sexta-feira, 13 de maio de 2022

Quem “se paga” na equipe?




Uma das maneiras de avaliar o desempenho profissional é analisar quem “se paga” ou quem “não se paga” na equipe, incluindo você mesmo/a. Além dos gestores, também os profissionais podem envolver esta análise nas suas avaliações individuais. Será que você gera lucro, ou só gera despesas?

Nem sempre é uma conta fácil, e o mais objetivo é partir de quanto a pessoa custa por ano, considerando, salários, encargos sociais, férias, benefícios, presentes e confraternizações, vale-alimentação, planos de saúde, equipamentos e móveis utilizados, bem como a energia e a limpeza dos ambientes, dentre outros, incluindo eventuais custos com quebras e acidentes com equipamentos e utensílios. Com estes números já se tem a parte da conta que representa a despesa. Outra parte da conta deve estimar a receita gerada, buscando mensurar os resultados positivos para chegar próximo da contribuição individual com a receita. A primeira conclusão é que quem gerou mais receita que despesa, “se pagou”, e quem gerou mais despesa que receita, “não se pagou”. 

Acredito que todos os trabalhadores, independente do nível hierárquico gostariam de estar no grupo dos que “se pagam”. Mesmo que não seja tão fácil estabelecer a conta da contribuição para a receita em determinadas funções, recomendo esta reflexão para todos. Numa organização há diferentes formas de contribuir com os resultados positivos, onde alguns devem atrair e captar clientes, outros têm a função de vender, outros de criar, de produzir, inovar e buscar melhorias, outros de evitar desperdícios, reduzir custos, manter o patrimônio, e assim por diante. 

Para entender se o profissional “se paga” ou “não se paga” penso que a primeira ação é saber quanto custa. Depois encontrar formas de mensurar quanto de receita, ou redução de custos, mesmo que de longo prazo, tem ação direta do seu trabalho. Me parece que a reflexão e os cálculos sobre este processo tende deixar todos, sejam trabalhadores, apoiadores, gestores, ou sócios com um melhor entendimento sobre os resultados individuais e coletivos. Com este entendimento, mais colegas tendem a contribuir para a busca do melhor resultado.

Os resultados positivos não podem ser percebidos como “sorte”, assim como os resultados negativos não devem ser entendidos como “azar”, para nenhum profissional ou empresa. O principal objetivo é melhorar o entendimento de que os resultados individuais e coletivos da organização precisa ser parte da cultura da organização. Cada pessoa na organização precisa saber o que se espera dela, ou seja, qual deve ser a participação para a busca dos resultados positivos. Testar novos métodos, buscar novas soluções, chamar a responsabilidade, ser uma referência na organização, buscar novas formas de alavancar o crescimento, gerar insights para o portfólio são algumas das características dos profissionais que geram resultados positivos. 

        Para finalizar a reflexão de quem é sócio ou gestor de uma organização sobre quem “se paga” e quem “não se paga”, deixo a sugestão para avaliar o quanto leva em conta este critério para contratar, manter e definir a remuneração da equipe. E para quem integra equipes, sugiro refletir se o que está esperando e querendo da organização é compatível com o que está entregando. 

        Pense nisso! Um abraço, e até a próxima!   

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