de depressão, que baixa a imunidade, oportunizando o surgimento de outras doenças, assim como a paixão, que parece fortalecer em muito as pessoas. A alegria e a realização nos mantém saudáveis, fortalecem e prolongam a vida.
        Dizem os pesquisadores, que relembrar situações estressantes, que não passam de um “fio de pensamento”, porém, liberam hormônios destrutivos como as situações de estresse. É possível ver que quem está deprimido por uma perda de emprego, ou de uma paixão, por exemplo, pode estender os efeitos negativos por todas as partes do seu corpo. Por outro lado, quando a pessoa muda o foco de atenção e a origem de seus pensamentos, oportunizando sentimentos de amor, paz, bem querer... tudo pode mudar ao seu redor. 
Como está nosso corpo hoje, em parte é resultado do que pensamos ontem e os pensamentos, resultados de como nos sentimos hoje. Se queremos melhorar aspectos físicos e mentais, precisamos primeiro, mudar para melhor nossos pensamentos.
        A Psicanalista, Mestre, Simone Demolinari afirma que “Emoções positivas como gratidão, bondade e amor estimulam a produção de uma substância chamada oxitocina. À medida que ela é absorvida pelo nosso organismo nossos vasos sanguíneos dilatam, o que propicia a diminuição da tensão arterial. Conclusão, quem produz oxitocina com frequência tem menos chances de desenvolver doenças cardíacas. Este é apenas um de inúmeros exemplos que temos conhecimento.” Ela afirma também, que por outro lado, “Emoções negativas como raiva, medo e ansiedade podem estimular a produção de cortisol, elemento químico do estresse, que faz com que o corpo entre num estado de alerta como se estivesse correndo risco de morte ou precisasse lutar ou fugir. Como tal ameaça não existe, a química acaba sendo absorvida pelo organismo passando de remédio para veneno.” Ou seja, rapidamente chega-se a conclusão que ou você abre seu coração agora, ou algum cardiologista o fará por você! Brincadeiras de mau gosto a parte, precisamos aumentar o foco nas boas perspectivas e reduzir o foco naquilo que não gostamos.
Estamos num período longo de recessão e estagnação, com repetição de alertas para o risco de depressão econômica. A pior face desta situação é o foco dos assuntos, nas reuniões, rodas de conversas, mídia, testemunhos, que ficam ao redor do negativismo, das falas e notícias ruins, daquilo que não funciona, das frustrações, pois esperamos que o próximo período seja melhor, mas as melhorias não se apresentam. Este tipo de reação individual, que se multiplica rapidamente, viraliza, não só faz mal para a economia e sociedade, que paralisa e recua em todos os empreendimentos e investimentos, mas faz muito mal aos indivíduos afetando a saúde física e mental.
Precisamos abrir pensamentos, melhorar os sentimentos e focar nas coisas boas, caso desejarmos ter algum futuro com possibilidade de prosperidade para nossas vidas, nossos filhos e nossos negócios.
        Um abraço e até a próxima!

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